segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


Bédi Figueiredo Compositor e Cantador,paulistano, nascido no ano de 1965,começou a interessar-se pela música em meados dos anos 80, quando presenciou em um bar quatro senhores tocando e cantando músicas nostálgicas. Tal fato o emocionou muito! A aprtir daí surgiram o canto e seus primeiros acordes no violão, fazendo de Bédi um autodidata.
Em Meados dos anos 90, um amigo o apresenta o Álbum ”Cantoria“ integrado por: Geraldo Azevedo,Xangai,Vital Farias e Elomar. Desde então Bédi ficou maravilhado com a música regional. Esse entusiasmo o levou a conhecer outros trabalhos de compositores e cantores regionais.Sua primeira composição intitula-se "O Pescador".
Em 2007 lançou seu primeiro álbum ( demo )autoral,intitulado "Minhas Canções Canto e Conto" E ja pôs o pé na estrada realizando vários shows de seu trabalho.
Bédi Figueiredo até o ano de 2008 já tem algumas de suas canções interpretadas por outros artista que adimira.

domingo, 27 de fevereiro de 2011


HOJE TEM TABACARIA

A Troça Mista Carnavalesca TABACARIA,Troça Olindense,que a seis carnavais  anima a prévia da  festa de Momo em Salgueiro,mais uma vez estará presente nas ruas da nossa provincia,com muito Frevo e o boneco gigante que homenageia o poeta Luzitano Fernando Pessoa.  "O furdúncio" está previsto começar às 18h, deste domingo(27/02)a concentração será mais uma vez na Praça Benjamin Soares(Praça do Cristo) e sairá pelas principais ruas da cidade,  acompanhada da Orquestra de Frevo de Belém do São Francisco. A prévia do nosso carnaval com o bloco da Tabacaría,que tem o apoio da Secreária de Cultura do municipio , já  é uma tradição do nosso carnaval  e a cada ano vem crescendo. " A Troça já faz parte do calendário carnavalesco e vem crescendo a cada ano. Trouxemos a Tabacaría com o intuito de alertar a comunidade para outros ritmos que já estavam esquecidos,a exemplo do maracatú e principalmete do frevo de rua no sentido de que essas pessoas passasem a ver realmente o carnaval de Pernambuco e sua cultura",conforme argumenta Denise Soares,uma das organizadoras do evento. Não fará parte da programação da prévia o médico Radson Dias,o idealizador da troça no sertão,porque se encontra em Londres,  em estudos. Para interpretar o poema "A Tabacaría ",foi convidado o juiz do trabalho Bernardo Nunes. 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011


                      MARACATÚ LEÃO NAZARENO

 Associação sem fins lucrativo, criada em 17 de maio 2002,no Engenho Babilônia,municipio de Nazaré da Mata,região Canavieira,zona da Mata Norte de Pernambuco. Com a finalidade de preservar a cultura da região, neste caso, o Maracatu Rural. Realizaa Oficinas de indumentarias(golas), de percussão de maracatu, artes plásticas ligado a elementos do Maracatu rural
                                                   Ladeiras  da velha Marim dos Caetés



                                                Caboclo de Lança

                                                    Cortejo Real

                                                 Sambada de Maracatú

                                                   Encontro de Maracatú Rural -PE;

