ZEBETO CORRÊA
José Roberto Corrêa Ribeiro,este é o nome de pia do cantor e compositor Zebeto Corrêa, nasceu no dia 3 de dezembro do ano da graça de 1960 na cidade de Itaúna, município localizado no Quadrilátero Ferrífero,no Colar Metropolitano da região Metropolitana de Belo Horizonte,no oeste do estado de Minas Gerais,mais precisamente na microrregião de Divinópolis. Veio para Belo Horizonte aos dois anos de idade. O filho mais novo de uma turma de 6 irmãos. Filho de Zé Ribeiro, e dona Babita, recebeu desde cedo, além de seus valores morais e culturais, a grande paixão pela música. O pai ao violão, a mãe cantando e todos os irmãos fazendo segundas e terceiras vozes. Eram assim as noites musicais: Muita música brasileira – naquela época, estavam rolando os chamados “grandes festivais da MPB” – mas escutavam também muita Jovem Guarda, Beatles e bossa nova. Desse caldeirão musical nasceu a música que veio a produzir mais tarde, com influências tanto da música regional quanto do pop/rock.
Começou a compor na adolescência… Primeiras Conheceu uma turma boa e fizeram uma banda em 1981: O “Fogo no Circo”. O primeiro LP foi feito praticamente “à mão” e lançado em 1982 com relativo sucesso em Belo Horizonre e no Rio de Janeiro. Acabou achando que o caminho não era aquele e partiu pra carreira solo em 1986 com o LP “Muito Prazer”(1986). No ano de 1988, passou a dividir a vida musical com a vida de bancário num emprego no Banco do Brasil, onde trabalhei por 11 anos. Mesmo com a carreira dividida, foi levando a vida de “cantautor” e lancei o LP “Cine Metrópole”(1992). No ano seguinte, tornou parceiro do cantor e compositor Bartholomeu Mendonça. Percorreram mais de uma centena de festivais de música juntos pelo país e gravaram 3 CDs: “Além da curva do rio”(1994), “Princípios”(1998) e “Alma Brasileira”(1999). Também rolaram grandes shows nessa época, em espaços como o Sesc Pompéia, o Memorial da América Latina e o Tom Brasil.
Em 1999 saiu do emprego no banco e decidiu dedicar integralmente à música com a cara e a coragem. Ao seu lado, sempre em todos os momentos, estava o filho querido Daniel, que nasceu em 1993 e até hoje é seu maior companheiro e incentivador. Guardou o “diploma de doutor” do curso de Direito da UFMG na gaveta e foi pro mundo. Sentiu novamente a vontade de voar sozinho nos caminhos musicais e descobri também que as parcerias seriam uma forma de diversificar e dar novos ares às canções. Lancou em 2002 o CD solo “Outro lado da noite” e comecou a compor junto ao poeta Caio Junqueira Maciel. A parceria rendeu três álbuns: o Livro-CD infantil “Era uma Voz – Sonetos só para Netos”(2005) e os CDs “Trilhas da literatura brasileira”(2006) e “Recados de Minas”(2009).
Ao longo da estrada, surgiram novos parceiros e novas músicas: junto do poeta Paulinho Andrade, por exemplo, compos mais de uma centena de canções. Concomitantemente, produziu por 5 anos o programa “Sotaque Brasileiro” em rádios de Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Com apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, resolvi lançar um álbum que levava o nome do programa. “Sotaque Brasileiro”(2012), que comemorou seus 25 anos pelos festivais do Brasil, conta com composições feitas com 7 parceiros diferentes: Cláudio Chaves, Caio, Paulinho, Manoel Gandra, Vânia Morais, Barthô e Jorge Ferreira. Junto deste último, compus cerca de 40 canções, o que resultou no CD “Balé das almas” (2012). Os dois foram lançados ao mesmo tempo no final de 2012 com shows em Brasília e Minas.
No começo de 2013, o Caio fez um convite irrecusável: musicar o livro “Poemas para cantar e dançar”, do Coletivo 21, grupo de escritores mineiros. Mais 11 parceiros e 22 novas canções! O lançamento, na Semana da Criança de 2014, marca a volta ao universo da música infantil, por onde ele e Caio já havíam passado com o Livro-CD “Era uma Voz”(2005). No mesmo ano, foi também convidado a representar o Brasil no festival Cantandina, que ocorreu em Medellin, na Colômbia.
E assim, vai levando em frente a sina de fazedor de canções, ou como dizem lá na Colômbia, “cantautor”. Já esta no 13° disco. São também mais de 300 premiações em festivais de música, tendo alcançado o 1° lugar cerca de uma centena de vezes.
Não me arrependo de nada! Conheci incontáveis pessoas, músicas e lugares incríveis. Acho que meu caminho estava traçado desde quando eu tinha 7 anos de idade e cantava nos programas da TV Itacolomi. A música é minha casa, onde minha alma descansa. Viva a música brasileira!
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