RENATA ROSA
Renata Emilia Braga da Rosa,Cantora,compositora,rabequeira,poetisa,pesquisadora e atriz ,nasceu em Sao Paulo,em 1973,estudou Letras e Fonoaudiologia na USP(1992 - 1998) e Musica com habilitacao em Canto na Universidade Livre Musica Tom Jobim(1995 - 2000) em Sao Paulo e integrou o Nucleo de Acao e performace do Polo Sul Americano do Americano do Ator (1998 - 2002 ) no Rio de Janeiro e em Cleveland(Ohio).
um dos artistas mais emblemáticos da nova geração de músicos do Brasil. Cabelo escuro mantidos sob um turbante, sorriso luminoso, a voz clara e jovem exibindo um vibrato surpreendente, ela gira em torno de leve no palco, cumprindo-a com uma singularidade sonora enraizada nas ricas tradições culturais do Nordeste brasileiro.
O canto sinuoso e polifônico dos índios do Baixo São Francisco, o universo poético-musical da Mata Norte de Pernambuco e o interesse pela música do Norte da África, do Oriente Médio e da Península Ibérica compõem o mosaico de referências da cantora, compositora e rabequeira Renata Rosa. Em seu trabalho há maestria sobre a linguagem da música tradicional (em suas formas de poesia cantada e improvisada nos cocos e repentes, de polifonias vocais indígenas, dos xangôs, cirandas e da rabeca), que é desenvolvida e desdobrada a partir de suas próprias estruturas essenciais.
Cantora por excelência, seu canto telúrico vai além dos limites geográficos brasileiros e atinge a ancestralidade ibérica e a universalidade se sua obra.
Depois de conquistar respeito ao plantar sua semente com o disco de estréia Zunido da Mata ( Prêmios Choc de L’Année – do Le Monde de la Musique, Coup de Couer, Bravo! e 5 Etoiles) e de receber o Prêmio da Música Brasileira – Melhor Cantora Regional por seu segundo disco Manto dos Sonhos Renata idealizou e assinou a direção musical de projetos como Lo Còr de La Rosa, criação artística baseada em polifonias vocais com o grupo francês Lo Còr de la Plana, e Renata Rosa e a Polifonia Kariri-Xocó, baseada nos cantos ornamentados e polifônicos indígenas que estreou no Théâtre de la Ville de Paris. Com Edu Lobo, Arthur Nestroviski e o Quarteto da Osesp criou o show em homenagem a Gilberto Freire, na FLIP.
Depois de conquistar respeito ao plantar sua semente com o disco de estréia Zunido da Mata ( Prêmios Choc de L’Année – do Le Monde de la Musique, Coup de Couer, Bravo! e 5 Etoiles) e de receber o Prêmio da Música Brasileira – Melhor Cantora Regional por seu segundo disco Manto dos Sonhos Renata idealizou e assinou a direção musical de projetos como Lo Còr de La Rosa, criação artística baseada em polifonias vocais com o grupo francês Lo Còr de la Plana, e Renata Rosa e a Polifonia Kariri-Xocó, baseada nos cantos ornamentados e polifônicos indígenas que estreou no Théâtre de la Ville de Paris. Com Edu Lobo, Arthur Nestroviski e o Quarteto da Osesp criou o show em homenagem a Gilberto Freire, na FLIP.
À convite do Museu do Louvre realizou a criação musical Terre para jóias da cinematografia Mundial do século XX, que teve sua estréia ao vivo no Grande Auditório do Louvre no projeto Duos Éphémères.
Como atriz, destaques para os trabalhos com o Diretor Iraniano Massoud Saidpour (New Worlds Laboratory of Performances). Foi a protagonista feminina Maria Safira, da minissérie A Pedra do Reino (TV Globo, 2007) dirigida por Luiz Fernando Carvalho. Renata também foi a responsável pela composição das músicas dos coros para essa obra.
Renata Rosa atua como rabequeira desde 1998 no Cavalo-Marinho Boi Brasileiro, de Condado,cidade da zona da mata norte de Pernambuco e foi folgazã do Maracatu Rural Estrela de Ouro de Aliança de 1997 à 2008 em Aliança, PE, onde atuou como Dama do cacho e contra-mestra (cuja função é o improviso da poesia nos moldes poéticos do maracatu rural).
Desde 2003, Renata Rosa já se apresentou em mais de 180 cenas na Europa, de Festivais de Música do Mundo à importantes cenas de Jazz, com destaque para o Museu do Louvre, Sala da Filarmonica de Bruxelas, Theatre des Bouffes du Nord e Theatre de la Ville (Paris), e os Festivais Jazz a Nancy, Jazz Sur les Pommiers (França), Pohoda (Eslováquia), Sziget (Hungria), Førde Festivalen ( Noruega).
No âmbito nacional foi selecionada pelo Programa Rumos Música, do Itaú Cultural 2004, produziu (através dos editais do Funcultura e do BNB) o cd Pimenta com Pitú de um dos maiores expoentes da rabeca nordestina e seu mestre no instrumento - Mestre Luiz Paixão.
Foi a idealizadora do Projeto Le Cor de la Rosa (Criação de polifonias vocais com o Grupo Marselhês Lo cor de la Plana), no qual assinou a direção musical juntamente com Manu Theron para o ano da França no Brasil.
Além dos Prêmios da Música Brasileira 2009 e o Choc de l' Année 2004 (Le Monde de la Musique), merecem destaques os selos de premiação da crítica especializada:
Além dos Prêmios da Música Brasileira 2009 e o Choc de l' Année 2004 (Le Monde de la Musique), merecem destaques os selos de premiação da crítica especializada:
BRAVO! - Da Trad Magazine (França/2004) - Zunido da Mata
Telerama ffff – Da Telerama (França/2004) - Zunido da Mata
5 estrelas ***** - Da Mondomix (França/2004) - Zunido da Mata
Telerama ffff – Da Telerama (França/2005) – Pimenta com Pitú (produção musical)
PARTICIPOU DOS SEGUINTES CDS:
- Aqui é o meu lá - Ricardo Herz (2012) - World Routes – Coletânea da BBC Inglesa de Música do Mundo (2012) - Rabequeiros de Pernambuco (2011) - Fita Branca – Hugo Linns (2010) - Coleção Quadrante – A Pedra do Reino (2007); - World Divas ( seleção francesa das principais vozes femininas do mundo, da Publicação de World Music - MONDOMIX , 2006); - Brincadeiras (coletânea Francesa do selo OutroBrasil, 2006); - CÉU ( 2005); - Le Brésil, tous les Brésill ( coletânea da Fnac Francesa para o Ano do Brasil na França, 2005). - Nordeste Atômico Vol I ( coletânea japonesa da música nordestina, 2005) - Benki Ashaninka (2005); - A Música dos Rabequeiros (2003); - Terceiro Samba ( Mestre Ambrósio, 2001); - Mehinaku (2000); - Mediterranean Lullabies (coletânea do selo Elipsis Arts, 2000); - Nação Potiguar (1999); - Fuá Na Casa De Cabral (Mestre Ambrósio, 1999); - Loa Do Boi Meia Noite (Chão e Chinelo, 1998). - Comadre Fulozinha (Comadre Fulozinha, 1998).
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