                                             Orquestra do Maracatú de Baque solto



                                                   Engenho Babilônia



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

 UNIÃO DO ARTISTAS DA
TERRA DA MÃE DE DEUS

Em   2002,  a  família  Gomide  que viveu de forma itinerante por 29 anos decide morar em Juazeiro do Norte  com   a   missão  de  fortalecer  as  diversas manifestações     tradicionais      que     vinham    se extinguindo   na região. Através do convívio com os mestres   da   cultura   e  guiados pelas palavras dos mestres  da  vida  como  Padre   Cícero   que  disse que “cada  romeiro  deve   plantar   uma árvore  até que   o   todo   nordeste  volte   a ser uma floresta”, Padre Ibiapina “Nada Faltará” e o profeta Gentileza que pregou   “gentileza  gera  gentileza”,  a  Cia  Carroça de Mamulengos criou a União dos Artistas da Terra da Mãe de Deus,  um movimento de vida e arte.  O Carroça acredita que para a cultura de um povo florescer é necessário    que   as   pessoas   que   a  pratiquem possuam fartura de corpo e alma. A União almeja assim, contribuir na construção de um país que seja verdadeiramente Mãe gentil de todos os seus filhos.Na sede da União    dos   Artistas,   no   bairro   João Cabral, adultos,  jovens e crianças encontraram a possibilidade de praticar dança, o canto, a música, o desenho, os bordados, o plantio e a leitura.
Hoje    dentro    da    União    dos    Artistas   da   Terra   da   Mãe   de   Deus   estão   formados: o reisado mirim   Menino   Deus,   a  banda   Cabaçal  Beata  Maria  de Araújo, os Bacamarteiros e maneiro pau José Lourenço, grupos que já estiveram em temporada na cidade do Rio de Janeiro em 2005, 2006 e 2008.
Além   dos   folguedos,   a   União   mantém   a   cooperativa   “Bordadeiras   da Mãe de Deus” e um amplo viveiro de mudas de flores e frutos cultivadas para distribuição gratuita nas romarias e arborização de praças e ruas da cidade.


A  União     dos     Artistas     é     um    movimento cultural  com sede em Juazeiro do Norte,no vale do Cariri   Cearense   que   se   mantém a duras penas através    do    incessante    trabalho   da   trupe dos Gomides ( Companhia Carroça de Mamulengos)  e colaboração e da contribuição de amigos, solidários e   parceiros   desse    sonho,  dos    que  acreditam na      educação      e     cultura   como   instrumento transformador   de  individuos  e  da sociedade. Um sonho   que   se   sonhou  junto   com os homens de boa vontade e que na certa todos colherão os frutos por   safras    e    safras,    desse  celeiro de talentos inesgotaveis na terra da Mãe de Deus,Amém.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011


 O BONDE-BLOCO CARNAVALESCO LIRICO

Era o dia 27 de setembro de 1991 quando, sob o comando do carnavalesco Cid Cavalcanti, surgiu um pequeno grupo que, aos poucos, foi crescendo, tomando forma, cores e exuberância. Tendo como fonte inspiradora a música do ilustre pernambucano Capiba: “Quem vai pra Farol é o Bonde de Olinda”, o grupo é nomeado, oficialmente, como O Bonde Bloco Carnavalesco Lírico.
...Com dezenove anos de existência, o grupo se afirma como um dos mais expressivos do gênero no Estado de Pernambuco. Vermelho, branco e dourado são suas cores, que dão ainda mais expressividade aos primorosos e criativos figurinos e adereços, que são confeccionados com sofisticação e profissionalismo. Outra característica que destaca O Bonde dos demais grupos é o uso de teatralidade como mote.
...Atualmente, O Bonde se prepara para alçar novos voos. Está em fase de criação o primeiro CD do grupo, que reunirá em seu repertório músicas especial e exclusivamente compostas por renomados compositores pernambucanos para este fim. Simultaneamente deverá ser lançado, também, o website da agremiação. No final de 2008, o grupo foi selecionado no I Edital de Implementação dos Pontos de Cultura do Estado de Pernambuco, com o Projeto O Bonde: Centro de formação, Pesquisa e Produção Cultural onde estão sendo desenvolvidas atividades pedagógicas, culturais e profissionalizantes, tendo como público-alvo crianças e jovens da Comunidade da Imbiribeira, onde o grupo é sediado.
...Para O Bonde não importa a idade! Quem carrega no peito a alegria do folião ou o espírito dos antigos carnavais, está de imediato convidado a subir nesse bonde e levar adiante o amor pelo carnaval pernambucano e representar o Frevo, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ROSEMBERG CARIRI


