A MULHER DA SOMBRINHA DE CATENDE
Conta a lenda que uma galega carregava uma sobrinha e seduzia os trabalhadores da usina Catende,no inicio do século passado,quando, eles trocavam o turno de trabalho,por volta da meia-noite. Enfeitiçados pela beleza dela,os homens a seguiam até o cemitério,onde adormeciam. Ao despertar,estavam sobre o jazigo de uma jovem. E nunca mais tiravam a tal mulher da cabeça.
Verdade ou não a história inspirou um grupo de seis amigos a sair por Catende,em 1983, na véspera do sábado de Zé Pereira,com uma boneca improvisada e três músicos tocando frevo.A cabeça da mulher era um mamão e o corpo,um cabo de vassoura vestido com tecido que revestia colchão. Atualmente a boneca,confeccionada pelo artista olindense Silvio Botelho, pesa 40 quilos e mede uns quatro metros de altura. A meia-noite,o bloco saí do cemitério municipal de Catende,na Zona da Mata Sul de Pernambuco e toma conta das ruas da cidade durante o carnaval.A mulher da Sombrinha,uma quase balzaquiana que completa 29 carnavais este ano e se tornou simbolo do município.
A brincadeira que começou apenas com seis integrantes hoje arrasta 30 mil foliões da Zona da Mata Sul Pernambucana.
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