terça-feira, 30 de dezembro de 2014



                            Chico Paes




 Francisco Paes de Castro (Chico Paes), Nasceu em Assaré no dia 23 de outubro de 1925, agricultor casado com Maria Helena da Silva com quem teve 03(três) filhos. Chico Paes morou no sítio Riacho do Felipe no município de Tarrafas e com 08(oito) anos começou a tocar harmônia de oito baixos, instrumento musical conhecido popularmente como sanfona pé de bode, dando os seus acordes iniciais com o seu pai que já era sanfoneiro, e Chico Paes sempre vendo o seu pai tocar, pegava a sanfona escondido do mesmo quando ele ia para o roçado trabalhar. Sua família é composta de 09(nove) irmãos dos quais 02(dois) tocavam instrumentos musicais.
         Nosso mestre além de tocar sanfona também tocou junto com o seu pai zabumba e pandeiro que era a sua grande inspiração, cada vez mais entusiasmado com talento do filho seu pai comprou o primeiro instrumento musical para o seu filho e o mesmo teve que pagar trabalhando na roça. Aos 20(vinte) anos Chico Paes já tocava sanfona de oito baixos profissionalmente em festas, casamentos, aniversários e com amigos onde começaram a reconhecer o seu sucesso como tocador na região, e assim encontro muitos parceiros para tocar, dentre eles o maior tocador da região, que era Zé Pinheiro da Paraíba, que já faleceu, mas se apresentaram por muitas vezes juntos.
        Depois de seu sucesso já consolidado seu Chico lançou uma música que fez muito sucesso, o nome dessa música é Copo Cheio, e tem uma curiosa história, pois tudo começou quando ele estava em uma roda de amigos bebendo numa mesa de bar e os copos estavam todos cheios de cerveja e assim ele fez essa música.
        O nosso mestre já foi convidado para tocar nas festas de Patativa por muito tempo, e também sempre recebeu convites para tocar com grandes artistas como: Dominguinhos, Alcimar Monteiro, Jorge de Altinho, Dorgival Dantas e outros.Chico Paes já possui um CD gravado com 15(quinze) músicas e o nosso mestre tem um grande ciúme da sua sanfona, pois dela ele expõe as suas musicas já gravadas e de outros artista, e o seu ciúme é tanto com ela que não deixa qualquer pessoa tocar, só quem realmente sabe, por isso ele falou que a sua sanfona pé de bode é o seu casamento pro resto da vida.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


Homenageado e premiado no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em João Pessoa,Paraiba,Com o longa metragem A LUNETA DO TEMPO,O cantor,compositor e agora cineastas Pernambucano Alceu Paiva Valença também ganhou charge no Jornal A União!