Antonio Rosemberg de Moura,Nasceu em 1956,na pequena Farias Brito,na micro região de Crato,no vale do Cariri Cearense,Cineasta e poeta,Rosemberg Cariry Estreou em 1986 com o documentário de longa-metragem O caldeirão da Santa Cruz do Deserto. A partir de 1987, contratado pela televisão Verdes Mares, produziu programas culturais e documentários sobre a história e as artes do Nordeste. Em 1993, rodou o segundo longa-metragem, a ficçãoA saga do guerreiro alumioso, prêmio do público no Festival de Brasília. Em 1995, filmou seu terceiro longa,Corisco e Dadá. Formado em filosofia, cearense, nascido em Farias Brito em 1956, exerceu o cargo de secretário de Cultura da cidade de Crato em 1997. A partir de 1999, realizouA TV e o ser-Tao;Pedro Oliveira, o cego que viu o mar e o documentário de longa-metragemJuazeiro, a nova Jerusalém. Em 2002, seu novo longa-metragemLua Cambará, nas escadarias do palácio, teve sua estréia no Festival de Brasília. Publicou quatro livros de poesia:Despretencionismo (1975),Semeadouro (1981),S de Seca SS (1983) eInãron ou na ponta da língua eu trago trezentos mil desaforos (1985). Foi um dos criadores do movimento Nação Cariri e fez direção artística de vários discos de artistas cearenses, com destaque para a coleção Memória Viva do Povo Cearense. Em 2006, foi co-roteirista do curta Dos restos e das solidões, de Petrus Cariry, selecionado para o Festival de Gramado. No mesmo ano, lançou Cine Tapuia, que mistura figuras lendárias da história do Ceará com personagens das obras de José de Alencar. Lança ainda em 2008 o longa Siri-ará, ficção que conta a história da chegada de Dom Pero Coelho e de seu exército nos sertões do Ceará e em 2009, o documentário Patativa do Assaré – Ave poesia

domingo, 20 de fevereiro de 2011

 
 NAÇÃO DO MARACATU ENCANTO DO PINA



Nação do Maracatu Encanto do Pina, fundado em 03 de Março de 1980, pela Yalorixá Maria José da Silva conhecida por Mãe Maria de Sônia, filha de Santo de Eldes Chagas Babalorixá na época rei da Nação do Maracatu Porto Rico.
A Nação do maracatu Encanto do Pina É atualmente uma das mais importantes Nações de maracatu de baque virado, consciente de sua responsabilidade religiosa sócio-cultural desde sua fundação vem abrilhantando o carnaval de Pernambuco.
Atualmente dirigido por Sr. Manuel Candido Cavalcante presidente conhecido por Marcelo filho de Dona Maria de Quixaba e neto de Sr Eldes Chagas, Sr Manuel Candido Babalorixá a mais de 35 anos Ex-diretor de batuque da nação porto rico, assumiu a Nação encanto do pina em 2000
Sua líder espiritual Mãe Maria de Quixaba (sacerdotisa) do “ Ylê de Oxum Deym” (casa do Orixá oxum) estabelecido no bairro do Pina, na cidade do Recife-PE. Atualmente uma das Yalorixá, mas antiga do bairro, vem liderando a nação religiosamente seguindo a tradição passada por sua mãe Dona Maria de Sonia e seu avô Eldes Chagas
O Encanto do Pina Maracatu tradicional com sua forte ligação e seu trabalho sócio cultural tem como diferencial o seu baque (compassado) bem cadenciado, “ligado a o encanto e o canto da sereia do mar”, como cantam seus componentes. “
Derrubando barreiras e enfrentado a discriminação Tem Joana D’arc a primeira mulher mestra na historia do Maracatu nação, também com ligações religiosa a mestra Joana é mãe pequena do Ylê, neta de dona Maria de Quixaba e filha de Manoel o presidente.
Com o trabalho voltado para a comunidade, o Encanto do Pina vem representando o bairro do pina em todos lugares que se apresenta, festival do coco em boa viagem, aberturado carnaval nos pólo descentralizado de recife
E o atual campeão do carnaval 2009 na Primeira categoria de Maracatu de Baque Virado, passando para o grupo especial.
O Maracatu Encanto do Pina vem fazendo sua historia ano a ano passo a passo, situada em sua cede provisória no Ylé de Oxum Deym terreiro de mãe Maria de Quixadá, na Rua Osvaldo Machado N 504 bairro do Pina Recife PE
Onde desenvolve Oficinas de percussão, dança capoeira, confecção de instrumentos musicais para jovens adultos e crianças
Tendo como objetivo Ampliar através da compreensão sobre os elementos rítmicos e danças formando novos multiplicadores de conhecimentos (educadores)
Desenvolver nos jovens a criatividade exercitando a cultura afro brasileira a favor da arte, vida cotidiana a não violência
Tem um trabalho direcionado para Mulheres, formando novos adeptos do maracatu.
O Maracatu Encanto do Pina apresenta-se Em desfiles, em ruas avenidas e espetáculos de palco, com suas cores predominante o azul e amarelo isso explica por sua fundadora mãe Maria de Sonia ter como dona do seu Ory(cabeça) o orixá Yemanja e Oxum
O azul do mar e o amarelo ouro cantam os filhos da nação, oferecendo aos povos do mundo a força e o       brilho do maracatu, comandados com sentimento e dedicação pela jovem mestra Joana D’arc filha de oxum

