terça-feira, 31 de julho de 2012

                                                                                   



VALDOMIRO DE DEUS

Waldomiro de Deus é um reconhecido pintor primitivista brasileiro. Ele nasceu no dia 12 de junho de 1944 em Itajibá, Bahia. Aos 12 anos fugiu de sua cidade natal e começou a percorrer o Brasil. Foi de carona em um pau-de-arara que ele chegou a São Paulo em 1958. Foi morador de rua, dormia nos bancos das praças, até que um policial da guarda civil o levou para a casa dele em Osasco. Em São Paulo seu primeiro trabalho foi como engraxate. Sua primeira obra de arte foi uma escultura de barro em que mostrava uma santa em trajes modernos, a qual gerou muita polêmica. Waldomiro também  morou no interior de São Paulo, mas retornou a Osasco quando tinha 17 anos. De volta à capital, conseguiu emprego em uma casa como jardineiro. "No fundo da casa, encontrei tintas, pincéis e cartolina. Comecei a pintar de noite e a dormir durante o serviço", conta Waldomiro. Ele foi demitido, mas conta que foi um período em que produziu muito .
Desempregado, pegou algumas cartolinas que havia desenhado e foi para o Viaduto do Chá. Conseguiu vender duas delas para um americano, obtendo dinheiro suficiente para alugar um quarto para dormir. Começou assim uma carreira como pintor que decolou de fato quando encontrou o que ele chama de "primeiro anjo da minha vida": o Marquês Terry Della Stuffa. "Ele me deu roupas, espaço para pintar e tintas a óleo", diz.
Reconhecido como um dos principais pintores naïfs brasileiros, Waldomiro recebeu numerosos elogios de críticos nacionais e internacionais. Suas cores, seus temas, sua simbologia, sua personalidade e religiosidade se entrelaçam e se confundem. Sem escolher tema, tem no cotidiano sua grande matéria, mas também pinta o que não vê, como planetas ainda não conhecidos pela ciência e mesmo astronautas brasileiros na Lua. O pintor mora hoje em São Paulo e tem atelier também em Goiânia. Casado, com seis filhos, já pintou mais de 2 mil obras sobre folclore, céu, inferno, planetas e situações do cotidiano, espalhadas por colecionadores e museus de todo o mundo.
Waldomiro já expôs suas pinturas em diversos países como França, Itália e Israel. Foi premiado em 1983 com a Awarding the Statue of Victory pelo Centro Studi e Ricerche Delle Nazioni e em 2000 teve uma sala própria na Quinta Bienal Naifs do Brasil. Waldomiro de Deus possui obras em acervos importantes, como os da Pinacoteca do Estado (São Paulo, SP) e o do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo (MAC-USP), no Brasil e na Galeria Nacional de Bolonha, na Itália.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

                                                                                       
                                          

