cabeças de Mariano,Pai véio e zepelin
MARIANO,O ROBIN HOOD DO CANGAÇO
O Libanês recebeu a negativa do Tenente Zé Rufino que não permitiu o registro dos combates.Após os duros combates, Mariano bate em retirada e segue com seu bando para o estado de Sergipe a procura da fazenda Cangaleixo de propriedade do coiteiro Pai véio que ficava entre os municipios de Porto da Folha e Garuru. o Tenente Zé Rufino e o soldado Ben-ti-vi ,que teve o seu pai assassinado por Mariano,desencandeavam uma ação implacável de perseguição ao cangaceiro e seu bando.E assim,seguiram as pegadas de Mariano. Depois de alguns dias de procura,localizam o grupo na Fazenda de Pai véio,onde encontram o bando acampado em barracas no meio da caatinga. na hora do ataque da volante, os cangaceiros do bando de Mariano encontravam-se na jogatina,tão comum nas horas de descanço do cangaço.E não houve tempo para reação, Mariano foi surpreendido e baleado. Bem-te-vi,como um louco,saca do punhal e escancha-se no quase cádaver do cangaceiro e desfere dezenas de golpes,brutais.
Era a vingança do filho estraçalhando o corpo daquele que abatera friamente,o autor da sua vida,sobre a recomendação do Tenente Zé Rufino de que tivesse cuidado com a cabeça,pois ele precisaría dela.Era a lei, terrivel e inflexivel das caatingas. Poucos acreditavam que Mariano fosse o autor da morte do Pai de bem-te-vi,diziam que era um dos mais humanos e benevolentes ,afirmam que era incapaz de uma crueldade,distribuía com os pobres os produtos de saques dos ricos e abastados. O Tenente José Rufino,com seu costumeiro sadismo,cortou as cabeças de Mariano,do coiteiro Pai Véio e de Zepelin,e expôs pelos sertões por onde passou,convencido de que a tirania levaria para o semi-árido nordestino a tão sonhada paz de que aquela gente tanto ressentia.
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