domingo, 30 de novembro de 2014
CEUMAR
Moro desde 2009 em Amsterdam e adoro a cidade, onde posso ver gente de todo lugar, ouvir as mais diversas línguas e dialetos na rua, andar de bicicleta, aprender com uma nova cultura.
Gosto de fazer amigos, de viajar, tenho paixão por gente, mas gosto de ficar quieta no meu canto, às vezes.
Antes de me mudar morei 14 anos em São Paulo, onde produzi 4 discos e pude experimentar grandes momentos de vida e música.
Nesta época (1997) eu comecei a criar meu primeiro álbum – Dindinha – com a parceria de Zeca Baleiro e Tata Fernandes e o disco chegou em fins de 99 /2000.
Em 2003 chegou sempreviva!, o primeiro disco com músicas minhas (eu tinha uma certa timidez para mostrá-las).
Em 2005 foi a vez de Achou! com o parceiro e amigo Dante Ozzetti. Muito especial ter feito parte deste projeto!
Em 2006 encontrei o amor da vida (o músico Ben Mendes) e foi ele quem me incentivou a gravar um cd autoral. Produziu comigo Meu Nome (2009) e gravamos “ao vivo” em São Paulo, com convidados.
Neste período comecei a preparar minha mudança para os Países Baixos, pois acreditei que seria uma boa experiência de vida e música.
Na Holanda eu trabalhei com um trio e com eles gravei outro cd “ao vivo” - Live in Amsterdam ( 2010).
SILENCIA (2014) é o sexto álbum e revela momentos desta fase de reflexão e descobertas pessoais e espirituais. Também gravado “ao vivo” só que desta vez em estúdio, produzido pelo cellista francês Vincent Ségal.
É com imensa alegria que os convido a fazer esta viagem comigo através das histórias que abraço e onde abrigo a minha voz!
CEUMAR, agosto de 2014
sábado, 29 de novembro de 2014
Fest Aruanda divulga selecionados e filme de Alceu Valença está na programação
A organização do 9º Festival Aruanda do Audiovisual Brasileiro divulgou hoje a os curtas-metragens selecionados para participar da sua mostra competitiva. Um total de 12 vídeos, sendo quatro deles paraibanos.
O festival que acontecerá de 11 a 17 de dezembro, no CinEspaço do Mag Shopping também contará com oito longas inéditos em sua programação, sendo um deles “A Luneta do Tempo”, do cantor, compositor e agora diretor de cinema Alceu Valença.
Alceu virá à abertura do evento para prestigiar a participação de seu filme, e será homenageado pela Fundação Espaço Cultural (Funesc) com o Troféu Pedra Bonita. O diretor também participará de um debate no dia 12, que terá como tema a crítica de cinema na Paraíba, além do seu longa-metragem.
Confira os curtas selecionados para participar da mostra competitiva :
Nua por dentro do couro – Lucas Sá (MA)
Batchan – Gabriel Carneiro (SP)
A hora azul- Giovani Barros (RJ)
Multidões – Camila Vieira (CE)
A Queima – Diego Benevides (PB)
Malha – Paulo Roberto (PB)
Ilha – Ismael Moura (PB)
Amigo Anônimo- Fábio Batista (SE)
Capela – Ramon Batista (PB)
O clube – Allan Ribeiro (RJ)
Preto ou branco! – Alison Zago (SP)
Los Rosales – Daniel Ferreira (MG)
ClickPB
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
José Umberto lança “Revoada”
O filme “Revoada”, longa-metragem de José Umberto Dias. O filme conta a história de vingança dos cangaceiros após a morte do líder Lampião. No elenco, estão nomes como Jackson Costa, Analu Tavares, Aldri Anunciação, Gil Tavares e Nelito Reis.
O filme é resultado da pesquisa de mais de 20 anos realizada por Zé Umberto sobre o cangaço. O filme acompanha os dias subsequentes à emboscada que matou Lampião, quando o grupo, revoltado com o trágico acontecimento, decide partir para uma vingança alucinada. O dilema é se entregar ao governo ou lutar. Perseguido pela polícia, o grupo vive uma série de conflitos. A fuga, através das pedras, é caracterizada pela tensão, amizade, resistência, violência, sonhos, amor e medo da morte no período do crepúsculo do cangaço.