sábado, 27 de dezembro de 2014



Cinco anos após sair do “Cordel do Fogo Encantado”, Lirinha acumula realizações em diversas áreas artísticas, mas no norte da bússola, ainda está a poesia. “O papel do artista é questionar o Rei, é mangar e dizer coisas que nem todo mundo pode dizer. A gente tem que estar ali, feito bobo da corte, rindo daquele rei assassino, que manga de você”
Por Igor Carvalho
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“No Cordel, a minha composição dialogava com os demais integrantes, eu não me sentia a vontade pra falar das minhas coisas, eu era o porta voz de outras pessoas e de seus sentimentos. Ficar sozinho me permitiu criar muitos personagens”
Quase cinco após deixar o “Cordel do Fogo Encantado”, José Paes de Lira, o Lirinha, segue encontrando sua inquietude, que não o deixa estagnar. “A paz eu encontro na música”, explica o cantor.
Herdeiro direto da “liberdade criativa” de Luiz Gonzaga, Lirinha tenta fugir de rótulos, que reforçam o capitalismo e sua prática de prateleiras, coisificando o artista. Em entrevista à Fórum, ele define seu momento como a “psicodelia da interlândia” e fala do encontro com o Hip Hop e a poesia periférica de São Paulo.
“Eu achava que eu conhecia tudo, que não me surpreenderia com nenhum movimento no Brasil ligado à poesia, mas nada se aproxima da grandeza de um sarau na periferia de São Paulo”, afirma.
O cantor, que declarou seu voto em Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de 2014, deu sua versão para as ideias absurdas de separação do país entre sulistas e nortistas. “Neste momento, o objetivo óbvio era desarticular o caminho de crescimento justo do país. As pessoas que vi levantando essa questão, de divisão do Brasil, são as mesmas que quando você aprofunda o debate, descobre que têm raiva de gay, do MST, de bolivianos, de outros imigrantes, tem raiva do PT. A ideia do nordeste arcaico é uma grande invenção.”
Hoje com 38 anos, o mais famoso cidadão de Arcoverde, no sertão de Pernambuco, se prepara para lançar seu segundo disco solo, o “Lira – Volume 2”, no começo de 2015. Além disso, a capacidade de arte de Lirinha rendeu dois livros, uma peça de teatro e quatro discos, sendo três com o “Cordel do Fogo Encantado” e um outro separado da banda.
Confira a entrevista:
Fórum – Ser apresentado como multiartista é algo que lhe incomoda?
Lirinha – Não me incomoda a definição de “multiartista”, o que me deixa mais atento e cuidadoso é com a relação com essas artes. Minha relação com elas nunca pode ser uma relação superficial. Eu sei, hoje, que cada arte exige coisas diferentes da pessoa que se coloca como capaz de fazê-la. Eu mesmo, já questiono a palavra “artista”. Aprendi com Erickson Luna, um poeta lá de Recife, que não existem artistas, existem pessoas capazes de arte. Bom, quando cheguei em São Paulo, me envolvendo com o Teatro Oficina, ouvi Zé Celso afirmar que todos nós somos uma “potência artística e não necessariamente um artista”, isso me deu mais clareza nesse caminho da arte, mas é preciso um mergulho e um envolvimento, é preciso amar todas as artes. Literatura é uma ida ao subterrâneo, tem que entrar na caverna, não se escreve um livro nas horas vagas, se você não tiver um tempo para essa entrega, não será uma obra completa. O objetivo das artes também é diferente. Se o que te move são os aplausos, na literatura isso praticamente não acontece, e quando acontece demora demais. Então, teu impulso e estímulo devem ser outros.
Fórum – Com qual dessas artes você teve o primeiro contato?
Lirinha – Eu comecei com poesia. Aí, começa essa confusão das minhas multifaces como artista, a poesia é minha primeira escola e ela define minhas características para tudo que vem a seguir. Os poetas nordestinos, que são meus primeiros ídolos, entoam a palavra, a palavra é cantada e isso me influencia, provocando em mim um fascínio, me tornei um declamador ainda muito novo. Desse trabalho, viajando com os poetas, me apresentando em intervalos de cantorias de repentistas, comecei a me apaixonar pela música e também pelo teatro. Foi nesse encontro da poesia que eu trabalhava com o teatro, que desenvolvi meu primeiro trabalho conhecido, o “Cordel do Fogo Encantado”, que era o nome do espetáculo que criei em 1997, eram 40 minutos de música e poesia.
Fórum – Qual o papel que Arcoverde tem na construção da estética de sua música e de sua poesia?
