Antonio Pereira
Com sua voz inconfundível, cabelos compridos e sandália de couro, se destaca entre os pioneiros da resistência aos ritmos sazonais na Amazônia.
Em 1981, após sair uma empresa do Distrito Industrial, comprou uma pequena caixa de som e resolveu fazer aquilo que gostava: ser cantador. Com um público fiel, lotava as casas noturnas, interpretando Zé Ramalho, Elomar, Milton Nascimento e outros.
Após 4 anos de estrada começou a se juntar com outros músicos e realizar shows, para grandes platéias. Em 1985 participou no CD do projeto “NOSSA GENTE”, com a música de sua autoria “MI CANTO”. Vencedor do V Festival Universitário de Música (FUM/86), com a música de sua autoria “PÁSSARO CANTO E CATIVEIRO”.
Em 1987, com outros cantores amazonenses, fez show em Belém-PA, levando para fora do estado a nossa música. Participou, em 1988, do Festival de Artes e Ciências, na Bahia, com a música “Vida Cabocla” de autoria do paraibano radicado no Amazonas, Pepê Fonnã. O sucesso neste festival lhe abriu espaço para um show, logo em seguida, no tradicional Teatro “Vila Velha”.
Em 89, gravou em fita cassete, 12 músicas de sua autoria e outros. Bastante divulgada pela TV Rio Negro, que estava iniciando suas atividades, além das rádios locais. Com este processo iniciou-se em Manaus, a abertura da nossa música com o rótulo de MPA (Música Popular Amazonense), que o gerou a necessidade de se afastar dos bares e trabalhar de forma profissional, em shows a serem realizados em Manaus e nos Municípios.
Em 1991 venceu o Festival da Canção de Itacoatiara (FECANI), com a música “GAIA” do autor Renato Linhares. Escolhido por membros do DCE e artistas da terra, Pereira representou o Amazonas no festival de Cultura da UNE (União Nacional dos Estudantes) na histórica cidade mineira de Ouro Preto em 92, onde cantou para 20.000 pessoas.
Em 96 gravou seu primeiro CD, nos estúdios da Amazon Record. No ano seguinte, fez shows para divulgação em Rio Branco, Roraima e Fortaleza. 1998, segundo semestre, após planejamento e trabalho em pré-produção, inicia a gravação do segundo CD, estúdio Espelho da lua, com os mais conceituados músicos do Amazonas, lançando em 99 no Teatro Amazonas. Relança seu primeiro CD, com o título “O lago das 7 Ilhas”.
Em 2000, gravou o seu terceiro CD, com o apoio da Fundação Villa Lobos “LENDAS”, com certeza um trabalho que o projetou a nível nacional.
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