Pouca gente sabe, mas no ciclo natalino existe uma dança chamada Marujada, também conhecida como Chegança de Marujos, Fandango ou Barca. A marujada é uma espécie de celebração dos feitos das navegações e dos marujos e é encenado de formas diferentes em cada região do país. No enredo, uma nau que vagou pelo oceano durante sete anos e um dia tem que lidar com a fome. Escolhem, então, um tripulante para matar com a fome de todos, mas antes que ele seja morto, Nosso Senhor Jesus Cristo faz com que a embarcação chegue em terra. A marujada é encenada no Norte e no Nordeste, mas no Sul também são encontradas variações.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
PASTORIL PROFANO
domingo, 22 de dezembro de 2019
No ciclo natalino, uma manifestação comum da festividade é o pastoril. Bastante encontrado nas ruas das cidades e instituições religiosas. São louvações, ofertas e pedidos de benção. Segundo o historiador Mário Ribeiro, as manifestações do sagrado foram preservadas e ressignificadas no decorrer do processo histórico das expressões culturais pertencentes às épocas de natividade e paixão. Assim são os pastoris, dramatizações do nascimento de Cristo, comuns na Europa desde os tempos medievais. A dramatização do tema, quando assume a função didática, facilita a compreensão do natal. Utilizando não só recursos visuais, mas também sonoros, capazes de dar ao presépio a ideia de movimento, de vida. Assim, os pastoris assumiram outros formatos, com enredos próprios, divididos em episódios, recebendo a denominação de ‘jornadas’. A partir dessa dramatização, esta prática religiosa passa a trilhar outros caminhos, incorporando também alguns elementos profanos.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
Álvaro Jorge
Escultor nascido na cidade de Aimorés, Minas Gerais, Álvaro Jorge aprendeu o seu ofício sozinho, é um daqueles artistas denominados autodidata. A exemplo do Mestre Aleijadinho, de Maurino Araújo, de G.T.O e de Higino D`Almeida, Álvaro Jorge é um exímio representante de uma das mais importantes expressões da cultura mineira, a escultura em madeira. Suas peças são esculpidas em cedro e vinhático e quase sempre representa imagens de anjos e santos, outra expressiva tradição da cultura de Minas Gerais. [...] Para esculpir minhas peças, uso somente um formão e um martelo.
Álvaro Jorge. Reprodução fotográfica Museu de Arte Popular CEMIG, Belo Horizonte, MG.
Álvaro Jorge começou a trabalhar com carpintaria em 1979; ajudava a seu pai a confeccionar cenários no Palácio das Artes de Belo Horizonte. De lá saiu em 1984 para se dedicar à escultura. O artista já participou de várias exposições, dentre elas: 40 anos do CEART, Barroco Mineiro, Mestres Santeiros, e Mestres da Capital, dentre outras. Peças suas podem ser apreciadas em alguns museus de Belo Horizonte, dentre eles o Museu de Arte Popular CEMIG. Álvaro Jorge já foi premiado muitas vezes no Brasil, como no Palácio das Artes de Belo Horizonte, e pelo Governo do Estado de Pernambuco.
Álvaro Jorge faleceu no dia 30 de julho de 2016 em Belo Horizonte.
Álvaro Jorge, anjo, madeira policromada. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.
Álvaro Jorge, São Francisco, madeira policromada. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.
Álvaro Jorge, anjo, madeira policromada. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.
Álvaro Jorge, São Francisco, madeira policromada. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.
Álvaro Jorge, N.S. da Conceição, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Fonte: Arte Popular do Brasil
Álvaro Jorge, N.S. da Conceição, madeira policromada. FOTO: autoria desconhecida.
Fonte: Arte Popular do Brasil
quarta-feira, 18 de dezembro de 2019
Inaugurada no dia 25 de abril de 1855, a antiga Casa de Detenção do Recife é uma das maiores edificações do século XIX, localizada próximo a duas expressivas obras desse século: a Estação Ferroviária do Recife (@museudotremrec) e a Ponte 6 de Março (mais conhecida como a Ponte Velha). O projeto original é de autoria do engenheiro e urbanista José Mamede Alves Ferreira, responsável por outras obras importantes na cidade, como o Hospital Pedro II e o Ginásio Pernambucano. A construção de Mamede segue o modelo “panopticon”, obedecendo aos padrões tradicionais de segurança das penitenciárias da época. Hoje, é um local que respira arte. Nas celas, é possível encontrar artesanato em barro, madeira, palha e tecido. Além de outros produtos. A arquitetura, claro, impressiona. O local é um dos principais destinos quando o assunto é souvenirs. A Casa da Cultura ainda abriga dois painéis do pintor pernambucano Cícero Dias, que representam a Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1824 e mais de 60 celas comerciais.
