SANTO ANTONIO DO SALGUEIRO
Dia 21 de dezembro de 1835 pela manhã, o Coronel Manoel de Sá saiu para fazer vistoria na sua fazenda como de costume e ao entardecer regressando a sua casa sentou-se na cadeira para descansar.
O pequeno Raimundo de Sá,nono filho do casal não apareceu,como sempre fazia,para sentar-se ao lado do pai.
O Coronel estranhando sua ausência,o procurou pela casa,nos arredores e não o encontrou.Como já estava anoitecendo e havia muitos animais e índios na região,o Coronel e sua esposa Dona Quitéria da Cruz Neves começaram a ficar preocupados com o desaparecimento do pequeno Raimundo,ordenando a um de seus vaqueiro ir até a cidade de Belém e avisar o ocorrido e pensando no que poderia ter acontecer com o garoto,fez uma promessa a Santo Antonio que caso encontrasse seu filho com vida,contruiria uma capela em sua homenagem.
O Coronel Manoel de Sá juntamente com os vaqueiros e alguns escravos,se embrenharam na caatinga para procurar o pequeno Raimundo.
Depois de dois dias e duas noites a procura do menino,exatamente no 23 de dezembro de 1835,um dos vaqueiros que integrava o grupo de busca organizado pelo Coronel,finalmente conseguiu encontrar o garoto são e salvo,brincando debaixo de um pé de salgueiro ou,segundo outra versão sob um formoso umbuzeiro rodeado de salgueiros,a aproximadamente 10 km da sede da fazenda onde a familia residia,fora dos limites da Boa Vista.
Após o acontecido, o Coronel Manoel de Sá tratou de adquirir as terras e como havia prometido sua esposa Dona Quitéria,construiu a primeira capela,onde hoje,está situada a igreja Matriz de Santo Antonio. A primeira capela tinha sua estrutura em barro e era coberta de palha,no ano seguinte,foi substituída por uma com estrutura de tijolos coberta com telhas.
A história do desaparecimento e o fato do menino ter sido encontrado são e salvo,ainda a promessa feita por D.Quitéria,despertou a curiosidade dos moradores de toda região atraindo assim um grande número de pessoas.Muitas delas,acabaram ficando e dando início a Vila de Santo Antonio do Salgueiro.
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