sábado, 9 de junho de 2012

                                                                               


DANILO PERNAMBUCANO

Sob a mesma estrela incandescente, onde a acauã canta suas agruras, o aedo popular nordestino leva alegria da poesia a seu povo sofrido.Ainda menino,Danilo Filgueira Veras,foi chamado para a responsabilidade do legado de cultura popular que carregava.Ele tem no DNA a poesia do Errante violeiro Juviniano Veras,a musicalidade do avo Enésio, do tio Zenilton e do pai o apologista e radialista Rubens Veras.  O menino  não se fez de rogado e soltou a voz na  estrada. Aos 11 anos Danilo já declamava  na  escola onde estudava em Salgueiro,no Sertão pernambucano.Com 14 anos fez parte do grupo de  forró de pé-de-serra "Forró Mirim",onde cantava e recitava poesias durante as apresentações. O grupo fez história no sertão nordestino,porém,mudaram as estações e Danilo seguiu o seu caminho. No ano de 2008,começou a estudar acordeon.Desde então,o instrumento passou a fazer parte da sua vida e após um ano estudando o instrumento no Recife,já fazia shows em várias cidades do nordeste fortalecendo a poesia popular e o autêntico forró de pé-de-serra. Apesar da pouca idade,Danilo já tem 5 CDs gravados e uma careira consolidada aos 21 anos de idade.Estudante do curso de Direito na Universidade Católica de Pernambuco,no Recife,onde reside atualmente.Seguidor e admirador de Luiz Gonzaga,o rei do baião. No ano de 2011,cruzou o oceano atlântico e levou sua música e sua alegria para a terra do poeta Agostinho Neto.Luanda foi o palco da primeira apresentação internacional de Danilo,que por um dia os Angolanos esqueceram o kuduro ,suas mazelas sociais e caíram literalmente no forró. 



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