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A gente fica pensando... Aqui, até casa de detenção vira arte. É Pernambuco que chama, né?
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A gente fica pensando... Aqui, até casa de detenção vira arte. É Pernambuco que chama, né?
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Neste calor, às vezes, só um ‘raspa-raspa’ para salvar, né? Quem nunca provou o sabor chiclete não sabe o prazer de uma boa dose de açúcar no sangue (risos). O que muita gente não sabe é que a venda do geladinho, sucesso nas praias e nas grandes cidades do estado, vem desde muito tempo. Este registro foi feito em Caruaru em 1955 pelo fotografo Marcel Gautherot. Ou seja, por pelo menos 64 anos o raspa-raspa vive entre nós. Certamente fez parte da infância de muita gente. .
Dos feitos em Aquidabã, SE
Zé do papel e Lampião
Por Archimedes Marques*
Em meados de outubro de 1930 quando o bando de Lampião entrou na cidade de Aquidabã, em Sergipe, o ínfimo contingente policial fugiu às pressas deixando as pessoas totalmente desprotegidas e nas garras dos cangaceiros. Aquele era o retrato da força policial sergipana do governador Eronides de Carvalho, filho de Antônio Caixeiro, sem dúvidas, dos maiores coiteiros que o famigerado Lampião teve na sua vida bandida por cerca de 20 anos no nordeste brasileiro.
Aquidabã na década de 40
Fonte Governo Municipal
José Custódio de Oliveira, o Zé do Papel, em virtude de ser uma pessoa aparentemente de classe privilegiada, de classe média para rica, um pecuarista e proprietário da Fazenda Pai Joaquim, fora abordado por Lampião e dentro da sua residência na cidade de Aquidabã, além de certa quantidade de dinheiro, fora encontrado dez balas de fuzil em uma cômoda, sendo daí interpelado para contar onde estava a arma, pois pela lógica, havendo munição haveria a consequente arma, oportunidade em que o trêmulo cidadão afirmou ter emprestado o mosquetão para o juiz de direito daquela comarca, Dr. Juarez Figueiredo.
Tal fato, provavelmente incutiu na mente de Lampião que a arma fora passada ao juiz, justamente para que ele se defendesse do seu bando, daí, enraivecido com o fato, o chefe do cangaço, irracional e impiedosamente arrastou Zé do Papel ruas acima e em frente a um armazém próximo da praça principal da cidade decepou à golpe de faca a sua orelha, depois do bando ter praticado saques no comércio local e tantos outros crimes de torturas contra pessoas amedrontadas, dentre os quais o assassinato de um débil mental de nome Souza de Manoel do Norte, mais conhecido por Abestalhado, que se fez de corajoso na sua insanidade sacando um pequeno canivete com o qual cortava fumo de corda para fazer seu cigarro de palha e com tal arma teria desafiado os cangaceiros.
Diante do fato, o sanguinário Zé Baiano partiu em verdadeira fúria contra o pobre do doido ceifando a sua vida a golpes do seu longo e afilhadismo punhal de 70 centímetros, em luta totalmente desigual de um ínfimo canivete em mãos de um doente mental contra um longo punhal em mãos de um feroz e impiedoso cangaceiro. Não satisfeito com o bárbaro assassinato, Zé Baiano abriu a barriga da pobre vítima para retirar gordura e untar as suas armas de fogo. Tal pratica era useira e vezeira quando os cangaceiros eliminavam as suas vítimas e queriam impressionar a população para serem mais respeitados ainda do que já eram.
