Traços do Sertão
O universo do cangaço, o cotidiano do homem sertanejo e as catadeiras de umbu. Essas são algumas cenas retratadas pelo artista Gidermar Sena na exposição “Traços do Sertão”, que está aberta à visitação até o dia 20 de janeiro, no Hall da reitoria da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus Petrolina, no Sertão pernambucano.
Mais de 15 desenhos expostos foram feitos utilizando a técnica de 'bico de pena'. “Eu uso uma caneta com bico bem fino e que assemelha aos traços do bico da pena, é uma coisa moderna. Há 15 anos, trabalho com essa técnica e outras também”, explica.
Para produzir os desenhos da exposição, Gildermar utilizou como inspiração o Sertão. “Eu tenho algumas gravuras e desenhos que retratam o universo do cangaço, o cotidiano do homem do campo. Mostro as catadeiras de umbu em Uauá, inclusive essas gravuras eu levei para Itália em 2010 que mostram o processo de colheita do umbu”, conta.
A última exposição que fez foi realizada na Feira Internacional de Artesanato (Feicartes) no mês de maio deste ano. "A expectativa é boa, quero divulgar mais o meu trabalho no Vale do São Francisco. Eu iniciei com gravuras, com desenhos em grafite e fazia mais em papel ofício, mas era uma linguagem que não é valorizada pelo mercado. Depois comecei a trabalhar com bico de pena”, conta.
Gildemar Sena tem 57 anos. Ele é natural de Juazeiro-BA. Mas, mora e trabalha com arte há mais de 40 anos em Uauá, na Bahia.
Creditos G1
Creditos G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário