terça-feira, 30 de abril de 2019






Museu do Trem exibe filme em homenagem ao mês do ferroviário

Nesta terça-feira (30), a partir das 9h30, o equipamento cultural exibirá o filme "Metrorec: os novos caminhos do Recife".


Jan Ribeiro


Cine Estação acontece mensalmente e exibe filmes em 16mm, Super 8 e mídia digitais
Para encerrar as comemorações do mês do ferroviário, a Estação Central Capiba/Museu do Trem exibirá o filme “Metrorec: os novos caminhos do Recife” nesta terça-feira, às 9h30. O material foi realizado pela SANI Filmes em 1985 e apresenta o período de implantação do metrô do Recife e a transição do antigo sistema ferroviário de trens urbanos para o metrô.
A edição da Cine Estação deste mês é realizada em parceria com a Associação Pernambucana de Ferromodelismo (APEFE) e Associação de ex-ferroviários e, após a exibição, será realizado um bate-papo sobre o tema, destacando a relevância desses profissionais para o desenvolvimento do estado de Pernambuco. Na ocasião, os visitantes também poderão conferir a exposição permanente “Chegadas e Partidas – A Memória do trem em Pernambuco”.
O projeto Cine Estação tem o intuito de dinamizar e ampliar o campo de atuação e a abordagem existentes no Museu do Trem. Para isto, são realizadas exibições cinematográficas mensais, contado com filmes e películas de 16mm, Super 8 e mídias digitais, que tratam das mais variadas temáticas e propiciam uma aprendizagem sobre a Cidade e o Estado para além do que está disponível no acervo do espaço.

SERVIÇO:
Cine Estação
Quando: nesta terça-feira (30), das 9h30 às 12h
Onde: Estação Central Capiba/Museu do Trem (Rua Floriano Peixoto, s/n, São José – Recife)
Entrada gratuita


segunda-feira, 29 de abril de 2019

domingo, 28 de abril de 2019

Arleno Farias e Banda Invisível!


                             ARLENO FARIAS

FUSÃO, TRADIÇÃO E MODERNIDADE. Arleno Farias é um digno seguidor da linha evolutiva da música popular brasileira. Nascido no Rio Grande do Norte, passou por vários estágios, em uma fértil trajetória musical. Sua idéia foi registrar todos esses rumos, todas essas fusões, todas essas vertentes, na gravação ao vivo de seu primeiro DVD, que ocorreu no dia 19 de setembro de 2007, no palco do Sesc Pompéia, São Paulo – SP, por sinal, espaço sempre aberto à inovação e aos artistas mais criativos.
No show, o cantor, compositor e músico potiguar deu uma geral no repertório de seus quatro CDs, incluiu canções novas e também recebeu convidados marcantes. Chico César, em “Sanfoninha”, Tato, do grupo Falamansa, em “Homem de Aço”, e Roberto Pinheiro, integrante do Trio Virgulino, em “Relaxa”. Também entrou na escalação Chico Ceará e alguém muito especial, ninguém menos do que seu pai, o repentista e forrozeiro Arnaldo Farias.

“Procuro fazer uma mistura das coisas de que gosto, trazer para o universo da música nordestina, que é a base do que faço, ritmos com rap, trance, reggae, rock, nada em estado puro, sempre na base da mistura”, define. No início do show, mostrou sua técnica própria de tocar violão, que denominou “violão percussivo”, na qual se vale até de caneta para tirar sons diferenciados do instrumento. Depois, veio a banda, DJ, convidados.....Um lindo show, e o DVD, que também trará making of e outras atrações, está previsto para sair ainda este ano.
Arleno Farias não nega as raízes, pois é filho de um repentista e forrozeiro do primeiro time, Arnaldo Farias. No início, o jovem só ouvia o rock de Titãs, Legião Urbana e Guns “N” Roses. Ao viajar em companhia do pai, passou a prestar atenção em forró, coco, baião e outros ritmos nordestinos, além de virar fã de artistas como Alceu Valença e Geraldo Azevedo, entre outros. Em 1992, mudou-se para Natal, onde sua carreira musical passou a ganhar força. Com o primeiro disco, Atlântida do Sertão (1998), lançado pela via independente, ganhou popularidade na terra natal, e recebeu incentivos para se mudar para São Paulo, o que se concretizou em 2000.
O grande público tomou conhecimento de seu trabalho em 2002, quando a música “Bicho do Mato” entrou na trilha sonora da novela global Esperança, de Benedito Ruy Barbosa. Em 2006, repetiu a dose, desta vez com a música “Mistérios da Vida”, na trilha de Sinhá Moça. Arleno conquistou muitos fãs no meio do forró universitário, e também entre os fãs de MPB, graças a discos como Receita de Poesia (pela Indie Records) e Forró MPB (no qual misturava forró universitário e MPB).
Em Estúdio Ao Vivo, seu quarto disco, mostrou no formato violão e voz sua habilidade e originalidade com o instrumento. O DVD ao vivo (Seu trabalho mais amplo em se tratando de estilo musical), que também será lançado no formato CD, surge como a possibilidade de consolidar sua carreira em grande estilo. “Busco a respeitabilidade, poder representar a evolução natural da música nordestina, estou me preparando, aos 30 anos, para levar adiante essa linha de Alceu Valença, Lenine, desses artistas, estar à altura deles”. Afirma.


Lua Cheia - Arleno Farias - Mandacarú Rock

sábado, 27 de abril de 2019


O Repente, ou Cantoria, é uma das principais vertentes da poesia caracterizada pelo uso de rima e métrica. Chegou ao seu apogeu se aperfeiçoou ao longo de décadas no Nordeste, hoje conta com mais de 30 estilos poéticos e se caracteriza por genuína brasilidade.
ANTECEDENTES
Segundo o grande pesquisador e folclorista Luís da Câmara Cascudo, o desafio dos repentistas do Nordeste descende diretamente do Canto Amebeu (dos pastores da Grécia Antiga). Tal hipótese carece de estudos historiográficos que a comprovem.
Vários ensaios apontam para uma possível ligação entre a figura do Cantador do Nordeste brasileiro e a do Trovador da Provença, sul da França, do início do 2º milênio. O trovadorismo floresceu em Portugal, no século XII. Identificam-se também influências dos árabes do norte da África que colonizaram a Provença e a península ibérica.
A primeira forma de improvisar versos no Brasil é provavelmente a Glosa, que em várias regiões do Nordeste é compreendida como prática em que o poeta fala ou declama versos feitos na hora, obedecendo aos preceitos de rima, métrica e oração poética, em geral versos septissílabos, desenvolvidos a partir de um mote (leia sobre oração, métrica e rima nesse outro artigo).
Um dos primeiros grandes glosadores brasileiros foi Gregório de Matos e Guerra (Salvador, 1636-1695). Não se sabe ao certo quanto tempo ele levava para o desenvolvimento de suas glosas, mas é fato a ampla repercussão que tomou sua produção poética.
A CANTORIA (OU REPENTE)
A arte hoje conhecida como Cantoria ou Repente teve origem na segunda metade do século XIX, na Serra do Teixeira, sertão da Paraíba, região onde os primeiros repentistas começaram a travar desafios de repentes. A maioria desses primeiros repentistas cultivava o hábito da leitura e da escrita e vivia da agricultura, comércio e outras atividades, sendo o resultado financeiro das cantorias uma renda complementar.
No início do século XX, o número de repentistas já era grande em vários estados do Nordeste. Estimativas mais recentes apontam para poucos milhares entre profissionais e amadores. Em 2010 foi sancionada a Lei que estabelece a profissão de repentista.
Na configuração que tomou durante o século XX, a Arte do Repente se caracteriza pela ação dos cantadores que, em dupla, tocam violas com afinação regra inteira ou nordestina e cantam alternadamente estrofes rimadas compostas no momento da apresentação. Os repentistas utilizam estruturas pré-definidas com relação à métrica e melodias pré-existentes, as toadas, que são compartilhadas por esses artistas e, em muitos casos, se desconhece a autoria das mesmas.
Ressalto que a remuneração desses artistas sempre fez parte do rito das cantorias, fosse ela como retribuição espontânea ao atendimento de um tema e boa abordagem, como compra de ingresso ou como cachê acordado com o organizador do evento.
Existem mais de 30 modalidades de Repente. De acordo com a modalidade, os versos podem ser de 4, 5, 7, 10 ou 11 sílabas rítmicas e as estrofes, em maioria, são compostas por 6, 7, 8 ou 10 versos cada. Em certas modalidades, alguns dos versos componentes das estrofes são pré-definidos, com os quais são rimados versos improvisados. Dentre as modalidades mais usadas estão:
Sextilhas (ouvir João Paraibano e João Lourenço);
Mote de Sete Sílabas (assistir João Santana e Ismael Pereira);
Mote Decassílabo (ouvir Edmilson e Lisboa);
Martelo Agalopado (assistir Chico de Assis e João Santana);
Galope à Beira-Mar (assistir Chico de Assis e João Santana);
Mourão (assistir Chico de Assis e João Santana); e
Coqueiro da Bahia (assistir Chico de Assis e João Santana).
Diversos profissionais do Repente atualmente participam de inúmeros festivais, apresentações e cantorias de pé-de-parede no Nordeste e outras regiões do País, têm CDs e DVDs gravados e vêm agradando às plateias dessa Arte, alguns com turnês internacionais.
Dentre estes figuram os seguintes cantadores e respectivos estados de origem (a seguir estão listados apenas alguns dos repentistas de destaque que hoje mantém a Arte do Repente viva, peço compreensão caso falte algum nome importante, que você poderá mencionar nos comentários):
Ivanildo Vila Nova (PE)
Oliveira de Panelas (PE)
Geraldo Amâncio (CE)
Antônio Lisboa (RN)
Edmilson Ferreira (PI)
Raimundo Caetano (PB)
Rogério Meneses (PB)
Hipólito Moura (PI)
Raullino Silva (RN)
Jonas Bezerra (CE)
Ismael Pereira (CE)
Valdir Teles (PB)
Sebastião Dias (RN)
Sebastião da Silva (PB)
Moacir Laurentino (PB)
Zé Cardoso (RN)
João Lourenço (PB)
Zé Viola (PI)
Severino Feitosa (PB)
Chico Alves (CE)
Sílvio Granjeiro (CE)
Edezel Pereira (PB)
Biu Dionízio (PB)
Geraldo Alves (PB)
Acrízio de França (PB)
Edvaldo Zuzu (PB)
Zé Galdino (PB)
Antônio Raimundo (PI)
Jomaci Dantas (PB)
João Lídio (PE)
José Carlos do Pajeú (PE)
Luciano Leonel (PE)
Paulo Pereira (CE)
Genaldo Pereira (CE)
Jairo Silva (PI)
Jeferson Silva (PI)
Felipe Pereira (RN)
Helânio Moreira (RN)
Chico de Assis (RN)
João Santana (DF)
Dois repentistas não citados acima, que fizeram história na Cantoria, são Raimundo Nonato (PB) e Nonato Costa (CE). Hoje eles são compositores e cantores com banda de destaque no cenário nordestino, Os Nonatos.

sexta-feira, 26 de abril de 2019


AÉCIO DE ZAIRA


Aécio Rodrigues de Oliveira, nasceu no ano da graça de 1957,na cidade do Crato,no Vale do Cariri Cearense,no pé da Chapada do Araripe.
Aécio de Zaira tem como oficio, há 21 anos, a produção artesanal de instrumentos musicais(luthieria), por meio da reciclagem de madeiras mortas e outro materiais descartados no lixo, além de materiais em decomposição encontrados na natureza.
Representa também através da música e da poesia popular as tradições do Cariri.
Sua produção tem como raízes os saberes e fazeres de sua bisavó paterna, índia Kariri que morava na região rural do Crato.
Seus conhecimentos foram adquiridos em família através da oralidade e do convívio cotidiano e, atualmente, transmite-os voluntariamente no quintal de sua casa em aulas de música e lutheria.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

                                     

                                    VÃNIA MARIA

Vânia Maria de Oliveira, nasceu em Maceió,no dia 17 de maio de 1957. Há 33 anos,Vânia vem se dedicando sua vida ao artesanato e a  reciclagem no estado de Alagoas. Seu trabalho é marcado pela busca incessante de valorização e preservação do meio ambiente e das  tradições da cultura popular,seja por meio do uso d seus elementos mais tradicionais ou mesmo pela ousadia de inseri-los no redesenho de produtos de fácil aceitação pelo público consumidor comum. sua produção artesanal é marcada pela forte presença de elementos que nos remete aos mais diversos tipos de manifestações populares,da tradição e costumes,do erudito ao mais contemporâneo.

 No colorido e na simplicidade do acabamento de suas peças facilmente identificamos seu entusiasmo pela valorização e preservação das brincadeiras e fazeres populares: o chitão,o jogo, a dança, o traçando,os espelho, a modelagem e até a oralidade estão presentes em seu trabalho,tratados de forma bem brejeira e marcante.  Sua agilidade inventiva criativa é sem limites e surpreendente.

Seus objetos de papel,modelagens,chapéus de guerreiro,são símbolos sociais e culturais do que está ameaçado de desaparecimento ou extinção. Já as suas peças  artesanais produzidas a partir de "reciclados",decorativas ou utilitárias,carregam uma mensagem de esperança para o futuro: consciência e criatividade,redução do consumo,reutilização do lixo e colaboração com a preservação do planeta. 

 O que podemos constatar por meio de curriculo,portfólio de atividades desenvolvidas e das diversas homenagens recebidas,é que durante todos esses anos Vânia Oliveira vem contribuindo muito com a cultura alagoana até se confundem pelo jeito simples,brejeiro,comprometido e amoroso, de ser e fazer.








O SERTÃO DAS POSSIBILIDADES. Sabe o Cais do Sertão? Aquele que já ficou entre os 10 melhores museus do Brasil? O equipamento do Governo de Pernambuco, que enaltece a grandiosidade da cultura sertaneja com recursos interativos de alta tecnologia e que emociona os visitantes, está concorrendo ao Prêmio Obra do Ano 2019, organizado pelo site ArchDaily. A premiação é concedida para a melhor construção arquitetônica dos países de língua portuguesa. Assinado pela Brasil Arquitetura, o Centro Cultural ocupa uma área de 7.500m² e conta com museu, auditório, salas de exposições temporárias e restaurante na cobertura. A estrutura do equipamento é um show à parte, uma verdadeira obra de arte que deixa a paisagem do Bairro do Recife ainda mais bonita. Mas, se liga, você pode ajudar o Cais a levar esse prêmio por meio do voto. É só clicar no linkhttps://oda.archdaily.com.br/…/museu-cais-do-sertao-slash-b…# para trazer a Pernambuco um dos mais importantes prêmios de arquitetura do mundo. Contamos com vocês!

quarta-feira, 24 de abril de 2019

Entre Maceió e Salvador...

... O traslado da cabeça de Lampião foi decaminhão, navio, ou...  