Consta que Zé do Papel na agonia de sentir o sangue escorrendo pescoço abaixo ainda foi obrigado a beber um litro de cachaça que ao mesmo tempo era usada para estancar o seu ferimento e aliviar a sua dor. Em meio a esse místico de humilhação, crueldade, sangue e cachaça o endiabrado cangaceiro Zé Baiano pegou o roceiro Eduardo Melo e após espancá-lo com o coice do seu fuzil, também cortou a sua orelha seguindo o exemplo do seu chefe. Zé do Papel ainda viveu por muito tempo e viu o cangaço se acabar e seu carrasco morrer, entretanto, o Eduardo Melo não teve a mesma sorte e faleceu cerca de um mês depois da perversidade sofrida.
Assim, Aquidabã viveu o maior dia de terror da sua história. Assim Aquidabã fora vítima das atrocidades dos cangaceiros e para sempre pelos seus sucessores moradores aquele dia será lembrado. Assim, Aquidabã fora vítima também do próprio Estado que deveria ser o protetor do povo, mas que estava ausente. Ausente pela covardia dos seus policiais que fugiram mato adentro sem esboçarem reação alguma. Ausente pela pouca ou nenhuma vontade política de verdadeiramente se combater o cangaço nas nossas terras.
De tudo isso, por incrível que pareça, a Justiça de Aquidabã, sequer abriu Processo Criminal contra Lampião e seu bando. Teria o juiz Juarez Figueiredo, o mesmo que estava com o fuzil emprestado de Zé do Papel, responsável indireto pelo decepamento da sua orelha se acovardado para não providenciar qualquer procedimento judicial contra Lampião?...
Por outro lado, em igual modo de impunidade falando, dizem – e a história de certo modo comprova – que a polícia de Sergipe era uma polícia de “faz de conta”: Fazia de conta que caçava Lampião, e, Lampião por sua vez, fazia de conta que era caçado.
*(Delegado de Policia Civil no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Publica pela Universidade Federal de Sergipe) archimedes-marques@bol.com.br
FONTE: LAMPIAO ACESO
sábado, 14 de dezembro de 2019
E se a gente te contar que Bezerra da Silva, um dos maiores compositores de samba do Brasil, era pernambucano!? Sim! Recifense, inclusive. Foi pelas vielas dos morros cariocas que um pernambucano que chegou ao Rio escondido em um navio e encontrou a sua identidade musical. José Bezerra da Silva foi um dos principais porta-vozes da malandragem e do cotidiano na favela. Ainda adolescente, deixou o Nordeste pra fugir da miséria e adotou o Morro do Cantagalo, na Zona Sul do Rio, como abrigo. Lá, conheceu músicos, compositores e começou a desenvolver um estilo particular de cantar samba. De esquina em esquina, garimpava letras que exploravam seu tema favorito: críticas sociais, com um humor ácido e certeiro. Neste Dia Nacional do Samba, nossa homenagem é para este pernambucano que consagrou o samba brasileiro na sua mais pura essência. Deu voz, fôlego e arte para o morro. Salve, Bezerra da Silva!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
Exu,festeja o aniversário do Rei do Baião
A Secult-PE/ Fundarpe, em parceria com a prefeitura local, promove diversas atrações durante os dias 11 a 13 deste mês. Destaque para a 1ª Caminhada das Sanfonas
Todo dia 13 de dezembro, o município de Exu se enfeita para celebrar seu filho mais ilustre: o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. Sabendo da importância de manter a memória deste artista, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e Fundarpe, em parceria com a Prefeitura do Exu, promove este ano o Festival Viva Gonzagão, uma celebração que vai durar três dias (de 11 a 13 de dezembro). Os artistas convidados – em sua maioria sanfoneiros e tocadores do legítimo forró pé-de-serra – se apresentarão em dois polos: Polo Danado de Bom (Praça Luiz Gonzaga) e Polo Gonzagão do Povo (Praça de Eventos). Além das apresentações, a programação conta ainda com um sarau poético-musical e a 1ª Caminhada das Sanfonas de Exu.
O presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, reforça que o Governo do Estado sempre esteve presente no aniversário de Luiz Gonzaga, em Exu. Este ano, volta a realizar a festa, preparando, junto com a Prefeitura, uma grade artística para dois polos de atrações. A atenção, segundo o gestor, foi no sentido de valorizar o trabalho de artistas que ao longo do ano promovem o forró tradicional, da escola de Luiz Gonzaga.