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011


COMPANHIA CARROÇA DE MAMULENGO



 Foi  em  Brasília, em  1975, que Carlos Gomide começou a trabalhar com artes  junto ao diretor Humberto Pedrancini  em  um  grupo  chamado Carroça. Participou de duas montagens: “Pedro Malazartes” - texto de Maria  Helena  Kuhner,  e  “Cidade  que  não  tinha rei” - montagem coletiva.Com o dissolvimento do grupo Carroça,  Carlos   herdou   o   nome   “Carroça”   e   começa   a   traçar   um   caminho    próprio.
Em 1976 Carlos conheceu a poética do mamulego através do espetáculo “Festança no reino da mata verde” do   grupo  Mamulengo  Só Riso,  onde  o saudoso Nilson    Moura  brincava  o personagem principal - Tiridá,    com    direção    de    Fernando   Augusto.
Em   1977,  já  encantado com a força do teatro de bonecos,  linguagem  que se tornou base de criação de   seus   trabalhos, montou   um   espetáculo com bonecos     de   sucata  “As  Bravatas do Professor Tiridá   na  Usina do Coronel de Javuna” - texto do mamulengueiro pernambucano Januario de Oliveira. Com   essa   brincadeira  começou a viajar o Brasil tornandoCarroça um grupo itinerante.
Em   1978,  participando  de  um festival no SESC Madureira  (Rio de Janeiro),  conheceu  o  mestre  Antônio  Alves Pequeno (Antônio do Babau), brincante de   uma  espetacular  originalidade  da  cidade de Mari - PB. Em 1979 Carlos  viajou ao encontro de Seu Antônio do Babau para conviver como “discípulo” de um mestre. Para Seu Antônio foi enaltecedor receber uma pessoa “de fora” com desejo de aprender e valorizar sua arte. Após um ano e meio de convivência no roçado, nas festas e nas brincadeiras, Carlos terminou de completar seu terno de mamulengo (conjuntos de bonecos de uma brincadeira) e teve a permissão de levar essa tradição mundo afora.
Esse aprendizado norteou o caminho do Carroça de Mamulengos, pois a partir daí sempre esteve junto aos mais  diversos  mestres  e  brincantes  das  mais  variadas  manifestações  populares. Convivendo, com uma relação  de  amor,    respeito e cumplicidade, Carlos Gomide foi lapidando uma linguagem estética única pra o grupo.
Schirley França começou a trabalhar com teatro em 1980  com  o Grupo Retalhos, tendo como foco de trabalho  a  criação  de espaços para apresentações artísticas  e  a  formação  de  platéia.  Participou  de vários  espetáculos  circulando  por  Brasília e pelas cidades do entorno.
Em   1982,   na    passagem  da  Cia.  Carroça  por Brasília,    Schirley,    então   com  dezessete   anos, conhece    Carlos  Gomide. Tornou-se sua esposa e integrante do grupo, deixando para trás Brasília, sua companhia  de teatro, universidade de artes Dulcina de  Moraes  e   a   família,  para  seguir um caminho completamente  diferente:  a construção de uma arte vivida   no   dia a dia, o desafio de criar uma família na estrada, educar, cultivar a fartura, tornar todo espaço um lar que aconchegue a grande família que a Cia. Carroça formou em todos esses anos rodados.
                                                                                    Com   o   nascimento   dos   filhos:   Maria  -  1984, Antonio  -  1986,  Francisco  - 1988, João - 1990, Pedro   e   Mateus  - 1995,  Luzia  e Isabel -1998, houve  a   necessidade  de  criar   uma   concepção cênica que possibilitasse a participação das crianças dentro    de   uma  consciência de que vida e arte se complementam. Assim, de forma orgânica, Carlos e Schirley    foram    integrando    conceitos  de arte e educação    na   formação   dos   filhos   que, desde sempre, acompanham seus pais  em  sua  itinerância pelo  país. Em  cena  transformam  arte em vivência.

