segunda-feira, 29 de setembro de 2014





        
                    DONA LOURDES

As mãos de Maria de Lourdes Menezes têm muito a contar. Marcadas pelos sinais do tempo, elas ainda guardam as lembranças do batente nas casas de família de Piaçabuçu e nas plantações de arroz da cidade. O trabalho sempre ajudou no sustento, mas não escondeu o verdadeiro dom: a senhora de 72 anos,natural da cidade de Piacabuçu,municipio situado na foz do rio Sao Francisco,no estado de Alagoas transforma retalhos e linhas para criar delicadas bonecas de pano.
Foi às margens do São Francisco que a bonequeira profissional – e agora mestra do Patrimônio Vivo de Alagoas – nasceu e iniciou, ainda menina, sua trajetória. A técnica, herdada da avó, foi aperfeiçoada. “As da minha avó eram diferentes, não eram como as minhas. Quando comecei, também não fazia bonecas tão elaboradas. Com o tempo, fui aperfeiçoando cada vez mais”, conta.
A profissionalização veio aos 22 anos, sem ajuda de professores. “Aprendi mesmo sozinha e posso dizer que é um dom que Deus me deu. Tudo que aprendi foi por vontade própria, até porque, naquela época, não tinha quem ensinasse”, conta a artesã. Hoje, no entanto, a realidade é bem diferente: ainda às margens do rio, a até então única artista de bonecas da região não só vende sua produção, como também divide o conhecimento com as mulheres do local.
Os ensinamentos são repassados em oficinas da ONG Velho Chico, que tem ajudado a mestra Lourdes em seu trabalho. Algumas das alunas já estão formadas e levando a arte adiante. As bonecas fabricadas pela mestra e suas pupilas são vendidas na instituição e em lojas da cidade a valores que variam de R$ 3,00 – as do tipo chaveirinho – a R$ 50,00, as maiores. “A demanda é tanta que temos trabalhado sob encomenda, pois não conseguimos suprir as vendas”, diz um dos responsáveis pela Velho Chico, Jaziel Martins.

domingo, 28 de setembro de 2014



                                                      Anchieta Dali

  Anchieta Carvalho,Cantor,compositor,produtor e arranjador de Musica popular Brasileira.Nasceu no ano da graca de 1960, na cidade de Tacaratu,municipio pernambucano encravado no Sertão do medio Sao Francisco,microrregiao de Itaparica. , um cantador nordestino que aborda o ser humano e a natureza na forma da poesia musicada. Hoje com mais de uma centena de músicas gravadas, seu trabalho passeia pela voz de: Raimundo Fagner, Elba Ramalho, Flávio José, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Santanna, Alcymar Monteiro, Amelinha, Xangai, Cristina Amaral, Geraldinho Lins, Irah Caldeira, Flávio Leandro, Nádia Maia, Paulinho Leite, Josildo Sá, Bia Marinho, Paulo Matricó, Chico Balla,Carlos Villela, Edgar Mão Branca e muitos outros nomes do nosso nobre cancioneiro. Dali tem 08 (oito) CDs e 01 (um) DVD gravados – Terras de Amor, Cativante, Forró da Cor do Chão, Frugal (ao vivo), Estradar, Canturis da Cor do Chão, Na Dança da Vida e Segundos e eras (Este ainda não lançado). Comunga parcerias com artistas de várias gerações culminando em participações especiais por diversas coletâneas e eventos de grande notoriedade no universo da arte musical brasileira. Nos últimos anos tem feito parcerias frequentes com o também Cantor e compositor Baiano Carlos Villela, um dos ícones da MBP do nordeste.

sábado, 27 de setembro de 2014



              Cultura Livre nas Feiras 

O projeto Cultura Livre nas Feiras circula a partir deste sábado (27), nas feiras livres de Jaboatão dos Guararapes, Palmares,Caruaru, Surubim,Gravatá,Ouricuri e Araripina. A programação em cada feira agrega apresentações de MPB, forró e hip hop, além de mostras de artesanatos e artes plásticas.
Na segunda-feira (29), Serra Talhada entra na rota do projeto, a partir das 9h.

quinta-feira, 25 de setembro de 2014



Ao se falar em berimbau, logo ele é associado às rodas de capoeira. No entanto, o instrumento é muito mais versátil do que se pode imaginar. É o que o percussionista Toca Ogan vem mostrar em “Desatando o laço”, seu primeiro CD solo.

