A madrugada de 28 de julho de 1938 passou à história como o fim do cangaço após anos de reinado do banditismo rural no sertão. Foi então, na Grota do Angico em Sergipe, que o capitão Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião, o rei do Cangaço”, tombou aos 40 anos com a mulher Maria Bonita e um bando de nove homens, abatidos pelas forças volantes de Alagoas, que invadiram o Estado vizinho na pressa de cumprir a ordem de Getúlio Vargas de acabar com 20 anos das ações de Lampião e bando. Ao todo foram 11 cangaceiros mortos, entre eles Lampião e Maria Bonita. Em seguida, depois da decapitação, deu-se a verdadeira caça ao tesouro dos cangaceiros, desde as jóias, dinheiro e perfumes importados foram alvo da rapinagem da polícia. Ao regressarem à cidade de Piranhas as autoridades alagoanas decidiram exibir na escadaria da Prefeitura, as cabeças dos cangaceiros mortos.
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