O cineasta José Umberto Dias fez seu primeiro longa de ficção “O Anjo Negro”, em 1972. Ao longo dos anos 70 produziu filmes documentais em super-8. Entre 1976 e 1977 foi coordenador da Imagem e do Som da Fundação Cultural do Estado da Bahia. Nos anos 80 e 90 realizou vários vídeos documentais para a TVE-Bahia/Irdeb, dentre os quais “Monte Santo - O Caminho da Santa Cruza”, “Salvador em Película - Um Século de Memória”, “Memória em Película - A Bahia e o Estado Novo”, “A Capoeiragem na Bahia” e “O Povo do Carnaval”.
José Umberto Dias é também crítico de cinema, ensaísta, ator, roteirista, escritor, dramaturgo e poeta. Em 1984 escreveu e dirigiu o espetáculo teatral O Beijo Final. Em 2005 foi contemplado com o prêmio de estímulo à produção cinematográfica de baixo orçamento do Ministério da Cultura para a realização do longa “Revoada”.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Daqui a pouquinho, às 19h, o Espaço Pasargada será palco para o lançamento da revista Poesia e Cia – edição “As boas letras do Sertão”. A publicação tem incentivo do Goveno de Pernambuco, através do Funcultura, e traz “causos” contados por Bráulio Tavares e Jessier Quirino, artigo de Ésio Rafael sobre Ariano Suassuna, resenha de Maria Alice Amorim sobre Liêdo Maranhão, além de entrevistas com o poeta e cantador Adiel Luna.
Maurino Araújo
Maurino Araújo é um caso único da arte brasileira. Considerado por muitos como um expressionista barroco, é um artista emocionalmente contemporâneo dos mestres escultores mineiros do século XVIII.
Maunino nasceu na cidade mineira de Rio Casca no dia 28 de maio de 1943, como membro de uma família que, segundo ele, fazia de tudo: “Nós plantávamos, fazíamos nossas casas, nossos utensílios e tudo o mais necessário”, diz. Autodidata, foi operário, servente de pedreiro, ajudante de balcão e contador em obras. Sob a influência de seus avós, que eram ceramistas, Maurino começou a trabalhar com o barro. Ainda criança, mudou-se para o Paraná. Distante do barro começou a desenhar; na escola que freqüentou no Paraná a professora mandava-o desenhar no quadro-negro, fascinada com o talento precoce do aluno.
Maurino por Sérgio Coelho (2000)
Nos anos 60 o artista descobriu a madeira e logo foi influenciado pelo estilo barroco; no barro não encontrava a firmeza que buscava. Maurino estudou durante seis anos em um seminário franciscano em São João del-Rei-MG e foi ali que conheceu as obras do Aleijadinho. Encantado pela obra do mestre passou a estudá-las minuciosamente. Das expressões ao corte da madeira, nada escapou da sua visão. A impressão foi tanta que ficou gravada em sua mente durante todos esses anos, deixando em suas obras leves resquícios dessa poderosa influência. Em 1965 Maurino se transfere para a capital Belo Horizonte.
Somente em 1970 Maurino passou a se dedicar exclusivamente à sua arte. Como muitos outros artistas brasileiros, começou mostrando suas obras em uma feira de artesanato na belíssima Praça da Liberdade em Belo Horizonte. Gradativamente foi ganhando notoriedade entre os críticos e apreciadores de arte popular. Sem preocupações com estilos ou classificações acadêmicas seu trabalho começa a “ganhar” o Brasil e o mundo. No final da década de 70 sua obra dá uma reviravolta ao conhecer a África. “... ali parece que algo dentro de mim acorda, se rompe e começo a me entender melhor...”, diz o artista. Hoje é fácil saber o que esse “acordar” fez com a obra de Maurino, basta ver seus trabalhos, neles, a África se expressa em cada corte da madeira.
Maurino Araújo, Cabeça de Rei, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Galeria Errol Flynn, Belo Horizonte-MG.
Maurino Araújo, Cabeça de Rei, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Galeria Errol Flynn, Belo Horizonte-MG.
Maurino Araújo, Cabeça de guerreiro, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Galeria Errol Flynn, Belo Horizonte-MG.
Sob a influência do tempo em que passou no seminário, a obra de Maurino é formada em sua maioria por esculturas sacras. Com o desencanto que se apoderou dele, Maurino deixou o seminário e passou a se dedicar somente à sua arte. O tema sacro, segundo ele, não foi escolha, mas imposição do próprio espírito. De enormes blocos de madeira Maurino fazia surgir Santanas, Franciscanos, Cristos e Madonas, esculpidos e encarnados com um processo criado pelo próprio artista: cêra, cola branca, tinta xadrez e até querosene para acentuar o envelhecimento das peças. As cores são escuras e sombrias. Maurino até hoje trabalha preferencialmente com o cedro, utilizando-se do formão e da grosa para retirar da madeira pesados blocos esculturais. Começando como distração, a escultura tornou-se gradativamente a expressão do seu íntimo e uma necessidade do seu espírito. É possível notar em sua obra uma intensa expressão de sofrimento. O corte rápido e preciso confere um tom dramático, aos agrupamentos de figuras. "Não nego que o sofrimento estampado na face dos meus santos seja o sofrimento da própria humanidade. Nas classes humildes, as pessoas são mais próximas, sentem e sofrem juntas uma dor que se torna comum", diz o artista.