“O forró de sanfona, seja de 120 ou de oito baixos, é uma das expressões mais ricas da nossa cultura. São centenas de representantes que carregam esse instrumento com muito amor, dedicação e a responsabilidade de repassar seus conhecimentos. Tanto é que muitos jovens passam a se interessar pela música de sanfona sertaneja e levar isso como projeto de vida, contribuindo para que a tradição se renove, mas nunca acabe”, diz Marcelo Canuto.
Segundo o secretário de Cultura do Estado, Gilberto Freyre Neto, a celebração tem grande importância para valorização de um ícone da música, reconhecido mundialmente. “Luiz Gonzaga representa a música não só de Pernambuco, como a música brasileira. É objeto de estudo em diversos países, nas mais diversas línguas. Seu legado é eterno, e isso justifica o investimento que o Governo de Pernambuco está fazendo”, conta.
Para o prefeito de Exu, Raimundo Saraiva, o município aguarda com bastante ansiedade para celebrar seu filho mais ilustre. “A Festa de Gonzagão gera grande expectativa para a população de Exu e para Região do Araripe. É um momento de confraternização dos admiradores do Rei do Baião que vêm de todas as partes do Brasil, um momento de troca de saberes. Além de aquecer o comércio local, é um palco para revelar talentos culturais. Maior vitrine de revelação e resistência cultural da região. Temos muito orgulho de estar na terra do nobre Luiz Gonzaga”, declara o prefeito.
O Festival Viva Gonzagão, em Exu, é uma vitrine para os artistas da região. Passarão por lá nomes locais como Joãozinho do Exu, Serginho Gomes, Cosmo Sanfoneiro, o projeto Aza Branca, grupo de forró que tem uma escola de sanfona em Exu. Além desses, atrações de maior repercussão como Targino Gondim, Fulô de Mandacaru, Waldonys e Daniel Gonzaga (filho de Gonzaguinha e neto de Gonzagão).
“A festa em Exu é um momento de grande visibilidade para os artistas locais, além de movimentar a economia. As pousadas, os restaurantes, todos ficam cheios. A prioridade é fortalecer os artistas da região, e os alunos da escola de sanfona”, comenta Maurílio Sampaio, articulador regional do Governo de Pernambuco, que está colaborando com a organização do evento. No dia 13, além dos shows, haverá a 1ª Caminhada das Sanfonas, reunindo dezenas de sanfoneiros que sairão tocando pelas ruas da cidade. O mestre de cerimônias da festa será o poeta declamador Iponax Vila Nova.
Já estão sendo esperadas caravanas do Recife, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Belo Jardim, São José do Egito, Petrolina, além de municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
GONZAGA – Numa casa de barro batido da fazenda Caiçara, localizada no sopé da Serra do Araripe, no dia 13 de dezembro de 1912, nascia o segundo filho de Ana Batista de Jesus Gonzaga, a mãe Santana, e Januário José dos Santos Nascimento. Recebeu o nome por ter nascido no dia da festa de Santa Luzia, virou Luiz. Cresceu ali, no roçado ajudando o pai, que sabia tocar a sanfona de oito baixos. Luiz Gonzaga aprendeu desde cedo e sanfona. Tocou em feiras e bailes da região, até que deixou a terra natal, entrou pro exército e lançou-se no mundo e na música, para sorte de todo brasileiro, que passou a ter, em Gonzaga, um símbolo máximo do Nordeste e seus símbolos mais genuínos, traduzidos pela voz, pela sanfona e pela poética de Gonzagão.