Lirinha – Ela realmente definiu a estética que sigo, porque eu não só nasci em Arcoverde: eu nasci e fui criado em Arcoverde. Muitos de meus sonhos foram gerados em Arcoverde. Essa estética de que estou dizendo define a “psicodelia da interlândia”, que é como eu considero o som que estou fazendo agora. Essa palavra, “interlândia”, vem da expressão inglesa interland, que significa “lugar longe dos portos”. Eu vi essa palavra em um livro sobre a “guerra dos bárbaros”, que é o nome que se dá à entrada dos colonizadores no sertão, na região onde nasci. Sabemos que foi a entrada mais agressiva, mais violenta, porque não veio acompanhada da catequização, foi uma entrada de extermínio, etnocida. Então, esse lugar com características tão peculiares e fortes foi onde vivi até 22 anos de idade, quando, na verdade, era normal sair mais cedo, para estudar na capital – todos os meus amigos já tinham saído, eu só saí com o “Cordel do Fogo Encantado”. No mesmo ano em que saí, vim pra São Paulo, ainda não para morar, mas já passava a maior parte do ano aqui. Isso já é 1999, que foi quando o “Cordel” virou o nome da música, após o festival “Rec Beat”, em Recife, quando começamos a ter visibilidade.
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Fórum – Na época do “Cordel do Fogo Encantado”, havia uma corrida para tentar decifrar o que era a banda. O seu primeiro disco também gerou debates. Não é chato ter que responder a rótulos? Ter que ser significado, para ser mais palatável?
Lirinha – O que me incomoda é o sistema capitalista. Isso que você perguntou é uma das características do mundo capitalista, me rotular para que na prateleira seja mais palatável, que seja mais rápida a identificação do que será consumido com quem quer consumir. Eu participei de algumas premiações, e elas sempre se limitam a algum rótulo. O que questiono, também, é que alguns rótulos não têm uma coerência de análise e de crítica musical, servindo somente para identificar regiões. Por exemplo, o rótulo regional é muito utilizado para bandas do nordeste, isso é muito frágil. A música feita no Nordeste é muito ampla e complexa pra se classificar assim. Avaliando esse rótulo, fico em dúvida do porquê que uma música feita em outra região do país não recebe a definição de “regional”. Agora, esse rótulo é utilizado por alguns artistas, que gostam de vestir essa definição e defendê-la, falando em “nação nordestina”. Agora, eu percebo que a música feita no Nordeste é o contraditório desse discurso, porque não é fechada e hermética, é das mais abertas. Olhe Luiz Gonzaga, que foi uma pessoa que se deu uma liberdade muito grande para criar. Ele inventou uma música que não existiu. Hoje, de tão grande e forte que era a música de Luiz Gonzaga, nós consideramos a música dele ancestral. Percebo que existem dois caminhos de ser inspirado em Luiz Gonzaga: o primeiro é reproduzir a música que ele fez; o outro, reproduzir a liberdade criativa dele. Eu estou no segundo grupo. O que me interessa é aprender com os velhos como fazer o novo.
Fórum – Nos shows do Cordel, parecia haver uma multidão no palco, tamanha intensidade, barulho e energia que emanavam. Porém, você se separa da banda e ato contínuo, monta um monólogo. Era estranho te ver só, no palco. Como foi essa ruptura?
Lirinha – Ela foi proposital. Cordel foi uma experiência muito forte, como você falou, e eu busquei uma experiência em que concentrasse mais energia. Era importante reter energia, não permitir mais explosões, naquele momento. O espetáculo “Mercadorias e futuro” foi meu domínio de energias, eu também experimentei a solidão da atuação, que foi importante.
Fórum – E a solidão do processo criativo?
Lirinha – Pela primeira vez, me senti na possibilidade de falar da minha vida, falar dos meus sonhos, dos meus medos e alegria. No Cordel, a minha composição dialogava com os demais integrantes, eu não me sentia a vontade pra falar das minhas coisas, eu era o porta voz de outras pessoas e de seus sentimentos. Ficar sozinho me permitiu criar muitos personagens e usar um elemento estético de que gosto muito, que é a poesia sobre o futuro, que chamam de “poesia apocalíptica”, a “poesia profética”, um tema que aprofundo bastante no “Mercadorias e Futuro”, porque deixaram os profetas numa situação muito delicada, a responsabilidade de ter que acertar, isso foi uma sacanagem. A poesia do futuro, do novo sertão, do sertão 2014.
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“Aprendi com Erickson Luna, um poeta lá de Recife, que não existem artistas, existem pessoas capazes de arte”