É assim que em função do amadurecimento de cada filho,   naturalmente,  a   dança,  a  música,  o  canto os bonecos e os elementos circenses foram incorporados às brincadeiras. O picadeiro, para essa família, é sagrado, é a extensão do próprio lar. Hoje, a Companhia    Carroça   de   Mamulengos   apresenta   suas   brincadeiras   por praças, feiras, ruas, teatros e festivais.  Trilha  um  caminho  de   fé,    acreditando   na   vida   e   na   arte   como   meio   capaz   de tocar profundamente os corações de homens, mulheres e crianças. Abraça o Brasil e por ele é abraçado.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011





BICHO -TERRA

Dando vivas às formas variadas de brincar o carnaval na ilha de São Luiz do Maranhão, o Bicho-Terra não erra pelos desvãos das terras inférteis da falta de identidade cultural, como um retrato desbotado, foto sem cara e sem ânima. Hoje cantamos a Terra e as cores da nossa terra em ritmos mil: pelos cantos guerreiros de tribos de índios, pelo banzo de afoxés de negros-minas, jejes e nagôs, pelos príncipes e súditos foliões na cadência dos blocos tradicionais, na sujeira da caieira de molambos maltrapilhos da alegria nos blocos de sujos, sob saraivadas de frevos e marchinhas de confetes de saudades.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


        REISADO DE SASSARÉ EM DOCUMENTÁRIO

O quinto documentário do Projeto “No Terreiro dos Brincantes” registrará o reisado de caretas de Potengi, mais conhecido como o Reisado do Sassaré, liderado pelo Mestre Antônio Luiz. O Reisado de Caretas ou de Couro é um dos poucos da região do Cariri.
Os brincantes do Reisado usam máscaras confeccionados em madeira e couro para dançar ao ritmo da música que é marcada por pisadas fortes. De acordo com o Mestre Antônio, o acervo de máscaras vem desde a criação do grupo quando ele ainda tinha 18 anos, atualmente o mestre tem 54 anos. As primeiras gravações aconteceram no ultimo sábado, dia 12, na casa do Mestre numa descontraída e produtiva conversa. As próximas gravações terão continuidade no dia 19 deste mês, aonde serão feitos os registros das danças e entremeios.
O projeto “No Terreiro dos Brincantes” é uma iniciativa da Universidade Regional do Cariri – URCA, através da Pró-Reitoria de Extensão – PROEX, Instituto Ecológico e Cultural Martins Filho – IEC e tem a parceria do Coletivo Camaradas. Para a produção desse documentário a Prefeitura de Potengi também entrou na parceria. O projeto tem como objetivo produzir pequenos documentários sobre as manifestações da cultura popular mostrando além dos aspectos artísticos e estéticos, o contexto social aonde acontecem às brincadeiras. O material é um importante recurso pedagógico para ser usado em sala de aula e uma importante fonte de pesquisa para pesquisadores da área.
Documentários já produzidos:

Mulheres do Coco

Mestra Zulene Galdino

Reisado Dedé de Luna

Mestre Círilo


Fonte: Via Demétrius Silva - Editor de Cinema do Blog do Crato e Cinemania Cariri

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011



CAVALHADA

Conhecida nos sertões da Bahia  como Corrida de Argolinha e onde ganha outras conotações, a Cavalhada naquele estado é uma prática esportiva e de muita competitividade. No estado de Alagoas,é um folguedo popular realizado no ciclo Natalino ou festas de santos padroeiros com origens ou inspiração nos torneios medievais que representa os heróis da dinastia Carolingia,em números de 12 cavaleiros. Os competidores divididos em "cordões" iniciam o folguedo com uma visita à igreja ao ou santo,que é colocado no pedestral, enfeitado no local da corrida. A seguir, aos pares, eles disputam uma serie de corridas em busca das argolas,iniciando pelos chefes dos cordões,chamados de "Matinadores" e encerrando pelos "Cobridores",que tem obrigatoriamente,que tirar as argolas,se isso não tiver sido feito pelos pares que os antecederam. Para retirar as argolas,são utilizadas lanças de madeiras,entregues ao cavaleiro por seus escudeiros.

