OS HOMENAGEADOS DO CARNAVAL 2010 DE RECIFE-PERNAMBUCO
O compositor Getúlio Cavalcanti e o artista plástico Vicente do Rêgo Monteiro vão ser os anfitriões da folia recifense.
GETÚLIO CAVALCANTI: O pernambucano de Camutanga, cidade da Mata Norte, nasceu em 1947 e começou a compor já aos 14 anos. Getúlio chegou ao Recife em 1957, mas só em 1962 ganhou notoriedade cantando na Rádio Clube de Pernambuco. Vencedor de vários concursos de músicas carnavalescas, Getúlio tem suas composições gravadas por vários cantores e conjuntos musicais de renome. Diversas composições se tornaram sucesso em vários blocos carnavalescos do Recife como O Bom Sebastião; Último Regresso; Cantigas de Roda; Chora Batutas; Relembrando Moysés; Os Blocos estão Voltando; Tributo a Bajado: Adeus Saudade e Salve, salve Emiliano integram o repertório do Bloco da Saudade. Em 1986 lançou seu primeiro álbum Os frevos de bloco de Getúlio Cavalcanti, com 12 músicas interpretadas pelo Bloco Coral do Banhistas do Pina, do qual era o compositor oficial. No Frevança de 1988, o compositor concorreu com a canção Um amor a mais, em homenagem a quatro blocos tradicionais: Banhistas do Pina, Madeira do Rosarinho, Batutas de São José e Inocentes do Rosarinho. Em 1987, Getúlio Cavalcanti foi convidado pela Fundação Joaquim Nabuco para participar do terceiro volume da série Compositores Pernambucanos. Além dos frevos de bloco, as composições de Getúlio Cavalcanti contam com baiões, baladas, marchas-rancho, sambas, maracatus, sambas-canção, toadas, boleros e rock.
VICENTE DO REGO MONTEIRO: Recifense, nascido em 1899, é considerado um dos pintores brasileiros mais conceituados no exterior. O artista foi estudante da Academia Julien, em Paris, frequentada por grandes nomes das artes plásticas como Tarsila do Amaral. Nesse período, expôs no Salon des Indépendents, exposição de prestígio nas artes. Em 1913 participou do Salão dos Independentes, na capital francesa. De volta ao Brasil em 1917, dois anos mais tarde realizou, no Recife, sua primeira mostra individual. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, ao lado Anita Malfatti, Goeldi e Di Cavalcanti entre outros. Em seus diversos trabalhos, estão presentes imagens do carnaval de Pernambuco e do ambiente da Zona da Mata do Estado com suas características culturais. Em 1957, fixou-se definitivamente no Brasil, onde lecionou na Escola de Belas Artes do Recife (Universidade Federal de Pernambuco). O artista faleceu em 1970. Além de artista plástico renomado, o homenageado do carnaval do Recife foi editor, automobilista, dançarino, poeta e ainda encontrou tempo para fabricar aguardente em Pernambuco, citada na obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.
Rosemary Borges Xavier-2010-D.C-Cajueiro-Recife-PE
GETÚLIO CAVALCANTI: O pernambucano de Camutanga, cidade da Mata Norte, nasceu em 1947 e começou a compor já aos 14 anos. Getúlio chegou ao Recife em 1957, mas só em 1962 ganhou notoriedade cantando na Rádio Clube de Pernambuco. Vencedor de vários concursos de músicas carnavalescas, Getúlio tem suas composições gravadas por vários cantores e conjuntos musicais de renome. Diversas composições se tornaram sucesso em vários blocos carnavalescos do Recife como O Bom Sebastião; Último Regresso; Cantigas de Roda; Chora Batutas; Relembrando Moysés; Os Blocos estão Voltando; Tributo a Bajado: Adeus Saudade e Salve, salve Emiliano integram o repertório do Bloco da Saudade. Em 1986 lançou seu primeiro álbum Os frevos de bloco de Getúlio Cavalcanti, com 12 músicas interpretadas pelo Bloco Coral do Banhistas do Pina, do qual era o compositor oficial. No Frevança de 1988, o compositor concorreu com a canção Um amor a mais, em homenagem a quatro blocos tradicionais: Banhistas do Pina, Madeira do Rosarinho, Batutas de São José e Inocentes do Rosarinho. Em 1987, Getúlio Cavalcanti foi convidado pela Fundação Joaquim Nabuco para participar do terceiro volume da série Compositores Pernambucanos. Além dos frevos de bloco, as composições de Getúlio Cavalcanti contam com baiões, baladas, marchas-rancho, sambas, maracatus, sambas-canção, toadas, boleros e rock.
VICENTE DO REGO MONTEIRO: Recifense, nascido em 1899, é considerado um dos pintores brasileiros mais conceituados no exterior. O artista foi estudante da Academia Julien, em Paris, frequentada por grandes nomes das artes plásticas como Tarsila do Amaral. Nesse período, expôs no Salon des Indépendents, exposição de prestígio nas artes. Em 1913 participou do Salão dos Independentes, na capital francesa. De volta ao Brasil em 1917, dois anos mais tarde realizou, no Recife, sua primeira mostra individual. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, ao lado Anita Malfatti, Goeldi e Di Cavalcanti entre outros. Em seus diversos trabalhos, estão presentes imagens do carnaval de Pernambuco e do ambiente da Zona da Mata do Estado com suas características culturais. Em 1957, fixou-se definitivamente no Brasil, onde lecionou na Escola de Belas Artes do Recife (Universidade Federal de Pernambuco). O artista faleceu em 1970. Além de artista plástico renomado, o homenageado do carnaval do Recife foi editor, automobilista, dançarino, poeta e ainda encontrou tempo para fabricar aguardente em Pernambuco, citada na obra Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto.
Rosemary Borges Xavier-2010-D.C-Cajueiro-Recife-PE
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