quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020



Parece que a temporada de la ursas está aberta. É o que se vê pelas ruas da cidade. O improviso é inevitável. Baldes, galhos, garrafas e britas, a criatividade vai além da fantasia. A Fundaj conta que a brincadeira tem origem nos ciganos da Europa. “Eles percorriam a cidade com seus animais, presos em uma corrente e dançavam de porta em porta em troca de algumas moedas, ao som da ordem: “dança la ursa!”. A figura central da brincadeira é o urso, geralmente uma pessoa vestindo um macacão coberto de estopa, veludo ou pelúcia com uma máscara de papel-machê pintada de cores variadas, preso por uma corda na cintura, segurado pelo domador. Muita gente não sabe mas além do caçador e o urso, personagens como o italiano, conhecido como homem da maleta, e a presença da sanfona na orquestra fazem da la ursa uma brincadeira singular. Sem contar no cartaz, aquele, que todo mundo chama de ‘Estandarte’. No urso, o material confeccionado com gesso, madeira e rezina, é chamado de cartaz. Quem usa o estandarte são apenas clubes frevo, troças, maracatus e caboclinhos.

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