O show de lançamento será hoje (25), às 20h, no Teatro Boa Vista, com as participações de Zé Cafofinho e Clayton Barros (Os Sertões). A entrada é gratuita, com retirada dos ingressos uma hora antes do horário, na bilheteria do teatro.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014




Em Salgueiro, Irineu do Mestre mantém a arte de fazer vestimentas para vaqueiros



 As vaquejadas ainda são uma tradição no interior do Nordeste, principalmente no Sertão. Mas nem sempre os admiradores desses eventos que entram para o calendário cultural e festivo de alguns municípios percebem a beleza da arte que está por trás das vestimentas e acessórios do vaqueiro – gibão, perneira, peitoral e chapéu de couro – feitos com maestria por quem abraça um artesanato digno de exportação. Quem visitar a zona rural de Salgueiro (Sertão Central), não deve deixar de conhecer a Fazenda Cacimbinha, onde vive uma família que há um século perpetua o ofício de transformar pedaços de couro em peças artesanais. 
Na linha de frente da terceira geração está o jovem Irineu Batista, 47, conhecido como Irineu do Mestre, que mantém a produção iniciada em 1909 por seu avô, Mestre Luiz. A arte também foi herdada do pai, Zé do Mestre, que chegou a fabricar vestimentas (só gibões) para o amigo Luiz Gonzaga, o ex-presidente Emílio Garrastazu Médici, o rei da Espanha, Juan Carlos, e até o papa João Paulo II, em sua última visita ao Brasil. As peças também chegaram às mãos do escritor Ariano Suassuna, do ex-governador Eduardo Campos e o ex-presidente Lula.
Junto com a esposa e três filhos na linha de produção, Irineu dá continuidade à arte que está no DNA da família. Muitas vezes, escuta os palpites do pai, Zé do Mestre, que mesmo com problemas de saúde, aos 81 anos, continua rabiscando, cortando e costurando novas peças. Como se sente responsável por expandir o legado artístico, ele garante que há um peso de responsabilidade e cuidados para não perder a originalidade, pois cada geração foi marcada por um tipo de produção.
Seu avô era conhecido como exímio artesão de calçados, chegando a fazer seu primeiro par de sapatos e sandália ainda menino. “Ele era muito pobre e realizou o sonho de fazer sua primeira peça aos 13 anos. Começou a vender sua produção sobre jumentos carregados em cidades da região”, conta Irineu. Já Zé do Mestre abraçou o artesanato a partir da roupa de vaqueiro, enquanto Irineu se encontrou na produção do chapéu de couro. Quando mais novo, Zé do Mestre costumava fazer aboios enquanto Irineu faz improvisos na poesia popular. 
As peças em couro assinadas por Irineu também chegaram às mãos de artistas e políticos. Ele entregou em mãos, chapéus a Gilberto Gil, Zé Ramalho, Dominguinhos, Fagner e Targino Gondim. “Produzi peças também para os presidentes Lula e Dilma Rousseff com o símbolo do nosso time da terra, o Carcará”, diz ele, que já enviou peças para serem comercializadas até em Milão, na Itália.
Ainda do exterior tem recebido encomendas de países como Bolívia, Paraguai e Estados Unidos. A vida de Zé do Mestre e de sua família foi contada em uma exposição montada este ano com o tema Sertão de Zé do Mestre, que incluiu fotografias, vídeos, peças em couro, ferramentas de trabalho e mostra de documentário. A exposição passou por várias cidades, incluindo o Recife.

terça-feira, 16 de setembro de 2014


ECONOMIACRIATICA 

Incubadora Pernambuco Criativo vai fortalecer Economia da Cultura em todo o estado! O primeiro escritório de caráter público do setor da Economia Criativa voltado para a Cultura abre suas portas nesta terça-feira. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014





