terça-feira, 26 de novembro de 2013


                                    Como se diz aqui no sertão; A morte é um doido limpando mato.
                         Esse ano ela vem passando a roçadeira no que tínhamos de melhor nas artes...


 lamentamos a morte de um dos mais expressivos artistas plásticos pernambucanos, Gilvan Samico. Com trajetória e reconhecimento nacional, o mestre da gravura faleceu nesta segunda-feira por complicações decorrentes de um câncer, contra o qual lutava há vários anos.


O gravurista, desenhista e pintor aderiu ao Movimento Armorial na década de 1970, atendendo ao convite de Ariano Suassuna. Ao longo do tempo, sua obra foi depurada em linguagem própria, trazendo uma contribuição original ao acervo de gravuras do Brasil, sempre evidenciando o movimento de resgate do romanceiro popular e a literatura de cordel.



Algumas de suas gravuras, marcadas pelo apuro técnico da mistura de cores, luzes e texturas que ilustram personagens bíblicos, animais fantásticos e míticos integram o acervo do Museu de Arte Contemporânea, em Olinda.

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