                                     ESTADO DO TOCANTINS


As manifestações populares como festas, crenças, superstições e danças são consideradas a alma da cultura tocantinense e traçam o perfil cultural daquele  povo. São festas coloridas, alegres e cheias de devoção. Seus participantes rezam, cantam, dançam e até simulam batalhas medievais. De origem conhecida ou anônima, as comemorações guardam em sua essência elementos de diferentes culturas, herança de nossa miscigenação étnica. As encenações vão desde guerras medievais, passagens bíblicas até as integras palacianas, numa recordação dos costumes dos colonizadores portugueses e africanos. É uma maneira alegre de contar a história. 
Viajando na história do Brasil, vamos encontrar os negros que foram trazidos da África (século XV ao XVIII) para a América. No que tange a história do Tocantins, a mão-de-obra escrava começou a ser introduzida na Chapada dos Negros, em 1736, no antigo Norte de Goiás, nas minas de ouro que deram inicio ao Município de Arraias. 
Os negros viviam nas senzalas, e a noite, apesar do sofrimento e dos maltratos, encontravam forças para venerar seus deuses com danças e rituais religiosos como umbanda e candomblé, numa forma de protesto da sua dor e amor a terra distante. 
É nesse contexto histórico e cultural, que surgem as manifestações culturais: lendas, danças, costumes, festas religiosas em conjunto com todas as correntes migratórias. O folclore do Tocantins é enriquecido pela cultura das nações indígenas existentes na região, presentes nas comidas, lendas, costumes e danças. 
As festas religiosas representam a devoção do povo. A do Divino Espírito Santo, uma das mais presentes, é celebrada em cidades como Peixe, Monte do Carmo, Santa Rosa do Tocantins, Conceição, Palmas e Almas. A crença diz que o Divino acaba com a fome e com a guerra. Sua bandeira traz benções, fortuna e alegria a comunidade. 
A celebração chegou ao Brasil no século XVI, introduzida pelos colonizadores portugueses. Em homenagem ao Divino, os tradicionais festejos folclóricos apresentam danças que, conforme a região, podem ser cavalhadas, sússia e outras. 
Outra festa de tradição secular é a de Nossa Senhora do Rosário. Em julho, ela acontece nas cidades de Taipas, Monte do Carmo e Tocantínia. O culto em louvor a Nossa Senhora do Rosário é uma tradição escrava, por ela ser considerada protetora dos negros. Em Monte do Carmo, a festa é acompanhada de congos e taeiras que saem pelas ruas cantando e dançando ao som de tambores e maracás. O rei e a rainha, escolhido entre a comunidade local, são o centro das atrações. 
Também da África veio a Congada (conhecida também como congo), considerada a principal manifestação cultural africana no período Brasil colônia. Realizada em todo o território nacional de diversas maneiras e mescladas a outras festas, a congada compõe-se de vários autos teatrais, formada pela coroação dos reis congos, lutas, desafios, prestígios e embaixadas, cantos e danças. 
A devoção aos santos é tradição nas comunidades tocantinenses que prestam homenagens aos padroeiros das cidades. Santa Ana, São Cristóvão, São José e outros santos são alvo de agradecimento. Em Araguacema, a Roda de São Gonçalo, restrita as mulheres, que simboliza a devoção ao santo protetor dos pobres e dos solteirões. Já em Paranã, a Procissão Fluvial homenageia o padroeiro São João Batista e o Divino Espírito Santo. Dezenas de barcos enfeitados sobem o rio Paranã até o Porto da Balsa, onde a multidão os aguarda. A procissão é recebida sob a aclamação dos fiéis e segue até a Igreja Matriz, onde é realizada uma missa. 
As festas em homenagem aos padroeiros têm ganhado um significado especial com a restauração das obras sacras, pela Secretaria de Estado da Cultura. Ao receber as imagens restauradas, a comunidade sente sua fé renovada. Tocantinenses iniciam um novo culto. Desta vez para homenagear a pessoa da Santíssima Trindade. O espírito santo será glorificado ao longo de 40 dias em rituais religiosos e profanos que vão culminar, no inicio de junho, na grande Festa do Divino, uma das mais importantes manifestações culturais do Estado. Os festejos começam no dia de Páscoa com a partida das "folias", grupos de cavaleiros cantadores que saem das principais cidades do interior do Tocantins rumos as fazendas e povoados, empunhados a bandeira do Divino. Em nome dela recolhem donativos para a igreja e convidam a comunidade para a grande festa. A pomba do Divino Espírito Santo estampada na alma de todos os tocantinenses, em especial dos que vivem no interior do estado. Mais em Natividade, cidade do sudoeste do Estado, que a tradição se manifesta mais forte, cantando e tocando instrumentos de corda e percussão, as "folias" visitam os moradores da região, de quem recebem alimentação e pousada. De volta a cidade, no quadragésimo dia, as "folias" se encontram para a Festa do Divino . Ela começa na igreja- com rezas de agradecimento e entrega dos donativos recolhidos - e termina na praça - com muita dança, música e licores de frutas regionais. Ao som da taieira, da súcia, do cateretê e da catira, sempre dançados em trajes típicos, a festa rompe a madrugada. NA CULTURA DO TOCANTINS, A RIQUEZA DE ALMA DE TODO O SEU POVO.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

                                                                                   

II Festival de Músicas do Cangaço - Carlinhos Pajeú - Em Versos Quebrado...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

                                               
                                                                Reisado - Folclore - Sergipe          






                                    
                                       REISADO SERGIPANO





O Reisado, de origem ibérica, se instalou em Sergipe no período colonial. É uma dança do período natalino em comemoração do nascimento do menino Jesus e em homenagem dos Reis Magos. Antigamente era dançado às vésperas do Dia de Reis, estendendo-se até fevereiro para o ritual do “enterro do boi”. Atualmente, o Reisado é dançado, também, em outros eventos e em qualquer época do ano.
A cantoria começa com o deslocamento do grupo para um local previamente determinado, onde é cantado “O Benedito”, em louvor a Deus, para que a brincadeira seja abençoada e autorizada. A partir daí, começam as “jornadas”. O enredo é formado pelos mais diversos motivos: amor, guerra, religião, história local, etc., apresentado em tom satírico e humorístico, originando um clima de brincadeira.
O Reisado é formado por dois cordões que disputam a simpatia da platéia e são liderados pelas personagens centrais: o “Caboclo” ou “Mateus” e a “Dona Deusa” ou “Dona do Baile”. Também se destaca a figura do “Boi”, cuja aparição representa o ponto alto da dança. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá.
O Reisado tem como característica o uso de trajes de cores fortes e chapéus ricamente enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos

terça-feira, 24 de julho de 2012

                                                                                 


LANDINHO PÉ DE BODE


Tendo aprendido tocar desde jovem  os sambas matutos e modas tipicas da sua região com seu pai,o sanfoneiro Justino Anselmo,antigo tocador de fole de oito baixos do Arraial de Canudos.Landinho Pé de Bode é o último tocador de fole de oito baixo de Canudos Velho,conhecedor  das tradições sertanejas e domina diversos ritmos,como a rancheira,mazurca,arrasta-pé,chorinho,todos  presentes no vasto repertório instrumental. Canudos Velho , é o nome do seu primeiro CD,gravado em 2004,Choro de Véio, é o nome do seu segundo  trabalho,lançado em 2011.Landinho Pé de bode foi reconhecido no ano de 2010 pelo Ministério da Cultura como Mestre.

domingo, 22 de julho de 2012

LUIZ GONZAGA NA MISSA DO VAQUEIRO

                                                                                


SERTÃO REZOU NA SANTA MISSA
REZAS DE SOL  PRÁ TERRA SER BEM SERVIDA
SERTÃO FALOU COM JESUS CRISTO 
E A FALA SE FEZ MENSAGEM
NAS MARCAS DA ESTIAGEM 
NA IMAGEM TÃO REPETIDA...

sábado, 21 de julho de 2012

                                                                                 
                                                                              

(...) CREIO NA LUZ DA MADRUGADA/NAS CHUVAS E TROVOADAS/NO CÉU BONITO A PROMETER/CREIO NO PASSO DA BOIADA /EM MEIO A CAMINHADA/DESCANSA EM MEU VIVER....


                                         Credo/Rezas de Sol da Missa do Vaqueiro

quinta-feira, 19 de julho de 2012

                                                                                 


PERDOAI O VAQUEIRO MEU SENHOR,QUE ELE TANTO NAS TANTAS LHE PERDOÔ,O DESTINO A SECA A DESOLAÇÃO...

Pai nosso,das Rezas de Sol da Missa do Vaqueiro

                                                                                


ALDEIA DO VELHO CHICO 2012

Petrolina e Juazeiro sediam ,entre os dias 3 e 18 de agosto,o 8º Festival de Artes do Vale do São Francisco - Aldeia Velho Chico 2012,uma promoção do Sesc Petrolina,o aldeia é um desdobramento do projeto nacional Palco Giratório,e promove o intercâmbio artístico,qualifica a produção local e fomenta o gosto pelas mais variadas linguagens da arte.Teatro,cinema,dança,música,fotografia,arte visual,artesanato e culinária marcam a presença na programação  do VIII  Festival de Artes do Vale .
O festival acontece em diversos polos espalhados pela cidade,como o Bambuzinho,Catedral,Sesc,a Porta do Rio, Praça Dom Malan,Ilha do Massangano e Orla,além de dez bairros da cidade. Do outro lado do rio,Juazeiro da Bahia recebe ainda  parte da programação no Centro de Cultura João Gilberto.

Sexta-feira, 03 de agosto
14:00 - Abre Alas Pro Velho Chico
Local: Rua do Sesc
18:00 - Aurinha do Coco - Olinda-PE
Local: Orla de Petrolina
19:00 - Tio Zé Bá
Local: Orla de Petrolina

Sábado, 04 de agosto
16:00 - Mercado Cultural
Local: Sesc

Domingo, 05 de agosto
19:00 Aurinha do Coco - Olinda-PE
Local: Ilha do Massangano
20:00: Samba de Véio
Local: Ilha do Massangano

Segunda-feira, 06 de agosto
21:00 - Sanfonas para Mãe Rainha
Local: Catedral de Petrolina

Terça-feira, 07 de agosto
19:00 - Dino Rocha - Ponta-Porã-MS

Quarta-feira, 08 de agosto
18:00 - Davi Siqueira e Zélia Grajaú
Local: Sesc

Quita-feira, 09 de agosto
19:00 - Cabelo de Serpente
Local: Bairro Cohab VI

Sexta-feira, 10 de agosto
19:00 - Kleiton Nunes
Local: Bairro Cohab VI

Sábado, 11 de agosto
16:00 - Mercado Cultural
Local: Sesc

Domingo, 12 de agosto
20:00 - Samba de Véio Mirim
Local: Ilha do Massangano

Terça-feira, 14 de agosto
21:30 - Eugênio Cruz
Local: Sesc

Quarta-feira, 15 de agosto
21:30 - Rogério Leal
Local: Sesc

Quinta-feira, 16 de agosto
21:30 - Zé Manoel
Local: Sesc

Sexta-feira, 17 de agosto
21:30 - Sonia Santana - Recife-PE
Local: Sesc

Sábado, 18 de agosto
14:00 - Mercado Cultural
16:00 - Virarte
18:00 - Samba de Gafanhoto - Juazeiro-BA
22:00 - Alessandra Leão - Recife-PE
00:00 - Carrancudos


quarta-feira, 18 de julho de 2012

                                          