Transcrição de Antonio Correia Sobrinho


O jornal "CORREIO DA MANHÃ", no dia 13 de Agosto de 1938, assim noticiou:

Para o Museu do Serviço Médico- Legal
Chegaram à Bahia as cabeças de Lampião e Maria Bonita

Bahia, 12 (Havas) – Chegaram a esta capital de avião as cabeças de Lampião e Maria Bonita, recompostas pelo doutor Arnaldo Silveira, médico comissionado pelo governo para conseguir as mesmas para o museu do serviço médico legal.

Bahia, 12 (Havas) – Chegaram hoje, às nove horas, de avião, as cabeças de Lampião e Maria Bonita, trazidas pelo doutor Arnaldo Silveira, médico comissionado pelo governo para estudar os despojos do “rei do cangaço”.


O doutor Arnaldo Silveira recompôs as duas cabeças, tendo tirado modelagens em gesso que ficaram no Museu Arqueológico de Alagoas.

Falando à imprensa, o doutor Silveira declarou que teve grande trabalho para fazer a recomposição, pois as duas cabeças tinham todos os ossos fraturados, provavelmente devido a coronhadas de armas.
Acrescentou o Dr. Silveira que haviam desaparecido as obturações em ouro dos dentes de Lampião como também de sua companheira.



As cabeças de Lampião e de Maria Bonita ficarão no Museu do Serviço Médico do Estado.


 Fonte: Lampião aceso.


terça-feira, 23 de abril de 2019


 

                              BENTO DE SUMÉ


Bento Medeiros Gouveia, o Bento de Sumé, nasceu no município paraibano que lhe emprestou o nome, Sumé, a 250 Km da capital João Pessoa. Ele é um dos artistas paraibanos que vem ganhando cada vez mais destaque no campo da arte popular do Brasil. Da imburana, arvore típica da Caatinga nordestina, e através de um talhe rústico que lhe confere identidade e personalidade, Bento faz surgir belas esculturas de madeira. Seu estilo é marcado pela dureza da vida no sertão, convertida em uma assinatura inconfundível.

A obra de Bento de Sumé se divide entre bichos e santos. Onças, cavalos, bois, tatus, tejos são alguns destes bichos revelados pelo entalhe primitivo do artista. Já entre os seres divinos encontramos imagens de Nossa Senhora e dos santos mais populares da Igreja Católica, como São Francisco, São José e Santo Antonio. Católico, Bento se diz muito orgulhoso toda vez que recebe uma encomenda das igrejas.

 Bento de Sumé, boi, madeira. Reproduçao fotográfica Galeria Pontes, Sao Paulo-SP (www.galeriapontes.com.br).

 Bento de Sumé, onça, madeira. Reproduçao fotográfica Bel Galeria de Arte.

Bento de Sumé, Nossa Senhora dos Milagres, madeira. Reproduçao fotográfica Galeria Pontes, Sao Paulo-SP (www.galeriapontes.com.br).

Bento de Sumé, Santo Antonio, madeira. Reproduçao fotográfica do site Vila do Artesao(www.viladoartesao.com.br). FOTO: Marcelo Pereto.

Além dos santos e dos bichos, Bento também retrata algumas figuras do imaginário popular e da história do nordeste, interpretadas por ele com um estilo peculiar. A sereia de Bento, por exemplo, apresenta traços muito nordestinos, já o Lampião parece mais um sertanejo comum, de calças curtas e de chinelo de couro.
 Bento de Sumé, título desconhecido, madeira. Coleçao pessoal.

 Bento de Sumé, Sereia, madeira. Reproduçao fotográfica do site Vila do Artesao(www.viladoartesao.com.br). FOTO: Marcelo Pereto.

 Bento de Sumé, Lampiao, madeira. Reproduçao fotográfica do site Vila do Artesao(www.viladoartesao.com.br). FOTO: Marcelo Pereto.

A obra de Bento de Sumé tem ganhado destaque em renomadas galerias de arte da Paraíba e de outros Estados do país. Em João Pessoa podem ser encontradas na Vila do Artesão e na Casa do Artista Popular; em São Paulo podem ser encontradas na Galeria Pontes.