William Veras de Queiroz Fevereiro 2011 D.C -Santo Antonio do Salgueiro-PE.



domingo, 13 de fevereiro de 2011

                             Praça do Cristo, às 5:55h ,Domingo -( 06/02 /11)

                                            Mestre  Jaime -  Dia de sol ,festa de luz


 O CRIADOR E AS CRIATURAS  DO NOSSO CARNAVAL

CIRCO PINDORAMA E OS 7 ANÕES


Senhoras e Senhores,respeiitavel público,trago boas novas: a  trupe do saudoso palhaço Pindoba e  seus rebentos do Circo Pindorama,aportaram na nossa provincia,no Pátio de Eventos da Estação Ferroviária do Salgueiro.A estréia foi  nessa sexta-feira(11),em duas sessões,às 19:00 e 21:00h. Com Mágicos,MalabaristasAcrobatas,Equilibristas,palhaços e Atiradores de Faca e outras atrações.A trupe é composta por sete irmão circense,oriundos do estado do ceará,todos anões.Quarenta pessoas entre artistas e produção,acompanham o circo.Já percorreram quase todo país,participaram de vários programas televisivos. Todos nasceram  no circo e na  estrada,e a história se repete com a reprodução e o compromisso da trupe com a arte milenar circense. 
O Cantor, compositor  e  publicitãrio pernambucano Lula Queiroga ,conta a história da trupe no  longa metragem PINDORAMA, um filme sobre o poder.Fala também da liberdade,Fala do convivio.Fala de uma grande familia onde a realidade,ainda que cheia de encanto,é acrescida da dureza das deficiencias humanas e das ausências de contatos com o mundo exterior.São sete anões,irmãos,vivem no circo,não estudam,não tem residencia fixa.E é deste universo errante que o filme fala,dando voz a pequenas criaturas tão fantásticas como adoráveis e divertidas,um relato triste ,apaixonante,engraçado e comovente. Como deve ser o universo circense.

sábado, 12 de fevereiro de 2011


BEATO JOSÉ LOURENÇO

No dia 12 de fevereiro  de 1946,falecia  no Sitio União, municipio de Exú,  Sertão Pernambucano,65 anos atrás,o  beato Zé Lourenço,vitima de peste bubônica. o corpo do beato foi enterrado em Juazeiro do Norte,sem o consentimento da igreja da época que fechou as portas do cemitério.Mesmo debaixo de uma  grande chuva que caiu sobre a noite do  Cariri Cearense,seus seguidores arrombaram uma das portas laterais do cemitério e enterraram seu lider. José Lourenço Gomes da Silva,  trabalhava para latifundiários  paraibanos como agricultor. Cansado do  trabalho árduo e mal remunerado, mudou-se para  Juazeiro do Norte, atraído pela devoção ao  Padre  Cicero.Em Juazeiro, conquistou a confiança do sacerdote e foi encarregado de liderar uma missão, para onde Padre Cícero enviaria os flagelados da região. José Lourenço então arrendou terras no sítio Baixa Dantas para iniciar a produção.A comunidade se desenvolveu rapidamente, o que despertou a fúria dos fazendeiros da região. Com o intuito de pôr a comunidade em descrédito, espalhou-se um boato de que os membros idolatravam o boi Mansinho como a um deus. A Igreja Católica, que já estava irritada com os supostos fenômenos sobrenaturais ocorridos em Juazeiro do Norte, pressionou Padre Cícero para que tomasse uma decisão. Para evitar maiores transtornos, Floro Bartolomeu ordenou que sacrificassem o boi e prendessem José Lourenço. O beato foi solto algumas semanas depois.  Depois da confusão, José Lourenço decidiu transferir a comunidade para o Caldeirão, um local mais afastado. Entretanto as perseguições continuaram e em 1937, a comunidade foi invadida e arrasada por forças estaduais e federais, com apoio do setor religioso e latifundiários locais. Caldeirão era uma comunidade auto-sustentável que dava abrigo às famílias camponesas que fugiam da exploração imposta pelos latifundiários, podendo ser comparada com a tragédia baiana de Canudos.Em 2008, a ONG cearense SOS Direitos Humanos ajuizou uma Ação Civil Pública na Justiça Federal do Ceará requerendo que a União Federal e o Estado do Ceará informem a localização da cova comum onde o Exército e a Polícia Militar do Ceará enterraram as vítimas do Sítio Caldeirão que massacraram em 1937. A ação foi extinta sem julgamento de mérito pelo juiz da 16ª Vara Federal de Juazeiro do Norte/CE, a pedido do MPF que em seu parecer disse que:
a) o massacre ocorreu há mais de 70 anos e estava prescrito,
b) nao há como encontrar os restos mortais pelo tempo que o crime ocorreu.
A SOS DIREITOS HUMANOS inconformada com a decisão do juiz apelou ao TRF da 5ª região em Recife/PE aduzindo que:
a) o crime de desaparecimento de pessoas é imprescritível,
b) os restos mortais estão em local árido, a Chapada do Araripe, e portanto podem ser encontrada, a exemplo da família do Czar Romanov que foi morta em 1918 e encontrada nos anos de 1991 e 2007.