VAQUEIRO,DEUS E O SERTÃO ESTÃO EM TEMPO DE COMUNHÃO
                                                   Foto: Alcir Lacerda
                                      



      RAIMUNDO CARRERO INTERNACIONAL



 Minha alma é irmã de Deus,premiado livro do escritor Salgueirense Raimundo Carreiro,teve sua tradução concluída no final de semana que passou,no vizinho Uruguai.Distribuída também em alguns países do mercosul,a exemplo do  Chile e  Argentina,a obra sai junto com As Coisas,de do ex Titãs Arnaldo Antunes,e Las hortencias,de Felisberto Hernández,na coleção Boca a Boca,da editora Yaugurú.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

                                               mestre_joviniano




                     MESTRE JOVINIANO



Manoel Graciano Cardoso dos santos,Mestre Joviniano,nasceu no dia 18de julho de 1927,na cidade de Barbalha,município situado no vale do cariri cearense.Filho de carpiteiro e neto de santeiro,desenvolveu sua arte vendo o avô esculir imagens. O mestre Joviniano hoje é reconhecido como um dos maiores representantes do estado do Ceará na confecção de imagens sacras em madeira,que tão bem retrata a religiosidade popular do povo nordestino.Seu trabalho se diferencia pelo acabamento irrepreensível de imagens religiosas e gestose expressões eloquente.

domingo, 15 de julho de 2012

                                                                               Pífanos de Bendengó    



              






                  BANDA DE PIFANOS  DE BENDEGÓ



 Tudo começou com o Mestre Miguel,no Arraial de Canudos,sertão baiano,comunidade onde o beato Antonio Mendes Maciel(Antonio Conselheiro),construiu o chão sagrado de Bello Monte(1830-1897).Integrantes da mesma família,o quarteto é formado por Gobira e Bibito(pífanos),Guinho(caixa)e Gilson (zabumba),apontam esse legado de tocar pífano ao avô Miguel,sertanejo,que viveu 108 anos,as margens do rio Vaza Barris. O Mestre Gobira assumiu a liderança do grupo,confecciona artesanalmente os instrumentos musicais da banda. Que virou referência musical no ensino público dos municípios do sertão de Canudos, o grupo tem registros fonográficos, através de três CDs gravados - Toques de Canudos(1997),Do Bello Monte ao Cocorobó(2001),Tronco Velho(2008) - e registros em programas de televisão,peças de teatros,coletâneas e documentários. A banda já foi contemplada com diversos prêmios nacionais como o Rumos Itaú Cultural 2005 e Culturas Populares 2008-Mestre Humberto Maracanã ,do Ministério da Cultura para a realização do 9º Encontro de bandas de Pífanos do Sertão de Canudos em Fins de maio de 2009.a banda já se apresentou em diversos estados da federação,trabalho gratificante,conforme os integrantes do grupo que desta forma contribui e ajuda a difundir   a arte e a cultura popular pelo grande sertão baiano. Naquela região da Bahia,o  instrumento de sopro desse tipo de banda,  tão conhecido por pífano,lá ganha o nome de gaita,porém com a mesma sonoridade e estilo musical.Bendegó,é o nome do meteoro que caiu na região no século XVIII,coisa descomunal em tupi-guarani,nome de um riacho e de um povoado da região. A Banda de Pífanos de Bendegó,é presença constante nas festas religiosas da região de Canudos,tocando suas marchas,batuques,lundus e retiradas.

Paulinho Pedra Azul - Jardim da Fantasia - Tv Câmara (Talentos)

                                                                             