PROGRAMAÇÃO
DIA 11
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, às 19h
Sarau poético musical
Seguidores do Rei
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, às 19h
Sarau poético musical
Seguidores do Rei
DIA 12
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h
Projeto Asa Branca
Carlos Araújo
Zezinho de Exu
Ivonete Ferreira
Quarteto Xoteado
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h
Projeto Asa Branca
Carlos Araújo
Zezinho de Exu
Ivonete Ferreira
Quarteto Xoteado
Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h
Diego Alencar
Rafael Moura
Serginho Gomes
Joãozinho do Exu
Waldonys
Diego Alencar
Rafael Moura
Serginho Gomes
Joãozinho do Exu
Waldonys
DIA 13
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h
1ª Caminhada das Sanfonas de Exu
Cavalgada Viva Gonzagão (saída da estátua de Luiz Gonzaga)
Vald Félix
Tony Monteiro
Polo Danado de Bom – Praça Luiz Gonzaga, 16h
1ª Caminhada das Sanfonas de Exu
Cavalgada Viva Gonzagão (saída da estátua de Luiz Gonzaga)
Vald Félix
Tony Monteiro
Polo Gonzagão do Povo – Praça de Eventos, 20h
Cosmo Sanfoneiro
Danilo Pernambucano
Jorge do Acordeom
Targino Gondim
Fulô de Mandacaru
Apresentação de Iponax Vila Nova. Participação especial de Daniel Gonzaga
Cosmo Sanfoneiro
Danilo Pernambucano
Jorge do Acordeom
Targino Gondim
Fulô de Mandacaru
Apresentação de Iponax Vila Nova. Participação especial de Daniel Gonzaga
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
Claro que a gente não iria ficar de fora de exaltar o cinema nacional. Nosso orgulho é fazer parte desta extensa lista de sucessos. O cinema nacional merece todas as homenagens. Por toda cadeia produtiva do audiovisual, por injetar milhões em nossa economia. Por aqui, nós vamos sempre enaltecer esta importante linguagem cultural que diz tanto sobre nós, brasileiros. Viva o cinema brasileiro!!!
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
O Dia do Palhaço será comemorado em grande estilo no Recife. Nesta terça-feira, 10/12, a Cia. 2 em Cena apresentará o ‘SAIDEIRA’, às 16h, com inicio na Praça Maciel Pinheiro. O espetáculo é um cortejo cênico que festeja o fim de um ciclo, de uma jornada. O cortejo celebra a vida e homenageia os Mestres da Palhaçaria que já se foram. Tudo com muita cor, música e palhaçada. O espetáculo conta com palhaços profissionais e aprendizes integrantes de vários coletivos de Palhaçaria do Recife. Uma charanga fará a alegria do cortejo tocando frevos de blocos pelas ruas da cidade. Levem confetes, sombrinhas de frevo para cair na folia e na palhaçada.
Fogo da Abóbora - 90 anos
Policiais mortos em combate a Lampião e seu bando são homenageados pela PM
A Policia Militar do Estado da Bahia, através do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP, do 3º Batalhão de Ensino Instrução e Capacitação de Juazeiro, realizaram na manhã desta sexta feira (15/11), feriado da Proclamação da República, no distrito de Abóbora, zona rural de Juazeiro, um evento em homenagem aos 90 anos da morte de dois policiais militares componentes de uma volante que travaram uma troca de tiros naquele distrito no dia 7 de janeiro de 1929, no combate um cangaceiro do bando de Lampião também morreu.
O evento que iniciou pontualmente as 9h, com a entoação da canção Força Invicta - Hino Oficial da PMBA, executada pela Banda de Música Maestro Wanderley da PM Juazeiro, em seguida o historiador e Major da PM Raimundo José Rocha Marins, realizou uma explanação do episodio ocorrido no distrito, contou ao público presente que na data acima citada, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo "Lampião", Maria Bonita, outras mulheres de cangaceiros e seu grupo, em fuga do estado de Pernambuco, chegou a Bahia, faminto, cansado, porém com muito dinheiro na mochila, invadiram o distrito de Abóbora.
O embate ocorreu quando a volante chegou e os cangaceiros dançavam em uma casa, num forró, a causa do forró, na verdade, era alheia ao bando, eles participavam da festa em beneficio da construção de um Galpão na Praça da feira, quando chegou a "Força Volante de Juazeiro" e começou o tiroteio, ao cessar a troca de tiros morreram os soldados José Rodrigues e Manoel Nascimento e o cangaceiro Antonio Juvenal da Silva, vulgo "Mergulhão II".
Dando continuidade ao evento a aluna a Soldado do CFAP, Fabrícia Souza conduziu uma coroa de flores em memoria aos dois policiais que deram seu sangue no "Combate de Abóbora", e entregou ao Comandante do 3º BEIC o Ten. Cel. José Carlos Soares Mariano e ao Diretor do CFAP o Cel. Carlos Alberto Neves da Silva, na sequência o corneteiro da Banda de Música Maestro Wanderley executou o toque de silêncio, posteriormente a turma de alunos a Soldado desfilaram na Rua principal do distrito. O evento foi finalizado com descerramento de uma placa na praça defronte a Igreja para materializar o ato em homenagem aos policiais mortos, e ao som da Banda da PM e fogos.