Fórum – Como você se posiciona politicamente?
Lirinha – Eu venho de uma família de esquerda. Minha avó paterna, uma das fundadoras da Ação Cristã Rural, foi perseguida durante a ditadura militar e esse enfrentamento fez com quem minha família sempre se posicionasse. Eu também, sempre me posicionei, mesmo em momentos muito difíceis, como essa última eleição, a mais agressiva desde a redemocratização do país. Essa foi a eleição que ganhou esse componente, que é uma novidade na sociedade democrática, a internet. Então, pela primeira vez, vimos uma eleição com essa internet estruturada, o que permitiu essa agressividade. Bom, eu me posicionei, postei o apoio à Dilma e sofri todas as respostas possíveis sobre isso, mas com muita clareza compreendi que haviam projetos diferentes, entre ela e Aécio. Mesmo carregado de críticas à Dilma, principalmente na área cultural, eu manifestei o apoio. Depois de Dilma eleita, eu volto para posição que acho que todas as pessoas capazes de arte devem estar, que é uma posição pra longe do respeito a essas lideranças, porque a nossa função é questionar. Eu acredito que a arte é diversão, prazer, conhecimento e denúncia. O papel do artista é questionar o Rei, é mangar e dizer coisas que nem todo mundo pode dizer. A gente tem que estar ali, feito bobo da corte, rindo daquele rei assassino, que manga de você.
Fórum – Você, uma das referências culturais do Nordeste, viu de que forma o discurso separatista, defendido no Sul e Sudeste?
Lirinha – Como uma grande bobagem. Eu até fiquei incomodado e quis falar algo sobre isso, depois percebi que era algo inconsistente e requentado, porque essa ideia sempre volta em determinados contextos. Neste momento, o objetivo óbvio era desarticular o caminho de crescimento justo do país. As pessoas que vi levantando essa questão, de divisão do Brasil, são as mesmas que quando você aprofunda o debate, descobre que têm raiva de gay, do MST, de bolivianos, de outros imigrantes, têm raiva do PT, tem raiva dos movimentos sociais, tem raiva do movimento negro, enfim, isso me acalmou, perceber que a divisão do nordeste estava nesse pacote. A ideia do nordeste arcaico é uma grande invenção.
Fórum – Você acabou de dizer que arte tem que ser “diversão, prazer, conhecimento e denúncia”. O Hip Hop pode perfeitamente estar contemplado aí. Você vem morar em São Paulo no ano de 2001 já conhecendo o movimento? Que tipo de análise construiu a partir da sua aproximação com o rap, que por vezes se encontra com o cordel?
Lirinha – A minha identificação com o Hip Hop é imediata e muito grande. Quando cheguei em São Paulo, as primeiras pessoas que conheci do movimento me deixavam muito emocionado. As coisas não morrem, elas se transformam. Essa poesia, cuja origem dizem ter sido na poesia trovadoresca medieval, que chegou aqui no Brasil em forma de quadras, através Espanha e Portugal, na colonização, essa poesia, que na região do nordeste se desenvolveu e gerou mais de cem gêneros, se transforma e se torna no rap das periferias. Acho que essa poesia, aliada à estética do Hip Hop americano, formam o rap brasileiro. Eu vendo Emicida, por exemplo, improvisando, é algo muito próximo à lógica, filosofia, rapidez e ironia do violeiro e repentista nordestino.
Fórum – Você tem frequentado os saraus periféricos de São Paulo. O que tem visto nestes espaços que o faz retornar?
Lirinha – Fui levado por Marcelino Freire para a Cooperifa, na primeira vez, e conheci Sérgio Vaz. Marcelino disse que mudaria minha vida conhecer esse lugar. Era verdade, o impacto foi muito forte. Embora tenha crescido em um ambiente de poesia, a universidade que mais frequentei foi a dos bares, da noite e da madrugada, a gente virava a noite dizendo poesia, sempre tive uma relação com a poesia falada, que estabelece uma relação com o outro. Eu achava que conhecia tudo, que não me surpreenderia com nenhuma movimento no Brasil ligado à poesia, mas nada se aproxima da grandeza de um sarau na periferia de São Paulo. A poesia nesses espaços destrói a régua que mede tamanho de poesia. É a história que não foi escrita, sendo contada. Toda vez que vou num desses saraus, aprendo muita coisa e isso tem interferido na minha poesia e na minha música. Depois da Cooperifa fui em alguns, aí descobri o Círculo Palmarino, em Embu das Artes, onde já fui duas vezes, e a sensação é a mesma. Através da metáfora poética, conversamos sobre nossas dores, sonhos, fazemos nossas denúncias e construímos a nossa esperança.