                 PAULINHO PEDRA AZUL



Paulo Hugo Moraes Sobrinho,este é o nome de pia(batismal),do cantor,compositor,poeta e artista plástico Paulinho Pedra Azul.Ele nasceu no Vale do Jequitinhonha,norte do estado de Minas Gerais,na cidade  de Pedra Azul. Além de músico,também é autor de 200 telas a óleo e acrílico e de 15 livros.
A carreira artística de Paulinho teve inicio por volta dos 13 anos de idade,inicialmente com os pincéis. Enveredando pela  música participou do  conjunto chamado   "The Giants",em que trabalhou com Edmar Moreira,Salvador,Rogério Braga,André e Marivaldo Chaves,interpretando canções dos The Fevers,Beatles,Os Incriveis e Roberto Carlos,etc e tal.
A partir do final dos anos 1960 participou de festivais regionais de música e poesia,tendo realizado inumeras apresentações  em cidades do interior de Minas.Nos  anos 70,mudou-se para Sampa onde morou por dez longos anos,período no qual trabalhou com o  cantor,ator e humorista Saulo Laranjeiras,conterrâneo de Pedra Azul. Retornou depois para Minas,se  fixando em BH onde reside até hoje.
Durante o tempo em que viveu em São Paulo gravou seus primeiros discos.O LP de estréia fez grande sucesso com a canção que lhe dá o titulo: "Jardim da Fantasia",popularmente conhecida como "Bem-te-vi".
Com um estilo que varia do romântico  à MPB,fortemente influenciada pelo Clube da Esquina, e com algumas composições de chorinhos,Paulinho Pedra Azul tem 21 discos gravados, a maioria deles independente,tendo vendido cerca de 500 mil exemplares de toda sua obra.É também autor de 200 telas a óleo e acrilico e de 15 livros,entre eles "Delírio Hebanero - Pequeno diário em Cuba",escrito durante visita à ilha de Fidel Castro.
Apesar de não ser um constante frequentador da midia de massa,Paulinho Pedra azul consegue ser conhecido por um segmento especifico que envolve  principalmente universitários. Pesquisa feita pela AMAR(Associação de Músicos,Arranjadores e Regentes),o destacou como o segundo cantor mais conhecido de MG, perdendo apenas para Milton Nascimento.
A sua canção mais conhecida é ""Jardim da Fantasia",que,segundo o próprio Paulinho,apelidada de Bem-te-vi. A música teria sido feita para uma noiva falecida do compositor,mas ele nega isto.


Discografia

  • 1982 - Jardim da fantasia (RCA/BMG/Ariola) LP/CD
  • 1984 - Uma janela dentro dos meus olhos (Independente) LP
  • 1986 - Sonho de menino (Independente) LP
  • 1988 - Pintura (Independente) LP
  • 1989 - Papagaio de papel (Independente) LP
  • 1990 - Mais uma vez (Clave de Lua) LP
  • 1991 - Paulinho Pedra Azul-10 anos/Coletânea (Clave de Lua) LP/CD
  • 1992 - Uma história brasileira (Clave de Lua) LP/CD
  • 1994 - Quarenta (Velas/Clave de Lua) CD
  • 1995 - Vivo (Velas/Clave de Lua) CD
  • 1997 - 15 Anos (Clave de Lua) CD
  • 1997 - O Instrumental Encantado (Clave de Lua) CD
  • 1997 - As Estações Do Homem (Clave de Lua) CD
  • 1998 - Alma Expressa (Coletânea) (1998) (Clave de Lua) CD
  • 1999 - E Lá Vou Eu NEssa Estrada (Escola de Canto Babaia) (Independente) CD
  • 1999 - Samba Canção (Clave de Lua) CD
  • 2000 - As Canções de Godofredo Guedes - Paulinho Pedra Azul e Wagner Tiso (NS Produções) CD
  • 2002 - 20 Anos (Clave de Lua) CD
  • 2004 - Os 50 Anos de Paulinho Pedra Azul (Clave de Lua) CD
  • 2006 - 25 Anos (Clave de Lua) CD
  • 2008 - Lavando A Alma (Clave de Lua) CD
  • 2011 - Paulinho Pedra Azul - 30 Anos (Som Livre) CD

Livros publicados

  • 1978 - Pedaço de Gente – Independente.
  • 1984 - Borboleta Branca com Cheiro de Cravo (Infantil) – Independente.
  • 1989 - Uma fada nos meus olhos (Infantil) – Editora Lê.
  • 1990 - Conta Gotas – Editora Dino Sávio / Clave de Lua.
  • 1990 - Soltando os Bichos (Infantil) – Editora Lê.
  • 1990 - Borboleta Branca com Cheiro de Cravo (Adulto) – Editora do Brasil.
  • 1991 - De Versos – Edições Giordano.
  • 1992 - A Canção do Circo (Infantil) – Editora Lê.
  • 1995 - A Menina da Janela (Infanto-Juvenil) – Editora Lê.
  • 1995 - Quando se Olha pra Dentro – Editora Dino Sávio / Clave de Lua.
  • 1998 - Do Bico do Passarinho Para o Bico da Caneta – Clave de Lua.
  • 1999 - Uma Pedra no Caminho – Clave de Lua.
  • 2000 - Dois Mundos – Clave de Lua.
  • 2002 - Delírio Habanero (Pequeno Diário em Cuba) – Clave de Lua.
  • 2004 - Poesia Noite e Dia – Clave de Lua.