Maurino Araújo, Agonia de Sao Francisco, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Casa das Artes Galeria, Sao Paulo-SP.
Maurino Araújo, N.S. da Coenceiçao, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Sorai Carls/ Evandro Carneiro Leiloes.
Maurino Araújo, N.S. da Coenceiçao, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Sorai Carls/ Evandro Carneiro Leiloes.
Maurino Araújo, Santana, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Galeria Errol Flynn, Belo Horizonte-MG.
Maurino Araújo, Santa, madeira policromada. Reproduçao fotográfica Fundaçao Cultural Palmares, Brasília-DF.
Ao longo destes anos, Maurino expôs seus trabalhos em inúmeras exposições individuais e coletivas pelo mundo e recebeu vários prêmios como: Prêmio Legião Brasileira de Assistência; Destaque nas Artes, promoção Diário Associados (1976); Melhor do Ano, no setor de artes, promoção Diário Associados (1981). Participou da XV BISP (1979); V SAP de BH (1982); I Salão de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, Palácio das Artes, BH (1984).
Maurino Araújo, Nossa Senhora Auxiliadora, madeira policromada. Reprodução fotográfica Palacio dos Leilões, Belo Horizonte, MG.
Maurino tem suas obras em vários museus e coleções particulares pelo mundo. Suas peças são muito valorizadas no mercado da arte, as quais podem ser adquiridas em diversas galerias brasileiras ou diretamente com o artista.
Contato com Maurino:
Rua Joana Angélica, 931, Bairro 1º de Maio
31810-390, Belo Horizonte-MG
Tel: (31) 3437-7627
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Anadeje Morais perpetua a tradição do guerreiro Leão Devorador
A vida de Anadeje Morais se confunde com a trajetória do guerreiro Leão Devorador, do qual participa desde os 5 anos, incentivada pela mãe. Ela cresceu com o folguedo e perpetua o legado da Mestra Vitória e de José Tenório, idealizadores do guerreiro da Chã de Jaqueira. O trabalho persistente pela preservação do saber e da tradição popular foi reconhecido pelo Conselho Estadual da Cultura, que a escolheu como Mestra do Patrimônio Vivo de Alagoas.
O grupo de dona Anadeje conta com 30 participantes de diferentes faixas etárias, dos 10 aos 70 anos, misturando experiência de várias gerações. “Tudo começou como brincadeira, pois quando criança, não conseguimos perceber a grandiosidade do guerreiro. Hoje ele representa para mim um dos fatores mais importantes na minha vida, sinto-me realizada em cada apresentação, que são únicas”, disse a mestra Anadeje, traduzindo a grandeza de fazer parte da cultura popular.
Ela conta que as apresentações do folguedo se fortalecem no período entre agosto, quando se comemora o Dia do Folclore, e dezembro, com as festas de final de ano.
O Guerreiro Leão Devorador foi fundado em 1988 pelos mestres Vitória e José Tenório. Após o falecimento da mestra Vitória, sua filha, Anadeje, herdou o conhecimento e a disposição de repassá-lo às novas gerações, mantendo viva a tradição. Por isso, tornou-se Mestra do Patrimônio Vivo, que lhe garante 1,5 salário mínimo mensal para que fortaleça a transmissão do conhecimento.
“Com a chegada desse incentivo, poderei continuar com o guerreiro. Estava ficando difícil, pensei várias vezes em desistir, mas com o primeiro pagamento, providenciarei novas roupas e restaurarei as representações”, conta a mestra.
O guerreiro tem como característica a representação das igrejas nos chapéus dos brincantes e como principais personagens, o Índio Peri, a Lira, as Estrelas de Ouro e do Norte, reis e rainhas. Estes são alguns dos personagens marcantes do guerreiro, que se apresenta sob o comando do mestre e sua espada, dando movimento aos chapéus em forma de igreja enfeitados com fitas de cores diversas.