Na oportunidade o Diretor do CFAP o Coronel Carlos Alberto Neves da Silva falou a reportagem do Portal Jaguarari, sobre o evento, e aproveitou para abraçar a população de Jaguarari, bem como toda a região norte e destacando o papel do policial e que a população continue confiando nesta instituição.
"Estamos hoje aqui em Abóbora para rememorar, para homenagear os policiais que bravamente defenderam a sociedade e a paz social no combate ao banditismo de Lampião, então a Policia Militar com a justa homenagem através do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças o CFAP, está rendendo essa homenagem aos policiais, e também para que as novas gerações, os novos policiais tenham a mesma noção e missão que é servir e proteger, e na nossa formatura o juramento é defender a sociedade com risco da própria vida e foi isso que eles fizeram a 90 anos, estamos aqui rememorando, todo esse evento, toda a passagem histórica de Lampião, então o Comandante Geral da Policia Militar o Coronel Anselmo Brandão e todos que compõe a nossa corporação temos a honra e a satisfação de estar aqui hoje em Abóbora para fazer essa justa homenagem aos policiais que tombaram no combate ao bando de Lampião.
Mando aqui um abraço a toda população de Jaguarari, eu que sou natural de Senhor do Bonfim, sou da região, e dizer que a população continue confiando na Policia Militar, que nos temos essa missão de servir e proteger a sociedade, então hoje estamos aqui homenageando esses policiais por isso, para que mostre também a comunidade, a população da importância da nossa Policia Militar, na defesa do cidadão, na defesa das leis e das instituições, então um abraço a todos os policiais que compõe o Comando Regional Norte, que Jaguarari também está inserido deixo aqui meu abraço, felicidades, e espero que esse evento continue que no próximo ano, que a prefeitura juntamente com a Policia Militar que retorne a Abóbora para que se faça esta homenagem aos nossos guerreiros policias, abraço a todos e felicidades", disse o Coronel Neves do CFAP.
Segundo o vaqueiro Raimundo Bonfim de 87 anos, que relatou ao PJ, quando garoto contavam a ele sobre o "Combate de Abóbora". "Os policiais chegaram e Lampião e seu bando dançavam forró quando começou o tiroteio, e o cangaceiro Mergulhão mesmo ferido, todo baleado e ainda 'tava' com o pulso cortado e sangrando muito, continuou indo pra cima e atirando contra os policiais e acabou morrendo, o resto do bando fugiu e a população enterrou ele (Mergulhão) no meio do mato, e os policiais foram enterrados no antigo cemitério", disse.
Ainda segundo o Sr. Raimundo o distrito foi crescendo e removeram o cemitério do centro de Abóbora que hoje serve de posto policial e construíram outro a uns 2 km do distrito, e os corpos dos policias foram exumados e levados para um outro local desconhecido.
Assista ao vídeo com um compacto do evento produzido pelo Canal de João Carvalho
Fonte: Portal Jaguarari /lampiao aceso
Fotos: Jair Paulo, Werick Lima
A Policia Militar do Estado da Bahia, através do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças - CFAP, do 3º Batalhão de Ensino Instrução e Capacitação de Juazeiro, realizaram na manhã desta sexta feira (15/11), feriado da Proclamação da República, no distrito de Abóbora, zona rural de Juazeiro, um evento em homenagem aos 90 anos da morte de dois policiais militares componentes de uma volante que travaram uma troca de tiros naquele distrito no dia 7 de janeiro de 1929, no combate um cangaceiro do bando de Lampião também morreu.
O evento que iniciou pontualmente as 9h, com a entoação da canção Força Invicta - Hino Oficial da PMBA, executada pela Banda de Música Maestro Wanderley da PM Juazeiro, em seguida o historiador e Major da PM Raimundo José Rocha Marins, realizou uma explanação do episodio ocorrido no distrito, contou ao público presente que na data acima citada, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo "Lampião", Maria Bonita, outras mulheres de cangaceiros e seu grupo, em fuga do estado de Pernambuco, chegou a Bahia, faminto, cansado, porém com muito dinheiro na mochila, invadiram o distrito de Abóbora.