6ª Mostra de Música Leão do Norte no Sesc Petrolina

O cantor, compositor e violeiro Elomar Figueira Melo, é um dos destaques da 6ª Mostra de Música Leão do Norte, que será aberta nesta segunda-feira (15), no Sesc Petrolina. A abertura dos trabalhos começa às 9h, com a oficina “Linguagens experimentais e paisagens musicais – arte digital, linguagem criativas, paisagem sonora, interatividade”, ministrada por Ricardo Brazileiro.
Durante a tarde, o Teatro Dona Amélia abre as portas às 15h, para o Seminário Processos Composicionais na Música Brasileira, com o tema Tradição Musical Ibérica Medieval, apresentado pelo professor José Amaro Santos da Silva e a participação de Elomar. Depois, será aberta às 19h, na Galeria Ana das Carrancas, a exposição Zé Bezerra de Som e Madeira, e às 20h, o público poderá conferir no Teatro Dona Amélia a apresentação de Elomar, acompanhado do seu filho e violonista João Omar, seguido de uma intervenção artística com o quinteto de músicos recifense, Cena Vocal.
A programação do evento é gratuita e segue até o dia 21 - aniversário de 119 anos de Petrolina. Os concertos, apresentações de portfólio, seminário e oficinas abrem espaço para reflexão e para discussão sobre a música brasileira. As atividades começam às 9h da manhã, com a oferta de oficinas ministradas por grandes nomes, a exemplo de João Omar (Música e Gêneros Tradicionais/ 16) e Sueudo Fernandes (Vozes em Conjunto/de 18 a 20).
Durante a Mostra, alguns lugares do centro da cidade vão receber a visita surpresa do grupo Cena Vocal, com intervenções musicais na quarta-feira, às 14h, e no domingo às 10h. E no Sesc Petrolina, prossegue o Seminário Processos Composicionais na Música Brasileira com as participações e os portfólios de professores e artistas como Hélio Sena (16), Ermelinda Paz (17) e Luiz Kleber (18).
Apresentações
De acordo com Sônia Guimarães, coordenadora do projeto realizado pelo Sesc Pernambuco, a programação noturna da Mostra vai fazer um verdadeiro passeio pelas sonoridades brasileiras. Agendadas para as 20h, as apresentações continuam no Teatro Dona Amélia, com Daniela Falcão e os grupos Sonoridades e o convidado da Mostra Sesc de Mato Grosso, Monofoliar (16), Edson do Acordeón, Arrebol Nordestino e o convidado da Mostra Sesc da Bahia, Caim (17), Renan Melo e Sertão Percussivo (18), Duo Eduardo Buarque e Rodrigo Veras (19) e no sábado, o grupo Sertão Ibérico divide as atenções com a Filarmônica 21 de Setembro.
E concluindo a programação noturna, a coordenação do evento criou a proposta Noites Brasileiras, com o objetivo de proporcionar aos intérpretes locais um espaço de diálogo e troca com grupos de outras cidades. “Assim teremos a partir das 21h30, o Cena Vocal dividindo o palco com as cantoras Fabiana Santiago (18), Camila Yasmine (19) e Joyce Guirra (20). A proposta é lançar novas possibilidades sonoras, trazer ao foco músicas e autores desconhecidos do grande público, além de incentivar a pesquisa na vasta e diversa produção musical brasileira”, adiantou Sônia Guimarães.
O encerramento da 6ª Mostra de Música Leão do Norte, será no domingo (21), na Ilha do Massangano a partir das 15h, com as apresentações de destaques da cultura popular, a exemplo de Dona Glorinha, Dona Selma do Coco, Aurinha do Coco, Irmãs Baracho, Lia de Itamaracá e Dona Amélia do Samba de Véio da Ilha do Massangano. E fechando a programação, às 19h, será exibido o vídeo Conversa de Comadres.

domingo, 14 de setembro de 2014



                        Carlos Villela



Carlos Villela é Cantor e compositor, baiano de Bom Jesus da Lapa, hoje residente em Salvado- BA, vem conquistando ao longo dos seus 20 anos de carreira um público fiel, lançou vários discos; PRA TER FORRÓ, FORRÓ SEM FRONTEIRAS que reúne 12 faixas, a maioria em parceria com Anchieta Dali, com participação especial de DOMINGUINHOS, PRA TER FORRÓ, PODE SE APAIXONAR, FORRÓ PRA OUVIR E DANÇAR e atualmente está trabalhando o CD TEMPOS visto pela crítica como um dos melhores discos de MPB no nordeste, este também um disco autoral, tendo mais uma vez a maioria das canções em parceria com Anchieta Dali

Compositor com músicas gravadas por Flávio José, Genival Lacerda, Santanna, Jorge de Altinho, Maciel Melo, Paulinho Leite, dentre outros. Carlos Villela já se apresentou em importantes projetos culturais Como: Sua nota é um show com Alcymar Monteiro, Projeto MPB Petrobras com Dominguinhos e Targino Gondim, Projeto música no parque, Projeto Pelourinho dia & noite, Participação especial no DVD de Paulinho Leite 2011). Alguns trabalhos de Flávio José, Elba Ramalho, Maciel Melo, Xico Bizerra contam com canções de Carlos Villela.

sábado, 13 de setembro de 2014


Festival Pernambuco Nação Cultural – 15ª Festa das Dálias.
 






















