sexta-feira, 8 de abril de 2011

                                       

O GENIAL GUITARRISTA MANEL D' JARDIM


Manel D’Jardim, de acordo com o ponto de vista, pode ser definido como um músico endiabrado ou um músico divino; ou, talvez, a melhor definição possa ser as duas conjugadamente: um músico divinamente endiabrado. Afinal, bem e mal são faces de uma mesma moeda.
O escritor José Flávio vieira, foi por demais feliz e preciso ao falar sobre o talento e a personalidade sempre controversa de Manel D’Jardim:
“Se existem almas penadas, um poeta nosso definiu, com a genialidade única dos poetas, Manel D’Jardim é uma alma empenada. Com a mesma maestria com que empena aquela tradicional maneira de pensar e sentirnatureza, nosso artista empena o som, empena os costumes e as etiquetas, empena aquela embolorada maneira de arpejar o violão. Extremamente lúcido na sua loucura, Manel mostra a todos que a beleza e a verdade se escondem na dissonância da vida e que para transformar o planeta é preciso abrir novas sonoridades, criar novas veredas, transvê e desformar a harmonia imutável deste mundo. Seu violão derrama as pétalas das flores do jardim que floresce no seu sobrenome e na sua alma. Úmido de irreverência, prenhe de rebeldia, seu som mais desperta e fustiga que tranquiliza. É como se ensinasse a todos que a reta certamente não é o menor caminho entre dois pontos e que é preciso provar da fruta doce do bem e do mal. (...) Empenem e empinem as asas da imaginação e curtam a música sacrossantamente profana desta alma empenada”.

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