José Nunes Filho,Nasceu na Fazenda Boa Vista,no municipio Paraibano de Monteiro,em 13 de dezembro de 1929.Ele é fiel depositário da poesia popular e do improviso de viola.Zé de Cazuza ,do alto dos seus 80 anos,ele se mantém com uma capacidade extraordinaária e guarda na cachola centenas e mais centenas de causos,poemas,pelejas e canções de alguns dos maiores nomes da história do repente.Parte deste tesouro
ele perenizou no livro "Poetas Encantadores". Zé de Cazuza, é considerado o gravador humano,que decora versos a 70 anos,o dom dele tem sido aproveitado por muitos pesquisadores e históriadores do repente de violas,muitos recorrem ao gravador humano para editar algo sobre poesia popular. Ele é herdeiro de uma tradição de bardos repentistas que remonta aos primeiros nomes do gênero,Zé de Cazuza,cujo pai também era porta,e em sua casa ia Lourival Batista e Pinto do Monteiro,dois dos maiores do seu tempo. Foi ouvindo os dois que ele começou a decorar versos. Graças a Zé de Cazuza foram preservados versos de cantadores que ele não chegou a conhecer,que lhe foram ensinado pelos mais velhos ou por alguns que conheceu pouco,como o lendário Antonio Marinho, de São José do Egito. Embora tenha convivido com várias gerações de repentista,não é passadista. Para ele como existiram ótimos cantadores no passado,existem ótimos cantadores no presente: A diferença para os de antigamente é que eles eram mais atrasados. Atualmente tem cantadores extraordinários,como Ivanildo Vila Nova e Os Nonatos, diz Zé de Cazuza,que é também poeta e já chegou a ser cantador de viola,mas por pouco tempo: " Ia uma caravana de cantadores para São Paulo,isto em 1970,eu ia só acompanhar,iriam seis cantadores comigo ficava sete Então tiraram um,e eu fui como cantador . E me dei bem.Zé de Cazuza mora hoje na cidade Paraibana do Prata.os filhos também seguiram pelo caminho das artes, Miguel Marcondes e Luiz Romero são integrantes do grupo de música regional Vates &; Violas o terceiro tem um trabalho ligado as vaquejadas. Assim a arte não abandonou o gravador humano nos seus 70 anos de arte, e esse legado cultural ,segue vida afora.
William Veras de Queiroz 2010 D.C Santo Antonio de Salgueiro -PE.
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