A tradição do nosso povo ganhou as ruas de Taquaritinga do Norte,municipio situado no agreste central de Pernambuco, na manhã deste sábado (13). O cortejo de cultura popular coloriu a cidade por onde passou e chamou a atenção de moradores por toda a parte. Pelotão de bacamarteiros de Leninha, Grêmio Recreativo Boi Pavão, Boi Dourado de Limoeiro, Boi Carinhoso, Boi Leão, Boi da Cara Branca, Calus Frevança e bonecos gigantes seguiram no cortejo, levando animação do Ginásio Experimental até a Praça Padre Otto Sailer.






 Artes Cênicas 
A peça As roupas do Rei encerra neste sábado (13) a temporada de espetáculos cênicos do Festival Pernambuco Nação Cultural, em Taquaritinga do Norte. A montagem, que possui texto da paulista Cláudia Vasconcelos e direção de Luiz Navarro, vai ser encenada às 16h, no Clube Serrano.


Festival Pernambuco Nação Cultural – 15ª Festa das Dálias. 



As ruas de Taquaritinga ganham o colorido e a animação do Cortejo de Cultura Popular neste sábado (13), a partir das 10h, marcando o último dia da programação do Festival Pernambuco Nação Cultural – 15ª Festa das Dálias.
Entre as agremiações participantes, estarão o Grêmio Recreativo Boi Pavão e o Grupo de Bacamarte Pelotão de Leninha! 



                   
                POETA AMARO DIAS

Entre tantos versos improvisados pelo poeta Amaro Dias pelo Nordeste afora, cantava com o poeta Roberto Queiroz, no Sítio Porteiras, em Caraúbas, Paraíba, quando o vereador "Madruga" pediu que os repentistas cantassem o seguinte mote:
“Prefiro viver distante
Do povo civilizado!”


Amaro Dias agitou os espectadores com uma linda estrofe:
Cada um fique na sua
Deixe eu viver do que planto
Que eu não vou morar num canto
Que uma jovem quase nua...
Dança no meio da rua
Mostrando o bumbum pelado
E o pai fica de lado
Achando aquilo importante
Prefiro viver distante
Do povo civilizado!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014



1º COLOCADOS DO FESTIVAL DE VIOLEIROS DE RIACHO DO MEIO,REPENTISTAS  SEBASTIÃO DIAS E ZECARLOS DO PAJEÚ - ONTEM(12/09/2014). RIACHO DO MEIO E DISTRITO DE SAO JOSE DO EGITO,PERNAMBUCO,CIDADE SITUADA NO SERTAO DO PAJEU. 