 Bento de Sumé, Carro de Boi, madeira. Reproduçao fotográfica Galeria Pontes, Sao Paulo-SP(www.galeriapontes.com.br).

 Bento de Sumé, onças, madeira. Reproduçao fotográfica Galeria Pontes, Sao Paulo-SP(www.galeriapontes.com.br).

 Bento de Sumé, Sao Pedro, madeira. Reproduçao fotográfica do site Babel das Artes.

Bento de Sumé, pássaros, madeira. Reproduçao fotográfica Galeria Pontes, Sao Paulo-SP(www.galeriapontes.com.br).
 Bento de Sumé, Sao Francisco, madeira. Reproduçao fotográfica do site Vila do Artesao(www.viladoartesao.com.br). 


Bento de Sumé, pássaro, madeira. FOTO: autoria desconhecida


Bento de Sumé, N.S. Aparecida, madeira. FOTO: autoria desconhecida.


Bento de Sumé, pássaro, madeira. FOTO: autoria desconhecida.


Bento de Sumé, Santa Clara, madeira. FOTO: autoria desconhecida.

Bento de Sumé, onça, madeira. FOTO: autoria desconhecida.


Gestores se reúnem para discutir a elaboração da XII Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco

Em 2019, o evento terá como tema “Territórios Educativos e Culturais: diálogos possíveis” e, pela primeira vez, irá abrir um chamamento público para que a comunidade proponha atividades nos equipamentos culturais do Estado.


Jan Ribeiro/Secult-PE

Encontro contou com a participação de parceiros importantes da Semana do Patrimônio, como gestores de equipamentos culturais do Estado, representantes do Iphan, Compaz, do Conselho de Preservação do Patrimônio, Patrimônios Vivos (como o Mestre Zé Lopes, Homem da Meia Noite e Clube de Boneco do Seu Malaquias), além de secretários municipais de Cultura, dentre eles os de Bezerros, Águas Belas, Recife, Igarassu, Gravatá e Condado, e outros gestores públicos
Por Marcus Iglesias
Foi realizada na manhã desta última terça-feira (16), no Teatro Arraial Ariano Suassuna, a reunião de elaboração da XII Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Em 2019, a Semana do Patrimônio terá como tema “Territórios Educativos e Culturais: diálogos possíveis” e, pela primeira vez, irá abrir um chamamento público para que a comunidade possa sugerir ações e atividades nos equipamentos culturais do Estado voltadas à área da preservação do patrimônio cultural. Os detalhes deste chamamento público serão divulgados em breve.
O encontro contou com a participação de parceiros importantes da Semana do Patrimônio, como gestores de equipamentos culturais do Estado, representantes do Iphan, Compaz, do Conselho de Preservação do Patrimônio, Patrimônios Vivos (como o Mestre Zé Lopes, Homem da Meia Noite e Clube de Boneco do Seu Malaquias), além de secretários municipais de Cultura, dentre eles, os de Bezerros, Águas Belas, Recife, Igarassu, Gravatá e Condado, e outros gestores públicos.
Jan Ribeiro/Secult-PE

Encontro foi realizado na manhã desta última terça-feira (16), no Teatro Arraial Ariano Suassuna
A Semana do Patrimônio tem como objetivo comemorar o Dia Nacional do Patrimônio Histórico, no dia 17 de agosto, com uma programação que conta com seminários, rodas de diálogo, celebrações, exposições, oficinas educativas, mostras, entre outras atividades.
De acordo com o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, esse momento de reflexão é um momento de mudança de comportamento. “Estávamos debatendo mais cedo sobre o desenrolar do incêndio que aconteceu na Catedral de Notre-Dame, em Paris. Podemos estar bem distantes daquela realidade, mas hoje percebemos que a preservação é fruto de uma construção coletiva e o nosso desafio é sensibilizar a sociedade como um todo para o tema da preservação”, disse o secretário.
Jan Ribeiro/Secult-PE

