Severino era seu destino,como de tantas outras almas no sertão nordestino.Ele se chamava Raimundo, como tantos pelo vasto mundo. Só um Raimundo foi o maior vaqueiro dos sertões,Raimundo Jacó. Uma verdadeira lenda no universo caatingueiro. Nasceu num pé de serra da Chapada do Araripe,no municipio de Exú,no Sertão Pernambucano. Menino pobre,logo cedo esqueceu a infância sofrida e foi trabalhar nas terras do minifúndios sertanejo,plantou sementes e fez germinar os sonhos e o milagres do pão que a terra resseguida nos dá.Com o passar dos dias descobriu que seus dotes não estavam no cultivo da terra,e que,definitivamente seu trabalho estava no campo. Foi na pecuária,no trato com o gado que encontrou sua paixão e oficio. E assim ,tornou-se vaqueiro. Não tinha um serviços fixo,vivia pelas fazendas do Araripe a desempenhar seu trabalho e talento. Contam no sertão; que,quando aboiava seu canto atraia o gado para perto de si,de maneira impressionante.Era capaz de advinhar onde dormia e comia cada cabeça de gado sob sua reponsabilidade,pelo badalar do chocalho sabia destinguir o animal. Essas e tantas outras histórias corre pelos grotões, sobre a genialidade de Jacó no desempenho do seu trabalho. No inicio dos anos 50,desceu a chapada e partiu para o sertão central,onde foi trabalhar no Sitio Lajes,Municipio de Serrita,cidade ,então comandada pelo Coronel Chico Romão. Lá trabalhava com outros vaqueiros, o seu talento era motivo constante de invejas,por parte de companheiros de profissão. Lendário,a história de Raimundo Jacó,confundi com a do próprio vaqueiro do semi-àrido.Ele,era primo legitimo de Luiz Gonzaga(Rei do Baião).
VEJA NA PRÓXIMA EDIÇÃO: A MORTE DO VAQUEIROWilliam Veras de Queiroz 2010 D.C -São José de Piranhas-PB
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