A indumentária é carregada de espelhos, miçangas, brilho, lantejoulas e cores. Os homens usam calções e meias brancas longas, imitando as roupas dos nobres e reis da corte e as mulheres usam vestidos com acessórios referentes a seus personagens.
Logo depois da reza do divino, no meio do espetáculo, acontece a luta de espadas entre os guerreiros. Este embate envolve sempre mestre e os embaixadores contra outros personagens como o Índio Peri. Tem pirueta, cambalhota e toda ação de uma boa luta de espadas.
domingo, 23 de novembro de 2014
CARLOS MOURA
Começou a carreira em Maceió, nos anos 1970, tocando em matinês com o grupo "Os bárbaros". Mais tarde, integrou o grupo "Vento", no qual passou a compor e cantar suas próprias canções. Em 1980, mudou- se para o Rio de Janeiro e iniciou carreira solo, com forte influência regional, gravando o LP "Reviravolta", do qual se destacou a canção "Minha Sereia". Em 1983, lançou, pelo selo Lança, o LP "Água de Cheiro", no qual gravou as músicas "Cometa Mambembe", "Embolada", "Rota", "Estelar", "Rubi na luz quente", "O trio elétrico e a multidão", "Asa delta", "Água de cheiro", "Brilho e Grandeza", "Mal" e "Choro Matuto". Em 1987, gravou, pelo selo Recarey, seu quarto disco de carreira, "Uma Noite No Café Nice", no qual constaram as músicas "Autumn leaves", "My away
New York, New York", "My melancholic baby", "Chá com torradas", "Adios", "Besame Mucho","Esta tarde vi llover", "Olha", "Pede a ela", "Nada mais", "Meu bem querer", "Vitoriosa" e "Chora coração". Durante a carreira, realizou apresentações em programas de televisão como Som Brasil e Fantástico (TV Globo); Empório Brasileiro (BAND); e Jô Soares Onze e Meia (SBT). Também apresentou-se ao lado de figuras como Dominguinhos, Genival Lacerda, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo. Nos anos 1990, fez uma série de shows pelo Canadá.
sábado, 22 de novembro de 2014
Com incentivo do Funcultura, o Museu da Abolição inaugura neste sábado (22), às 15h, uma ludoteca, no Recife, com uma programação para lá especial, que inclui: jogos, oficinas de contação de histórias e de penteadosafro, além de apresentações culturais do grupo de Ogans e bailarinos do balé afro Majê Mole. E o que é melhor: o acesso é gratuito.
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Woodstock pernambucano
Começa nesta sexta (21), mais uma edição do “Woodstock pernambucano”! É o festival Macuca Jazz & amp Improviso 2014, que levará cultura popular, jazz, rock e experimentalismo à Fazenda da Macuca, na Zona Rural de Correntes. Em sua 10ª edição, o festival tem o incentivo do Governo de Pernambuco, através do Funcultura e oferecerá ao público shows, cortejos, recitais de poesia, entre outras atividades, até o domingo (23).
Entre as 16 atrações musicais, estão nomes de peso, como DuoFEL(SP),Anjo Gabriel (PE),Juliano Holanda (PE), Projeto CCOMA (RS), Areia (PE) e a lendária banda Ave sangria (PE), atração mais aguardada nesta edição.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
VALDECK DE GARANHUNS
OS BONECOS QUE ENCANTAM
OUTRA VEZ ESTÃO BRILHANDO
UNINDO VÁRIOS PAISES
AO POVO TODO ENCANTANDO
VALDECK DE GARANHUNS
ESTARÁ PARTICIPANDO.
---------19/11 ÀS 18H - PRAÇA AMAZONAS - BELÉM - PA
20/11 ÀS 18H - PRAÇA MARIA ARAGUÃO - SÃO LUÍS - MA
22/11 ÀS 18H - PRAÇA PEDRO II - TERESINA -PI
terça-feira, 18 de novembro de 2014
CULTURA LIVRE NAS FEIRAS
O projeto Cultura Livre nas Feiras realiza nesta terça-feira (18), a partir das 11h, a abertura da exposição fotográfica “A Feira e seus Artistas”. A mostra ficará disponível no hall da Fundarpe, no Recife, até o dia 28 de novembro, agregando registros feitos por diversos fotógrafos pernambucanos durante as edições do projeto
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
A semana da consciência começa a ser celebrada em Olinda a partir desta segunda-feira (17), com o Festival Coco de Roda Zumbi. O evento possui programação com oficinas, seminários, mostras de audiovisual e apresentações musicais de vários mestres e grupos de coco de roda do Estado.
As atividades do festival são totalmente gratuitas!