De acordo com o secretário estadual de Cultura, Gilberto Freyre Neto, esse momento de reflexão é um momento de mudança de comportamento no que diz respeito à preservação do patrimônio cultural
Para o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, “a Semana do Patrimônio é uma iniciativa coletiva, que tem como ponto de partida estabelecer espaços de diálogos e debates sobre as diversas formas de compreensão, valorização, reconhecimento e preservação dos patrimônios culturais materiais e imateriais de Pernambuco”.
Secretário de Cultura, Turismo e Meio Ambiente de Águas Belas, Izaquiel Braz ressaltou que a Semana do Patrimônio vem justamente reforçar essa necessidade da preservação, de tudo aquilo que pertence ao povo. “Eu diria que a Semana é mais um processo educativo, porque através disso as futuras gerações vão poder usufruir do seu patrimônio e aquilo que lhe pertence. Em Águas Belas, nós temos um exemplo belíssimo que é a cultura indígena Fulniô, a maior nação indígena a nível Nordeste, que até hoje preserva sua língua materna”.
Jan Ribeiro/Secult-PE

Quem também esteve presente na reunião foi Deborah Echeverria, gerente-geral da Rede de Bibliotecas pela Paz, ligada ao Centro Comunitário da Paz (Compaz)
Quem também esteve presente na reunião foi Deborah Echeverria,  gerente-geral da Rede de Bibliotecas pela Paz, ligada ao Centro Comunitário da Paz (Compaz). “Temos participado nas últimas edições da Semana do Patrimônio com as projeções de filmes no Cinema São Luiz. A partir dessa provocação do chamamento público, acredito que podemos fazer uma parceria mais consistente. Estamos à disposição para que atividades ligadas à Semana possam acontecer nessas bibliotecas e na rede do Compaz”, destacou a gestora.
“Um espaço que também pode receber atividades durante a Semana do Patrimônio é o Sítio Histórico do Cavalo-Marinho do Mestre Zé de Bibi, que também é Patrimônio Vivo de Pernambuco”, comentou o Mestre Zé Lopes, de Glória do Goitá, prometendo amadurecer a ideia com Zé de Bibi.


Um espaço que também pode receber atividades durante a Semana do Patrimônio é o Sítio Histórico do Cavalo-Marinho do Mestre Zé de Bibi, que também é Patrimônio Vivo de Pernambuco”, comentou o Mestre Zé Lopes, de Glória do Goitá
A gestora do Museu do Barro de Caruaru (Mubac), Amélia Campello, revelou que há quatro anos trabalha com a questão da memória e patrimônio com estudantes da rede pública. “Fico feliz com a escolha deste tema porque nosso trabalho é levar os jovens a conhecerem os mestres e a partir desse contato produzirem suas próprias peças, que ficam em exposição no Mubac. Quando elas se enxergam dentro do museu, expondo ao lado de Vitalino, um mestre que expôs ao lado de Picasso, acontece uma transformação nessas crianças que só quem convive com elas no dia a dia que sente”.
Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco – Encaminhando-se para sua 12ª edição, o evento atualmente inclui várias políticas públicas na sua programação, como apresentações dos projetos contemplados no Funcultura na linguagem do Patrimônio; a utilização dos equipamentos culturais do estado, como Cinema São Luiz; a instituição, em 2015, do Prêmio Ayrton Almeida de Carvalho – que está na sua quarta edição e com inscrições abertas até 22 de abril – cujos vencedores são anunciados durante a Semana do Patrimônio; bem como o anúncio dos novos Patrimônios Vivos de Pernambuco.
Outras ações são a Semana de Educação Patrimonial, voltada para professores estaduais e na sua quarta edição; e a parceria com o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio. Em 2018, a Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco recebeu o 31º Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na Categoria 2 – Iniciativas de Excelência no campo do Patrimônio Cultural Imaterial.