O Natal 2014 da Casa da Cultura se despede do público neste sábado (27). A partir do meio-dia, quem estiver visitando o espaço cultural, no centro do Recife, acompanhará as apresentações dos pastoris Tia Nininha da 3ª Idade, Menino Jesus da Vovó Bibia, Angel de Brasilia Teimosa, Rosa Mística dos Torrões e do Grupo Indígena FEE-HIA.


A Casa da Rabeca,na Ilumiara Zumbi,Cidade Tabajara em Olinda, realizou na quinta-feira (25),  a 20ª edição do Festival de Cavalo Marinho. O evento é aberto ao público e contou com sete grupos do folguedo popular de Pernambuco e da Paraíba. 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014




ZÉ VICENTE DA PARAÍBA E JÓ PATRIOTA.

Na cidade de Itabaiana, Jó tinha José Vicente Mota (Zé Vicente da Paraíba), de São José do Egito, por companheiro. O ambiente não era propício à poesia. O barulho prejudicava a apresentação dos repentistas, e, ainda mais, a coleta do dinheiro. José Vicente, de sua parte, finalizou:
Há tanta gente falando
Que a cantoria não presta!


Jó, sempre inspirado, e mais preciso nas respostas, encerrou com o agudo desta estância:
Com uma zoada desta,
Perdemos nossa tocaia...
Pois onde existem: pagode,
Corrida e banho de praia,
Novena e festa de santo,
Não há cantor que se saia!
Fonte: ANTOLOGIA ILUSTRADA DOS CANTADORES. Francisco Linhares/Otacílio Batista. Edições UFC – 2ª Edição – Universidade Federal do Ceará - Fortaleza-CE, 1982.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014



E numa audiência pública os mestres de maracatus defenderam sua cultura e o direito de fazer sua secular sambada até o dia amanhecer. Nos últimos anos o governo do estado em ação policial não permitia a sambada até o sol raiar, como manda o costume da zona da mata.




 Em 2014 os mestre se reuniram e exigiram o fim da arbitrariedade. Para felicidade geral da nação foi conseguida a vitoria dessa peleja, e em 2015 vai ter sambade até o dia clarear. Dia 17 de janeiro em Nazaré da Mata vai rolar a sambada da liberdade,Maciel Salú, Siba, Mestre Barachinha comandam o encontro de mestres, vai ter poesia e samba a noite toda.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014



A essa altura, ele já está com a batuta em riste, se preparando para a Folia de Momo que se aproxima! Mas hoje é dia de deixar um pouco as partituras de lado e celebrar mais um ano de vida! José Ursicino da Silva, o Maestro Duda, chega aos 79 anos de idade com o vigor de sempre, e o amor pelo frevo maior do que nunca!
Regente, compositor, arranjador e instrumentista, Maestro Duda é referência no cenário do frevo pernambucano. Desde os oito anos envolvido com a música, passou pela Orquestra Sinfônica do Recife, criou grupos de frevo, musicou peças, trabalhou em emissoras de TV, foi regente da Orquestra Popular do Recife, tem sua marca e composições registradas Pernambuco e Brasil afora.
Dado o seu valor como grande mestre do frevo, foi homenageado do Carnaval do Recife, em 2011. Um ano antes, em 2010, foi eleito como Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Parabéns, Maestro Duda!


Começa nesta terça-feira (23) a temporada 2014 do Baile do Menino Deus Uma Brincadeira de Natal. O espetáculo cênico-musical, que chega a sua 11ª edição, será apresentado até quinta-feira (25), às 20h, no Marco Zero,no Recife Antigo.


