FREVO, O RITMO DO CARNAVAL PERNAMBUCANO
O frevo nasceu das marchas, maxixes e dobrados; as bandas militares do século passado teriam dado sua contribuição na formação do frevo, bem como as quadrilhas de origem européia. Deduz-se que a música apoiou-se desde o início nas fanfarras constituídas por instrumentos de metal, pela velha tradição bandística do povo pernambucano. Portanto, o frevo possui uma música e uma dança própria e original, de origem urbana que surgiu nas ruas do Recife nos fins do século xix, e hoje toma conta de todo o estado de Pernambuco.O significado da palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: "Efervecência", agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval. Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensaram em dar ao povo mais animação nos folguedos de carnaval, e a gente de pé no chão, queria música barulhenta e animada, que desse espaço para extravasar alegria dentro daquele improviso. No decorrer do tempo a música ganha características próprias acompanhada por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Nas suas origens o frevo sofreu várias influências ao longo do tempo, produzindo assim variedades. Em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem-09 de fevereiro de 1907, ficou instituido como o dia do Frevo. E em 09 de Fevereiro de 2007, o estado de Pernambuco comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval daquele ano. A década de 30 serve de base para a divisão do frevo em: Frevo-de-Rua, Frevo-Canção, Frevo-de-Bloco. FREVO-DE-RUA - É o mais comumente identificado como simplesmente frevo, cujas características não se assemelham com nenhuma outra música brasileira, nem de outro país. O frevo-de-rua se diferencia dos outros tipos de frevo pela ausência completa de letra, pois é feito unicamente para ser dançado. Na música é possível distinguir-se três classes: o frevo-abafo ou de encontro, no qual predominam os instrumentos metálicos, principalmente pistões e trombones; o frevo-coqueiro, com notas agudas distanciando-se no pentagrama e o frevo-ventania, constituído pela introdução de semicolcheias. O frevo acaba, temporariamente, em um acorde longo e perfeito. Frevos-de-rua famosos Vassourinhas (Matias da Rocha), Último dia (Levino Ferreira), Trinca do 21 (Mexicano), Menino Bom (Eucário Barbosa), Corisco (Lorival Oliveira), Porta-bandeira (Guedes Peixoto), entre outros. FREVO-CANÇÃO - Nos fins do século passado surgiram melodias bonitas, tais como A Marcha n° 1 do Vassourinhas, atualmente convertido no Hino do carnaval recifense, presente tanto nos bailes sociais como nas ruas, capaz de animar qualquer reunião e enlouquecer o passista. O frevo-canção ou marcha-canção tem vários aspectos semelhantes à marchinha carioca, um deles é que ambas possuem uma parte introdutória e outra cantada, começando ou acabando com estrebilhos. Frevos-canção famosos: Borboleta não é ave (Nelson Ferreira), Na mulher não se bate nem com uma flor (Capiba), Hino de Pitombeira (Alex Caldas), Hino de Elefante (Clídio Nigro), Vestibular (Gildo Moreno), entre outros. FREVO-DE-BLOCO - Se originou de serenatas preparadas por agrupamentos de rapazes animados, que participavam simultaneamente, dos carnavais de rua da época, Sua orquestra é composta de Pau e Corda: violões, banjos, cavaquinhos, etc. Nas últimas três décadas observou-se a introdução de clarinete, seguida da parte coral integrada por mulheres. Frevos-de-bloco famosos: Valores do Passado (Edgar Moraes), Marcha da Folia (Raul Moraes), Relembrando o Passado (João Santiago), Saudade (Irmãos Valença), Evocação n° 1 (Nelson Ferreira), entre outros. Os passos do frevo nasceram da improvisação individual dos dançarinos, com o correr dos anos, dessa improvisação se adotaram certos tipos ou arquétipos de passos. Existem atualmente um número incontável de passos ou evoluções com suas respectivas variantes. Os passos básicos elementares podem ser considerados os seguintes: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira. AO SOM DOS CLARINS DE MOMO ACORDA PERNAMBUCO! COM TEU ESPLENDOR, PORQUE O FREVO VAI INVADIR A CABEÇA, E SÓ ACABAR PELAS PONTAS DOS PÉS. ISSO É BOM DEMAIS, BOM DEMAIS!