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Prêmios e Homenagens

  • 1984 - Placa da Fundação Cultural do Alto Paranaíba - FUCAP - Patos de Minas.
  • 1989 - Placa de Prata da AMAZUL – 1º Encontro do Pedrazulense Ausente.
  • 1989 - Placa de Prata da Rádio Galáxia - Coronel Fabriciano.
  • 1990 - Placa de Prata "Recordista de Público no Teatro Atiaia" – Governador Valadares.
  • 1992 - Troféu Corpo Livre – Pedra Azul.
  • 1992 - Comenda Tiradentes – Polícia Militar do Estado de Minas Gerais.
  • 1992 - Mérito Artístico Godofredo Guedes – Montes Claros.
  • 1992 - Título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte.
  • 1993 - Placa de Prata do Jequitibar – Belo Horizonte.
  • 1994 - Placa de Prata do Colégio Imaculada Conceição – Belo Horizonte.
  • 1995 - Prêmio "Altamente Recomendável" – Fundação Nacional do Livro Infantil e Infanto-Juvenil.
  • 1995 - Placa de Prata do Colégio Delfim Moreira – Belo Horizonte.
  • 1995 - Troféu Pró-Música melhor cantor – Belo Horizonte.
  • 1995 - Troféu Faísca melhor cantor – Belo Horizonte.
  • 1996 - Troféu Onda melhor cantor “AMIRT” – Belo Horizonte.
  • 1996 - Mérito Artístico Rômulo Paes – Câmara Municipal de Belo Horizonte.
  • 1997 - Título de Cidadão Honorário de Uberaba.
  • 1998 - Convidado especial no 1º Encontro de Culturas Irmãs na cidade de Havana – Cuba.
  • 1999 - Troféu Aplauso – Governador Valadares.
  • 1999 - Placa de Prata Projeto Novas Onhas do Jequi – Belo Horizonte.
  • 2000 - Título de Cidadão Honorário do Rio de Janeiro.
  • 2000 - Placa de Prata do Colégio Pampulha – Belo Horizonte.
  • 2000 - Placa de Prata do Colégio Pitágoras Cidade Jardim – Belo Horizonte.
  • 2000 - Troféu SESC/SATED – Melhor trilha sonora peça infantil "Soltando os bichos" - Parceria com Gilvan de Oliveira.
  • 2002 - Troféu SESC/SATED – Melhor trilha sonora peça infantil "História sem pé nem cabeça" – Parceria com Sérgio Abritta e Geraldinho Alvarenga.
  • 2002 - Troféu Bonsucesso de Artes Cênicas – AMPARC – Melhor trilha sonora peça infantil "História sem pé nem cabeça" – Com Sérgio Abritta e Geraldinho Alvarenga (2002).
  • 2004 - Troféu Carlos Drummond de Andrade "Noite dos Notáveis" – Itabira.
  • 2006 - Comenda dos Inconfidentes (Maior Honraria do Estado de Minas Gerais) Governo Aécio Neves – Diamantina.
  • 2006 - Diploma de Honra ao Mérito da Ordem dos Músicos do Brasil.
  • 2007 - Troféu Pró-Música Músico do Ano – Belo Horizonte.
  • 2011 - Comenda da Paz Chico Xavier (100 anos)- Uberaba

sexta-feira, 13 de julho de 2012

                                                                     
                                       



  ANTONIO SILVINO  O CANGACEIRO,O HOMEM,O MITO




Manoel Baptista de Moraes,conhecido no cangaço como Antonio Silvino,o governador do sertão,foi o mais famoso antecessor de Lampião,no alvorecer do século XX .
O livro Antonio Silvino - O cangaceiro,O homem ,O mito - escrito não somente para estudiosos do tema ,mais igualmente para os leigos.Conforme o autor,Sérgio Dantas,foi concebido dentro dos mais rígidos critérios de pesquisa histórica. A busca de informações e dados para a composição do texto final,foi realizada em três vertentes: A primeira,através de pesquisas em jornais,em "Aquivos públicos na Paraíba,Pernambuco e Rio Grande do Norte. A segunda,a partir da análise de documentos governamentais e comunicações entre chefes de policia dos três estados; e a terceira,utilizando-se de  depoimentos. O livro que foi iniciado em 2002, está com a primeira edição esgotada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

                                         


                     REPENTISTA FENELON DANTAS


Fenelon Dantas nasceu no dia  21de julho de 1948,na cidade de São Mamede,município situado no Sertão do Seridó Ocidental,no estado da Paraíba.Fenelon começou muito cedo na arte da música,vendo e ouvindo os aboiadores nas vaquejadas.O menino ficou curioso e deu um aboio sem fim.
Cada toada que ouvia aumentava a vontade de ser poeta e improvisar.Continuou a ouvir no rádio e durante suas férias resolveu ir a fundo e fazer cantoria.Aos quinze anos de idade formou dupla com  José Barbosa.Tem gravado  nove trabalhos,entre discos  e Cds,com poetas José  Monte,Valdir teles e outros. 
Fenelon Dantas participou  de vários festivais em São Paulo,Brasilia,Recife,Campina Grande,Patos,Caruaru e Cajazeiras.Morou um tempo em Sampa.Atualmente tem um programa na Rádio Panatingue de Patos,Paraíba.Tem uma galeria de troféus e perdeu a conta de quantos   primeiro lugar  ganhou  em  festivais. Fenelon Dantas é um amante da profissão que abraçou desde muito cedo. E o que resta ao poeta de São Mamede é "viver de improviso e morrer de repente."
                                                                                     