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Vitória da Conquista – Memorial do Reisado está aberto à visitação



Um dos destaques do Natal da Cidade é o Memorial do Reisado, que todos os anos atrai milhares de visitantes. Nesta edição da festa, o espaço funcionará no Centro Glauber Rocha – Educação e Cultura e foi aberto à visitação  sexta-feira, 19.
Em 2014, o Memorial homenageia o dramaturgo, romancista e ensaísta, Ariano Suassuna, que faleceu em julho deste ano. Assim, quem passar pelo local terá oportunidade de apreciar o projeto “Não sei, só sei que foi assim”, uma exposição baseada no Movimento Armorial, manifestação artística lançada em outubro de 1970 e que teve como objetivo dar destaque ao universo cultural e lúdico do sertão.
A cenografia do local, que também contará com seções dedicadas a exposição de presépios e um auto de Natal, foram concebidas pela cenógrafa Victória Vieira. Para a montagem do espaço e dos artigos inseridos nele, a artista contou com o trabalho de uma equipe formada por cenógrafos, artistas plásticos e engenheiro eletricista.
Durante os dias 19 a 25 de dezembro, das 18h às 23h, o público poderá visitar o espaço, que contará com um grupo de monitores. Na ocasião, os monitores vão apresentar o ambiente aos visitantes.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014



ANIVERSÁRIO DO BODE
Hoje, 22 de dezembro, aniversário de um mestre iluminado da arte brasileira, cuja obra nos ensina sobre o maravilhosos encontro entre a beleza e a profundidade, o caráter único de um povo, seu sonho e sua realidade, transformados em versos e música de inigualável valor. Para mim especialmente, mestre por toda uma vida, referência e inspiração nos caminhos da música e uma marca profundamente cravada de quem eu mesmo sou, minhas origens e, por que não, parte dos itinerários. Quero saudar a ELOMAR FIGUEIRA, nosso querido e complexo Bode, que, mais que um menestrel, se tornou uma das mais ricas páginas da história da arte brasileira.

Cao Alves


                       Casa da Cultura


A programação do Natal da Casa da Cultura do Recife continua nesta segunda (22) com muitas atrações que fazem parte do ciclo festivo. Às 10h da manhã foi a vez do Pastoril e Coral Sindsprev realizar sua apresentação. O dia vai contar ainda com mais pastoris e teatro de mamulengos.

Confira abaixo o restante da programação do dia:

15h – Pastoril Presépio dos Irmãos Valença
16h – Mamulengo Jurubeba
17h – Pastoril Estrela Brilhante 

Estação Central Capiba - Museu do Trem 

Hoje,segunda-feira, (22/12), a inauguração de mais um equipamento cultural de Pernambuco. A Estação Central Capiba, no Recife, vai abrigar um Museu do Trem requalificado, com exposições abertas ao público e que vão revelar a memória ferroviária do nosso estado. 

domingo, 21 de dezembro de 2014




                          ABIDORAL JAMACARÚ

         Ele nasceu na cidade do Crato,região do Cariri Cearense,cantor,compositor e pensador.Uma referência na música daquela região. Ele estudou até a 6 ª série,os pais viam com preocupação, a falta de interesse pelos estudos. Ganhou da Mãe uma bodega,mas abandonava o negocio para jogar bola e tocar violão,como se esperava a bodega faliu. O Pai seresteiro,a música era a grande paixão de Abidoral,começou a tocar como hobby,onde tocou Jovem Guarda,coisa de adolescente.foi na música que encontrou as cabeças pensantes do cariri,numa grande troca de informações,e assim ele foi ao convivio de artistas e intelectuais da região, participou intensamente  do movimento cultural da região e do salão de Outubro,onde tinha  Teatro e música. Conheceu a Bossa Nova, a música panfletária de Geraldo Vandré,Chico Buarque e o Tropicalismo. Mas,antes de tudo isso ,conheceu na infância o folguedo do Crato,Maneiro-pau e muito Luiz Gonzaga. Quando criança,ouviu de tudo nas rádios da região Jackson do Pandeiro,Gonzagão e rock. hoje carrega com ele essas influências do que viu e ouviu embaixo do sol da chapada. Participou dos tantos festivais de músicas do Crato ,no final dos anos 60. Em 1979,foi morar no Sudeste, onde viveu 3 anos no Rio de Janeiro,foi de carona,sem grana. Por lá passou por mil dificuldades,a infinita timidez atrapalhava a sua trajetória.
E numa certa manhã,resolveu não sofrer mais e assim veio embora para o Crato. Voltou a Sampa e gravou o disco Avallon,em 1986,com Participações de   Tiago Araripe,Grupo Bendegó  e Xico Carlos.   A volta ao sudeste foi atribuída a falta de bons estúdios na região. Hoje com o três discos gravados,Abidoral ainda é refém da timidez,mas segue a vida com o belo trabalho e o talento que Deus lhe deu.