Rosemary Borges Xavier-2010-D.C-Cajueiro-Recife-Pernambuco
O frevo nasceu das marchas, maxixes e dobrados; as bandas militares do século passado teriam dado sua contribuição na formação do frevo, bem como as quadrilhas de origem européia. Deduz-se que a música apoiou-se desde o início nas fanfarras constituídas por instrumentos de metal, pela velha tradição bandística do povo pernambucano. Portanto, o frevo possui uma música e uma dança própria e original, de origem urbana que surgiu nas ruas do Recife nos fins do século xix, e hoje toma conta de todo o estado de Pernambuco.O significado da palavra frevo vem de ferver, por corruptela, frever, dando origem a palavra frevo, que passou a designar: "Efervecência", agitação, confusão, rebuliço; apertão nas reuniões de grande massa popular no seu vai-e-vem em direções opostas como pelo Carnaval. Pode-se afirmar que o frevo é uma criação de compositores de música ligeira, feita para o carnaval. Os músicos pensaram em dar ao povo mais animação nos folguedos de carnaval, e a gente de pé no chão, queria música barulhenta e animada, que desse espaço para extravasar alegria dentro daquele improviso. No decorrer do tempo a música ganha características próprias acompanhada por um bailado inconfundível de passos soltos e acrobáticos. Nas suas origens o frevo sofreu várias influências ao longo do tempo, produzindo assim variedades. Em reconhecimento à importância do ritmo e a sua data de origem-09 de fevereiro de 1907, ficou instituido como o dia do Frevo. E em 09 de Fevereiro de 2007, o estado de Pernambuco comemorou os 100 anos do Frevo durante o carnaval daquele ano. A década de 30 serve de base para a divisão do frevo em: Frevo-de-Rua, Frevo-Canção, Frevo-de-Bloco. FREVO-DE-RUA - É o mais comumente identificado como simplesmente frevo, cujas características não se assemelham com nenhuma outra música brasileira, nem de outro país. O frevo-de-rua se diferencia dos outros tipos de frevo pela ausência completa de letra, pois é feito unicamente para ser dançado. Na música é possível distinguir-se três classes: o frevo-abafo ou de encontro, no qual predominam os instrumentos metálicos, principalmente pistões e trombones; o frevo-coqueiro, com notas agudas distanciando-se no pentagrama e o frevo-ventania, constituído pela introdução de semicolcheias. O frevo acaba, temporariamente, em um acorde longo e perfeito. Frevos-de-rua famosos Vassourinhas (Matias da Rocha), Último dia (Levino Ferreira), Trinca do 21 (Mexicano), Menino Bom (Eucário Barbosa), Corisco (Lorival Oliveira), Porta-bandeira (Guedes Peixoto), entre outros. FREVO-CANÇÃO - Nos fins do século passado surgiram melodias bonitas, tais como A Marcha n° 1 do Vassourinhas, atualmente convertido no Hino do carnaval recifense, presente tanto nos bailes sociais como nas ruas, capaz de animar qualquer reunião e enlouquecer o passista. O frevo-canção ou marcha-canção tem vários aspectos semelhantes à marchinha carioca, um deles é que ambas possuem uma parte introdutória e outra cantada, começando ou acabando com estrebilhos. Frevos-canção famosos: Borboleta não é ave (Nelson Ferreira), Na mulher não se bate nem com uma flor (Capiba), Hino de Pitombeira (Alex Caldas), Hino de Elefante (Clídio Nigro), Vestibular (Gildo Moreno), entre outros. FREVO-DE-BLOCO - Se originou de serenatas preparadas por agrupamentos de rapazes animados, que participavam simultaneamente, dos carnavais de rua da época, Sua orquestra é composta de Pau e Corda: violões, banjos, cavaquinhos, etc. Nas últimas três décadas observou-se a introdução de clarinete, seguida da parte coral integrada por mulheres. Frevos-de-bloco famosos: Valores do Passado (Edgar Moraes), Marcha da Folia (Raul Moraes), Relembrando o Passado (João Santiago), Saudade (Irmãos Valença), Evocação n° 1 (Nelson Ferreira), entre outros. Os passos do frevo nasceram da improvisação individual dos dançarinos, com o correr dos anos, dessa improvisação se adotaram certos tipos ou arquétipos de passos. Existem atualmente um número incontável de passos ou evoluções com suas respectivas variantes. Os passos básicos elementares podem ser considerados os seguintes: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, abanando, caindo-nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira. AO SOM DOS CLARINS DE MOMO ACORDA PERNAMBUCO! COM TEU ESPLENDOR, PORQUE O FREVO VAI INVADIR A CABEÇA, E SÓ ACABAR PELAS PONTAS DOS PÉS. ISSO É BOM DEMAIS, BOM DEMAIS!
Rosemary Borges Xavier-2010-D.C-Cajueiro-Recife-Pernambuco
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