VEJA MATÉRIA NO ARQUIVO DO BLOG / MARÇO 2010: CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO DESERTO,UMA CANUDOS NO SERTÃO DO CEARÁ.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


CABOCLINHOS SETE FLECHAS

Nos idos de 1969,José Severino Pereira,um alfaiate de oficio e  brincante das folias de momo,fundou um grupo de caboclinhos em Maceió,capital alagoana. Em 1971,veio  morar no Recife, na zona norte da capital pernambucana ,no bairro de Água Fria,  e com ele trouxe o Caboclinho Sete Flexas,que iniciamente tinha apenas 6 integrantes.Hoje, Zé Alfaite tem 87 anos,quase 80 vividos nesse tipo de agremiação. Hoje o seu Caboclinhos Sete Flexas é considerado o mais tradicional do Recife,principalmente pela forte marcação  dos trupés(pisadas dadas com força marcando o ritmo das evoluções). O grupu o incorpora as tradições mais antigas,como fundamentos religiosos. Além da função cultural,o grupo realiza atividades sociais para crianças e jovens de Água Fria,e proximidades,como Bomba do Hemetério e  corrego do Deodato.Quarenta crianças participam das oficinas de dança,percussão e confecção de indumentárias,lá também é ministradas aulas sobre a história dos povos indigenas,mitos e lendas,escritas e histórias dos caboclinhos. O Sete  Flexas ,desfila com 150 integrantes nas  ruas do bairro de Água Fria,no centro do recife e Olinda.

William Veras de Queiroz -Fevereiro 2010 D.C- Santo Antonio do Salgueiro-PE.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


A LONGA ESTRADA DO PADRE ÁGIO

No último dia 5 de fevereiro de 2011, Monsenhor Ágio Augusto Moreira chega aos 93 anos de idade. Ele é uma das personalidades marcantes do Cariri. Reside no Belmonte, em Crato, numa casinha singela, de onde pode contemplar as encostas da Chapada do Araripe. Colada a sua residência está a capelinha de Nossa Senhora das Graças. Em frente, fica a Sociedade Lírica do Belmonte, mantenedora da Orquestra Sinfônica Padre Davi Moreira. Sacerdote piedoso, simples, despojado e humilde, Monsenhor Ágio está sempre de benquerença com os semelhantes e a vida. Sua fisionomia sempre risonha deixa transparecer a paz de espírito que leva na alma. Monsenhor Ágio recebeu do Governo do Ceará a Medalha da Abolição, a mais alta comenda do Estado, honraria conferida por seu trabalho como fundador e diretor da Sociedade Lírica do Belmonte, que beneficia cerca de 200 alunos, todos de origem humilde, a maioria filhos de agricultores. Ali eles aprendem técnicas e teorias musicais, bem como a bibliografia dos grandes compositores do mundo. Entre uma missa e outra, Monsenhor Ágio escreve livros. Já teve três títulos publicados. E acaba de escrever mais três: “Tratado sobre as almas do Purgatório”; “A história da devoção a Nossa Senhora das Dores” e “História da bicicleta”. Escreveu também sobre Dom Expedito Lopes, o bispo-mártir de Garanhuns (PE). Dom Expedito tinha particular afeição pelo Padre Ágio, a quem levou, em diversas ocasiões durante as férias escolares do Seminário São José – aonde o Padre Ágio era professor – para auxiliá-lo tanto na Diocese de Oeiras (PI), como na Diocese de Garanhuns, onde Dom Expedito terminou sua profícua existência sendo assassinado pelo Padre Hosana Siqueira.