William Veras de Queiroz  2010 D.C -Santo Antonio do Salgueiro-PE.

sábado, 20 de dezembro de 2014



LOCAL / CENTRO DE CULTURA JOAO GILBERTO
20 E 21 DE DEZEMBRO DE 20014 -21h
JUAZEIRO- BAHIA


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


O Grupo Coco Raizes de Arcoverde lança hoje (Sexta-feira,19), no Recife, algumas das músicas que farão parte do seu novo álbum. A apresentação é aberta ao público e acontece a partir das 21h30, na Praça do Arsenal, Bairro do Recife Antigo, na capital Pernambucana.

A programação do Natal da Casa da Cultura do Recife segue nesta sexta-feira (19) com várias atrações que compõem o ciclo festivo. Às 10h, teve apresentação do Pastoril e Coral Sindsprev, e ao longo do dia outros grupos vão passar pelo espaço cultural.

Confira a programação desta sexta (19):


Sexta (19) 15h - Pastoril Tia Mariza
16h – Ciranda Imperial
17h – Reisado Imperial

                      Maria do Padeiro


Maria José dos Santos - Maria do Padeiro, é mestra das baianas desde 1997. Nasceu em 16 de janeiro do ano da graca de 1946,no povoado das Barreiras,municipio  de Coruripe,situado na Zona da Mata do estado de Alagoas. Aprendeu com a finada Maricô, mestra de guerreiro e baiana. Começou brincando o pastoril, depois conheceu as caboclinhas e o guerreiro. Seu grupo atual, as Baianas Praeiras das Barreiras é composto por 12 integrantes e 3 músicos. Já dançou com seu grupo em vários locais e eventos, como o Museu Theo Brandao  e cidades do interior de Alagoas como Coité do Noia, Piaçabuçu, etc.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014


É Festa de Terreiro! É Festa no Terreiro!” 

A sede do centenário Maracatu Cambindinha de Araçoiaba vai receber, no próximo sábado (20), uma grande celebração! A festa em comemoração ao título de Patrimônio Imaterial do Brasil, concedido recentemente ao Maracatu Nação, ao Cavalo Marinho e ao Maracatu de Baque Solto, vai começar às 18h e não tem hora para terminar. 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014



                       ARTES VISUAIS

O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (Mamam) inaugura nesta quarta-feira (17) três exposições individuais simultâneas: "Sorterro – cap. 05", de Juliana Notari (PE), "Brainstorming", de Sophie Whettnall (Bélgica), e "O trabalho gira em torno", de Lourival Cuquinha (PE). Acesse nosso portal e confira todos os detalhes das mostras que vão ocupar vários espaços do Mamam, e ficam em cartaz até o dia 15 de fevereiro de 2015.


O poeta José Vicente da Paraíba chegava inesperadamente, quando Limeira abria a primeira baionada, sob o pretexto de "molhar a goela". Pontificando agora ao lado de José Vicente, o poeta do absurdo continua a ser aplaudido pela multidão que se avoluma, circulante, em torno da barraca. O talento de Agnelo Amorim extrapola neste momento romântico:
São frios, são glaciais,
os ventos da solidão.