Após estrear filme, Alceu Valença lança DVD sinfônico 'Valencianas'
Cada vez mais multimídia, cantor pernambucano finaliza ainda livro de poesia que lançará em Portugal
 No interior do agreste pernambucano, na cidade de São Bento do Una, nos anos 1950, um menino teve seu primeiro contato com a música. E essa aproximação ocorreu não com os registros sonoros gravados em disco, mas através da melodia viva da rua. Os cantos e cantigas do sertão — a voz dos cordelistas, dos aboiadores, dos cantadores — se tornariam a força motriz responsável por forjar a obra de um dos artistas mais conhecidos do Brasil.
— Era o som do povo. Luiz Gonzaga, quando entra na minha formação, já era um reflexo do som secular que eu estava ouvindo — conta Alceu Valença.
Seis décadas depois, suas canções, nascidas da caldeirada musical que o nutriu na infância, sai do descompromisso das praças para a solenidade de um palco de concerto. Lançados recentemente, o CD e o DVD “Valencianas” (Deckdisc), gravados ao vivo, com a Orquestra de Ouro Preto, no Grande Teatro do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, apresentam um resumo de seu repertório em roupagem orquestral.
— Se pensarmos na formação do músico de concerto, estamos acostumados com a escola europeia de aprendizagem. Se você pega uma música e fala que é um allegro, ele vai entender. Se falarmos que é um maracatu, já não pega de primeira — explica o regente da orquestra, Rodrigo Toffolo. — O Alceu trouxe uma série de ritmos e uma brasilidade muito fortes. E essa é uma contribuição muito importante na formação dos músicos.
Apesar da união entre música erudita e popular não ser novidade, o desafio do projeto está justamente na multiplicidade do cancioneiro de Alceu, que desfila por frevo, maracatu, xote e até bossa. Assim, 40 anos de carreira se transformam em 14 faixas, que abrangem números como “La belle de jour”, “Ladeiras”, “Sete desejos” e “Tropicana”. Uma delas, a suíte de três movimentos “Abertura Valenciana”, escrita pelo violinista Mateus Freire — que escreveu todos os arranjos do disco —, é prelúdio para a entrada no mundo do cantor.
— O Mateus é um compositor paraibano de 27 anos. Ele cresceu nessa veia armorial. A construção é um passeio por vários gêneros, e explode no final com a melodia de “Anunciação” — diz Toffolo.
Além dos 30 músicos da orquestra, Alceu foi acompanhado por uma banda formada por baixo elétrico, bateria, guitarra e percussão. A receita sonora ainda tem rabeca, sanfona, triângulo, copos de cristal e um serrote.
— A grande inovação das valencianas é a inversão da estrutura. Quem comanda as ações é a orquestra, não a banda — conta Toffolo. — Alceu era o solista, como um violinista ou pianista.
Para Alceu, essa confluência de timbres e sons foi um processo bastante natural.
— Esses instrumentos estavam todos em meu universo. O berimbau pernambucano, que é o berimbau de bacia, e a rabeca. O primo de meu avô, tio Juventino, tocava sanfona de oito baixos. E quando alguém toca esse tipo de sanfona, outra pessoa toca a zabumba — explica o cantor.
“O poeta da madrugada”
Em um ano cheio de lançamentos — o disco carnavalesco “Amigo da arte”, a estreia como cineasta com “A luneta do tempo”, no Festival de Gramado, e o primeiro single do projeto “As estações de Alceu Valença” —, o músico não para com “Valencianas”. Em agosto, fechou contrato com a editora portuguesa Chiado para lançar seu primeiro livro, com o título provisório de “O poeta da madrugada”, em Portugal (ainda sem previsão para lançar ao Brasil).
— O livro deve sair lá em janeiro. A ideia é colocar versos que escrevi no sertão, em Recife... Tem poemas que fiz para as cidades, além de letras de músicas — diz.
Aos 68 anos, aposentadoria é uma palavra distante para Alceu.
— Artista não se aposenta porque o palco é vitamina e analgésico.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014




                    VAQUEIRO CAJUEIRO

Cajueiro pegue aqui na minha mão
já vesti couro, perneira, chapéu, gibão
eu bem montado também
já dei queda em gado
e hoje vivo apaixonado por mulher do cabelão...
Esse é o vaqueiro Cajueiro. Tem mais de 80 anos e ainda trabalha na lida do campo. Segundo ele, ainda namora que só a gôta. Vive no sertão do Moxotó, na cidade de Custódia. Um sertanejo desses bem humorado e cheio de histórias...

quarta-feira, 10 de setembro de 2014



A pedra da Loca - a caverna onde Zabé viveu por muitos anos - há controvérsias: alguns falam de 25 anos, mas o povo local acredita que Zabé tenha ficado por lá por mais de 40 anos



Zabé e seu super prazer: pitar o cigarrinho

Casa no assentamento Santa Catarina - Monteiro, PB

O Sertao

Recortando Zabé

"A risada da Zabé fashion


O inseparavel pifano
Zabe no forro

Lage da Moça - seu João de Amélia toca seu "realejo"
Filmagem seu João de Amélia na Lage da Moça

                                             visita a Loca - sendo carregada, como uma rainha - a Rainha do Pife!!!


Fotos da curadora Carla Joner, durante filmagem do documentário "sob o céu de Zabé", assentamento Santa Catarina - Monteiro, sertão da Paraíba