Por: Armando Lopes Rafael









DIA DO FREVO



Um arrastão pelas ruas do centro do Recife marca,
nesta quarta--feira, o aniversário do ritmo que,
juntamente com o maracatu, forma a identidade
cultural do carnaval de Pernambuco.
O Dia do Frevo, 9 de fevereiro,
foi instituído em 2007,
quando o ritmo se tornou centenário.
Dois cortejos saem de pontos diferentes
para se encontrarem no Pátio de São Pedro,
onde a festa continua com um show.
Um deles é conduzido pelo maestro Forró,
que rege a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério
e também o grupo Hemetéricos da Bomba.
Eles partem da Rua Nova, com concentração
na esquina com a Rua do Sol, às 17h,
acompanhados de passistas da Escola de Frevo
do Recife e de porta-estandartes com brasões
de várias agremiações tradicionais.
Simultaneamente, também com largada às 17h,
a Frevioca (espécie de trio elétrico adaptado
para orquestra de frevo) sai da Pracinha do Diario,
junto com dançarinos da Escola Municipal de Frevo
Maestro Fernando Borges e estandartes de blocos e troças.
Na chegada ao Pátio de São Pedro, por volta das 18h,
tem início o show especial Madeira que cupim não rói,
em homenagem a Capiba. No palco, os cantores
Claudionor Germano e Expedito Baracho evocam
os clássicos do compositor pernambucano,
com arranjos da própria Orquestra Popular da Bomba do Hemetério.

William Veras de Queiroz - Capital da Provincia(RECIFE) 2011 D.C

sábado, 5 de fevereiro de 2011



                       ALLEXA

          Numa sexta-feira de fevereiro do carnaval que passou,me despi da tristeza e fui ver a alegria passar pelas ruas da minha cidade.Era carnaval, Fui ver o poeta José Paes de Lira(Lirinha),O Cavaleiro da Ordem do Deserto(Cleiton Barros),Emerson Calado,Nego Henrique e Rafa Almeida.Era a trupe do Cordel do Fogo Encantado que botava o bloco na rua nas terras do sertão central pernambucano,em dias de momo. Aquela foi uma das últimas apresentações do grupo,que dias depois anunciou o encerramento das atividades.Antes da tão esperada apresentação do Cordel,tive a grata satisfação de ver uma bela apresentação de uma ilustre desconhecida de voz angelical, que tinha  o auxilio luxuoso de um excelente grupo musical. Uma apresentação inesquescivel,a garota partiu com o fim da noite sob  aplausos,e  um gostinho de quero mais no ar.Para minha surpresa, meses depois tomo conhecimento que aquela sambista de  nome Allexa tinha nascido em Senhor do Bonfim,cidade baiana onde vivi nos idos de 80 e onde fui feliz, por lá. Allexa,deixou sua terra e rumou para  a Veneza Americana em 2005 , trouxe na bagagem seu talento de cantora,intérprete,compositora,violonista,acompanhada de uma voz macia que enche os ouvidos de quem a escuta.Carrega no sangue o gingado do ritmo mais popular do brasil. No recife,essa multiartista se encantou com a cultura de pernambuco e logo agregou ao seu repertório as composições de maracatús,frevos e forrós que conceituam a musicalidade da terra dos altos coqueiros, é no primeiro semestre de 2011 a previsão para que o CD da artistas saia do forno. O Projeto IN NATURA é um trabalho autoral,com uma proposta que vai do samba de roda ao samba de jazz do tradicional ao contemporâneo,bem como vários elementos regionais; marcados pelos arranjos de Gustavo Fonseca nos teclados,acompanhado por guitarra,baixo e bateria,além do som de metais que caracterizam o charme do seu som. A ética musical de Allexa segue uma única lei,parágrafo único: invenção.ela apresenta um show que dá volta por canções que marcaram sua carreira,além das músicas presente no seu mais recente álbum intitulado de IN NATURA. Seu compromisso com a canção popular é marcado pela firmeza,preocupando-se fundamentalmente com o pró prio fazer da canção: melodia,ritmo,harmonia,canto e letra- a grande tradição da música popular brasileira. O espetáculo transparece o dominio total da técnica com emoção na medida certa,um timbre pleno de brilho,àspero e cortante com sua doçura. A suavidade sintetiza sua linguagem que se caracteriza pela propriedade de criação de invenções melodica e harmônicas que simultaneamente,soam espontâneas e requintadas.