                                           




                                 NUCA DE TRACUNHAÉM



Seu nome  de batismo é Manoel  Borges da Silva,Nasceu no dia 5 de agosto de 1937,no Engenho  Pedra Furada,município de Nazaré da Mata,na Zona da Mata Norte de Pernambuco.Nuca dos Leões ou Nuca de Tracunhaém é filho de  agricutores,deixou a pobreza do campo em que vivia com a familia e foi morar na cidade de tracunhaém,no ano de 1940.
Desde  criança  brincava com o barro,influenciado por Zezinho de tracunhaém e Lidia Vieira,fazia brinquedos  inspirado em figuras do seu cotidiano como casinhas,cavalinhos,boizinhos e ia vender na feira na feira livre da vizinha cidade de Carpina,para ajudar na renda familiar.
Também ajudava a família rebalhando nas casas de farinhas.
No ano de 1968, esculpiu sua primeira obra de arte, um leão sentado,com cabelos encaracolado,feitas com dezenas de fragmentos circulares levemente achatados.  Figura que marcou seu estilo. A ideia foi de sua mulher, a também artesã Maria Gomes da Silva com quem se casou em 1960,a partir daí,Maria passou a auxiliar o marido na produção,marcadas por bonecas de cabelos cacheados e flores nas mãos além de anjos e animais.
Atualmente,seus trabalhos estão presentes em antiquários e coleções particulares e espaços públicos,como o 1º jardim da Avenida Boa Viagem,a Praça Tiradentes e os jardins do Sitio Burle Marx,no Rio de Janeiro.
Impossibilitado de fazer suas esculturas devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC),que paralisou todo lado esquerdo do seu corpo. Desde  2006,Nuca é considerado patrimônio vivo de pernambuco.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Jessier Quirino - O Matuto e a Maconha

                                                                               São Gonçalo - Folclore - Sergipe



                            DANÇA DE SÃO GONÇALO


Dança em homenagem a São Gonçalo do Amarante,que segundo a lenda,teria sido um marinheiroque tirou muitas mulheres da prostituição,através da música alegre que fazia com a viola.A dança é acompanhada por violões,pulés(instrumento feito de bambu),e caixa. A caixa é tocada pelo "patrão"" - homem vestido de marinheiro,como alusão a São Gonçalo do Amarante. O grupo dança em festas religiosas e pagamento de promessas. É composto em sua maioria por trabalhadores rurais,que se vestem de mulher,representando as prostitutas. Um dos grupos mais apreciados pela singeleza da música e da dança.  São Gonçalo Pares - Folclore - Sergipe                                         São Gonçalo - Folclore - Sergipe
Apesar de louvar um santo católico,a dança lembra movimentos de rituais afro.
Mais uma vez isso  fica comprovado nas letras das músicas.Um dos versos mais conhecidos de São Gonçalo diz: "Vosso rei pediu uma dança,é de ponta de pé,é de calcanhar 'onde mora vosso rei de Congo..."
Os movimentos muito sensuais parece mais um jogo de conquista,já que os dançadores representam prostitutas que São Gonçalo recuperou através da dança. Não é atoa que os homens se vestem com saias,fitas coloridas e colares.Tudo isso serve para simbolizar as prostitutas.
A religiosidade do grupo é visível. Assim que começa a brincadeira eles fazem o sinal da cruz.Quando termina também.Para acompanhar os gestos,os brincantes cantam: "Nas horas de Deus amém,Padre,Filho,Espirito Santo.Essa primeira cantiga que prá São Gonçalo eu canto." 
são Gonçalo morreu em 1262 e somente foi canonizado em 1561.O rei de Portugal D.João III,um grande devoto,foi um dos primeiros a empenhar-se para a beatificação do Santo em Roma. Em Portugal sua festa é realizada em Amarante,no dia 7de julho.
                                                     

domingo, 8 de julho de 2012

                                                                               
                                                             


