Carlos Alberto de Oliveira, o Carlão como é mais conhecido, é um pintor gaúcho nascido em Novo Hamburgo em 1951. Filho de operário em curtume, desde menino gosta de desenhar. Foi na escola que Carlão deu os seus primeiros passos na criação de figuras simplificadas. Em 1968 ganhou uma bolsa para estudar arte na Escola de Belas Artes e desde então nunca parou. Na Escola de Belas Artes surgiram as primeiras figuras primitivas com contornos pretos e pintura pingada no fundo, uma de suas marcas registradas. Em 1974 expôs sua obra por primeira vez no Centro de Pesquisa de Arte e obteve a primeira classificação em dois concursos promovidos em Novo Hamburgo. Em 1975 participou de seis exposições em Porto Alegre e do IV Salão do Jovem Artista do Rio Grande do Sul. Desde então, Carlos Alberto de Oliveira tem participado de dezenas de mostras individuais e coletivas em salões do Rio Grande do Sul e de outros estados brasileiros.
Carlos Alberto Oliveira passou a desenvolver temas com preocupação social em sua cultura a partir de 1978. Em 1983 realizou no Museu de Arte do Rio Grande do Sul grande exposição sobre discriminação do negro: 25 trabalhos, entre pintura e desenho. Inicia-se na pintura com inconfundível linguagem pessoal, elaborando formas humanas unidas sobre a superfície da tela no limite da abstração. Ao lado de José Antônio da Silva, foi o único pintor brasileiro de fonte popular a ser íncluido na exposição Art in Latin América 1820-1980, exibida em vários países da Europa na década de 90. Foi o primeiro de destaque da edição de 2003 da Bienal Naífs do Brasil, organizado pelo Sesc -Piracicaba, com as obras "Carnaval a cavalo" e "Centro da Cidade".
Carlos Alberto de Oliveira, título desconhecido, óleo sobre tela. FOTO: autoria desconhecida.
Carlos Alberto de Oliveira, título desconhecido, óleo sobre tela. FOTO: autoria desconhecida.
Carlos Alberto de Oliveira, título desconhecido, óleo sobre tela. FOTO: autoria desconhecida.
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