O embate ocorreu quando a volante chegou e os cangaceiros dançavam em uma casa, num forró, a causa do forró, na verdade, era alheia ao bando, eles participavam da festa em beneficio da construção de um Galpão na Praça da feira, quando chegou a "Força Volante de Juazeiro" e começou o tiroteio, ao cessar a troca de tiros morreram os soldados José Rodrigues e Manoel Nascimento e o cangaceiro Antonio Juvenal da Silva, vulgo "Mergulhão II".
O Mergulhão II, quando posou para Alcides Fraga,
em 17/12/ 1928, em Ribeira do Pombal/BA.
Acervo Lampião Aceso
Dando continuidade ao evento a aluna a Soldado do CFAP, Fabrícia Souza conduziu uma coroa de flores em memoria aos dois policiais que deram seu sangue no "Combate de Abóbora", e entregou ao Comandante do 3º BEIC o Ten. Cel. José Carlos Soares Mariano e ao Diretor do CFAP o Cel. Carlos Alberto Neves da Silva, na sequência o corneteiro da Banda de Música Maestro Wanderley executou o toque de silêncio, posteriormente a turma de alunos a Soldado desfilaram na Rua principal do distrito. O evento foi finalizado com descerramento de uma placa na praça defronte a Igreja para materializar o ato em homenagem aos policiais mortos, e ao som da Banda da PM e fogos.
Na oportunidade o Diretor do CFAP o Coronel Carlos Alberto Neves da Silva falou a reportagem do Portal Jaguarari, sobre o evento, e aproveitou para abraçar a população de Jaguarari, bem como toda a região norte e destacando o papel do policial e que a população continue confiando nesta instituição.
"Estamos hoje aqui em Abóbora para rememorar, para homenagear os policiais que bravamente defenderam a sociedade e a paz social no combate ao banditismo de Lampião, então a Policia Militar com a justa homenagem através do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças o CFAP, está rendendo essa homenagem aos policiais, e também para que as novas gerações, os novos policiais tenham a mesma noção e missão que é servir e proteger, e na nossa formatura o juramento é defender a sociedade com risco da própria vida e foi isso que eles fizeram a 90 anos, estamos aqui rememorando, todo esse evento, toda a passagem histórica de Lampião, então o Comandante Geral da Policia Militar o Coronel Anselmo Brandão e todos que compõe a nossa corporação temos a honra e a satisfação de estar aqui hoje em Abóbora para fazer essa justa homenagem aos policiais que tombaram no combate ao bando de Lampião.
Mando aqui um abraço a toda população de Jaguarari, eu que sou natural de Senhor do Bonfim, sou da região, e dizer que a população continue confiando na Policia Militar, que nos temos essa missão de servir e proteger a sociedade, então hoje estamos aqui homenageando esses policiais por isso, para que mostre também a comunidade, a população da importância da nossa Policia Militar, na defesa do cidadão, na defesa das leis e das instituições, então um abraço a todos os policiais que compõe o Comando Regional Norte, que Jaguarari também está inserido deixo aqui meu abraço, felicidades, e espero que esse evento continue que no próximo ano, que a prefeitura juntamente com a Policia Militar que retorne a Abóbora para que se faça esta homenagem aos nossos guerreiros policias, abraço a todos e felicidades", disse o Coronel Neves do CFAP.
Segundo o vaqueiro Raimundo Bonfim de 87 anos, que relatou ao PJ, quando garoto contavam a ele sobre o "Combate de Abóbora". "Os policiais chegaram e Lampião e seu bando dançavam forró quando começou o tiroteio, e o cangaceiro Mergulhão mesmo ferido, todo baleado e ainda 'tava' com o pulso cortado e sangrando muito, continuou indo pra cima e atirando contra os policiais e acabou morrendo, o resto do bando fugiu e a população enterrou ele (Mergulhão) no meio do mato, e os policiais foram enterrados no antigo cemitério", disse.
Ainda segundo o Sr. Raimundo o distrito foi crescendo e removeram o cemitério do centro de Abóbora que hoje serve de posto policial e construíram outro a uns 2 km do distrito, e os corpos dos policias foram exumados e levados para um outro local desconhecido.
Assista ao vídeo com um compacto do evento produzido pelo Canal de João Carvalho
Fonte: Portal Jaguarari /lampiao aceso
Fotos: Jair Paulo, Werick Lima