E da inspiração de José Vicente, num relance:
Quando se sente saudade
Duma pessoa querida,
Dá-se um vazio na vida
E dói esta soledade...
Ninguém suporta a metade
Da dor do meu coração,
Lembrando o aceno de mão
Do amor que não voltou mais...
São frios, são glaciais,
Os ventos da solidão.
FONTE: TEJO, Orlando. Zé Limeira, poeta do absurdo.
* Transcrito do site: jangadabrasil.com.br

terça-feira, 16 de dezembro de 2014


No Cabo de Santo Agostinho, o 15º Encontro Pernambucano de Coco iniciou a sua programação nesta segunda-feira (15), com realização das oficinas gratuitas “Brincando com o audiovisual” e “Elaboração de Projetos Culturais”.
As atividades serão realizadas no Centro do Cabo (Torrinha); no Auditório do CAM (Centro Administrativo-Prefeitura Nova); e em Pontezinha, na sede do Ponto de Cultura, localizado na Av. Conde da Boa Vista/BR 101. 

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014


No Sábado 13 de Dezembro 2014 o Espaço Cultural Toque Zabumba,na cidade de Uaua ,no Sertao Baiano Promoveu Para Uma Plateia Seleta Cantoria Com os Músicos ROZE, ROBSON BARRETO e ELENA RODRIGUES, Foi Uma Apoteose, Com a Participação de Poetas e Poetisas, Gildemar Sena, Gaby Gabriela Barbosa, Pock Ribeiro, Fátima Ribeiro e BGG Mata as Virgens, a Cantoria Foi Transmitida em Tempo Real Através da Rádio Comunitária Luz do Sertão, Destacando-se a Cobertura em Sintonia do Repórter Cidadão Pedro Alves e aí Então a Noite se Fez Criança, Ninguém se Apercebeu do Tempo, Tempo? Que Tempo!?


                                       Louco
Boaventura da Silva Filho, mais conhecido como Louco, nasceu em 1932 em Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano, localizada a 120 km de Salvador. Louco e seu irmão Clóvis, conhecido como “maluco”, eram barbeiros. Numa época em que seu oficio de barbeiro não mais lhe estava rendendo como antes, resolveu complementar a renda da família fazendo cachimbos de madeira. Sua mulher Alice era a responsável por coletar galhos de cajazeiras para fabricação dos cachimbos. A idéia deu certo. Louco começou a fazer sucesso na cidade com seus cachimbos e se tornou um sucesso de vendas. Foi aí que ele decidiu partir para projetos maiores, entalhando portas e mesas e esculpindo peças de até dois metros, sempre em madeira de lei – jacarandá, viático, sucupira e jaqueira.

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Louco se dedicou à escultura por mais de trinta anos, período em que construiu uma vasta galeria de personagens que facilmente transitam entre o imaginário católico e a escultura afro-baiana; os próprios títulos de suas peças revelam essa duplicidade. Entretanto, apesar deste “transito” pelo catolicismo, seu estilo é bastante mais influenciado pelas raízes africanas. Exemplo disto é o seuCristo apresentando feições negras e sua Ultima Ceia sendo sustentada por escravos negros.

 Louco, Cristo, madeira. Reproduçao fotográfica Evandro Carneiro Leiloes.

 Louco, Jesus e seus apóstolos, madeira. Reproduçao fotográfica Evandro Carneiro Leiloes.

Com o sucesso alcançado no mercado da arte, Louco pôde construir uma casa ampla na cidade de Cachoeira, onde funcionou seu ateliê e morou com a família. Com a mulher Alice, o artista teve nove filhos, dentre eles, quatro seguiram profissionalmente o mundo da arte da escultura: Celestino Silva - Louco Filho, Mario Silva - Mario Filho do Louco, João Silva - João Filho do Louco, José Silva - Zé Filho do Louco e a terceira geração com Wallace Silva - Neto do Louco e Leonardo Silva - Neto do Louco.

 Louco, título desconhecido, madeira. Reproduçao fotográfica Evandro Carneiro & Soraia Carls Leiloes.

Louco participou de várias exposições pelo mundo, dentre as mais importantes pode-se citar as exposições: O espírito criador do povo brasileiro (Brasília, 1972), Sete brasileiros e seu universo (Recife, 1974), 2º Festac de Lagos(Nigéria, 1977) e a mostra Brésil, arts populaires (França, 1987).

Louco faleceu em 1992, mas antes disso conseguiu firmar seu nome entre os grandes nomes da escultura brasileira do século XX.