        A LENDA DA MATINTA PERÊRA


Esta velhinha que solta um assovio estridente e que dá a impressão de estar gritando o seu próprio nome, é uma das mais conhecidas da Amazônia. A Matinta Perêra conhecida como a velha do vestido preto e que tem os cabelos caídos no rosto, e tem hábitos noturnos, principalmente nas noites sem luar, causando um verdadeiro pavor às pessoas. Esta horrível velhinha aparece em diferentes e diversas formas, podendo aparecer em forma de porco, cavalo, pato, pássaro e galinha. Na manhã seguinte a primeira pessoa que chegar a sua casa pedindo tabaco e uma xícara de café, esta é a velha matinta perêra. O mito matinta perêra pode ser de dois tipos, com asa e sem asa, a que tem asa pode transformar-se em pássaro e voar nas cercanias do lugarr onde mora; a que não tem, anda sempre com um pássaro, considerado agourento, identificado como rasga-mortalha. Dizem que a matinta perêra está para morrer, pergunta: - Quem quer? Quem quer?
E se alguém mais afoito, principalmente mulher, disser: “Eu quero!”, pensando em se tratar de alguma herança de dinheiro ou jóia, recebe na verdade, “a sina de virar” matinta perêrta.
Há uma fórmula mágica que permite “prender” a matinta perêra. Uma delas exige uma tesoura virgem, uma chave e um terço. Cerca de meia-noite deve-se abrir a tesoura e enterrar na área, colocar no meio a chave e por cima o terço. Após, reza-se orações especiais, a matinta perêra ficará presa ao local não conseguindo afastar-se...

                   Matinta perêra
                   Papa terra já morreu
                   Quem te governa sou eu.

Acredita-se que a matinta perêra possui poderes sobrenaturais, causando prejuízos, é capaz de lançar feitiço em suas vítimas, principalmente em se tratando de saúde, causando fortes dores de cabeça e podendo até mesmo levá-las a morte. Mas é muito fácil descobrir quem é a velha matinta perêra: ao ouvir o seu assovio convide-a para ir na sua casa e ofereça tabaco e café pela manhã e com certeza ela será a primeira pessoa que vai pedir tabaco e café na manhã seguinte.
                                  

sábado, 7 de julho de 2012

                                                                        



   GILBERTO GIL CANTA LUA

A Gravadora Warner/Discobertas  lançam Gil canta Luiz Gonzaga,obviamente,na onda do centenário do Rei do Baião,São  14 faixas pinçadas de vários discos de  Gilberto Gil.De lado B,aqui,só Macapá(Luiz Gonzaga /Humberto Teixeira),lado B do compacto Não  chore mais,de 1978,O bom baiano cantando Gonzagão daria folgadamente um álbum  duplo.
                                                                                


TROPICÁLIA O FILME

Quando setembro chegar,no dia  4 ,nas telas do "patropi",é dia de estréia do documentário  Tropicália, de Marcelo Machado. O longa metragem aborda o tropicalismo, um  importante movimento de ruptura que sacudiu  o ambiente da  música popular e da cultura brasileira entre os anos de 1967 e 1968,liderado por Gilberto Gil e Caetano Veloso. O documentário resgata  uma fase da história do Brasil em que a cena musical fervilhava e os festivais  revelavam novos talentos.Nos anos de chumbo do AI 5, período efervescente,contraditório e contestador,  quando a ditadura militar campeava pelo país. 

                                                                                   

sexta-feira, 6 de julho de 2012

                                     
                                                         

           POETA  JOÃO FERREIRA LIMA




Nasceu no dia 3 de novembro 1902,na cidade de São José do Egito,município encravado no sertão do pajéu,no estado de pernambuco.João Ferreira,além de poeta,  era astrólogo.Foi autor  do mais célebre  almanaque popular nordestino,o Almanaque de Pernambuco,lançado em 1936 e que entre 1932 e 1976  alcançou uma tiragem de mais de  70.000 exemplares.Percorreu vários temas da poesia popular,privilegiando as discussões e pelejas,publicou Discussão de dois poetas,Antonio da Cruz com Cajarana e Peleja de João Athayde com João Lima,do qual temos conhecimento de duas edições:uma de Recife,1921 e outra, de Juazeiro do Norte,Tipografia São Francisco,1957.Em sua obra destacam-se,pelo menos,dois grande clássicos da literatura de cordel: proezas de João Grilo e Romance de Mariquinha e José de Souza Leão,sobre o folheto  "As proezas de João Grilo" convém ressaltar o seguinte: João Ferreira de Lima o escreveu originalmente em sextilhas,num folheto de oito páginas,intitulado "As palhaçadas de João Grilo". Por volta de 1948, a obra foi ampliada para 32 páginas na tipografia de João Martins de Athayde,pelo poeta Delarme Monteiro. As estrofes que foram acrescentadas todas em sextilhas,sendo fácil identificar quais são de João Ferreira Lima. Publicou  poucos titulos,mas de grande qualidade e influenciou uma série de autores com o seu "João Grilo," faleceu na cidade de Bezerros ,no agreste pernambucano,em 1973.