quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Gastronomia pernambucana perde Mestre Cazuza, herdeiro da tradição do alfenim

É com profundo pesar que a Secretaria de Cultura do Estado e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – Fundarpe, comunicam o falecimento de José Otaviano da Silva Filho – Mestre Cazuza do Alfenim, filho da Patrimônio Vivo de Pernambuco, Dona Menininha do Alfenim. Cazuza do Alfenim, como era conhecido, nasceu em 17 de maio de 1965 e faleceu aos cinquenta e sete anos na última terça-feira, 21 de fevereiro de 2023, no município de Agrestina onde residia com a família. O mestre doceiro, cujo doce do qual era especialista lhe emprestou o apelido, é herdeiro da tradição da produção do Alfenim, doce de origem árabe produzido à base de açúcar e limão e popularizado no agreste pernambucano pelas mãos de sua mãe, Maria Belarmina, a Dona Menininha do Alfenim (96 anos), primeira Patrimônio Vivo representante da gastronomia popular pernambucana. Em 2022 o Mestre Cazuza participou da programação de Gastronomia no 30º Festival de Inverno de Garanhuns e da 15ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, com demonstrações da produção do Alfenim. Fonte: Portalculturape

Livro sobre o Theatro Cinema Guarany, monumento símbolo de Triunfo.

O mais famoso cartão postal de Triunfo, o Theatro Cinema Guarany, chegou ao centenário e a Cepe Editora, dentro das comemorações pela data, lança um livro sobre a história do monumento. O livro “Theatro Cinema Guarany”, da autora Wanessa Campos, foi lançado no dia (20), às 18h, e contou com sessão de autógrafos e m bate-papo da autora com o secretário de Turismo de Triunfo, André Vasconcelos, sobre a importância do equipamento cultural. Ao longo deste período, o imóvel registrou realidades distintas, desde abrigar grandes eventos culturais da cidade, no Sertão do Pajeú, à época em que teve as portas fechadas. A ideia de se fazer o livro, segundo Wanessa, surgiu antes da pandemia e pensando no centenário do monumento do qual ela cresceu ouvindo histórias. Com a ideia amadurecida, a autora, natural de Triunfo, começou a pesquisar jornais da época. “Uma pesquisa exaustiva e não menos enfadonha, mas consegui. Revirei documentos de cartórios, afinal, não se escreve história sem documentos”, afirmou. Para ela, o cine teatro, cujo nome foi inspirado na ópera o Guarany de Antônio Carlos Gomes, é um sobrevivente, enfrentou sérias dificuldades, crises, superação, passou por vários donos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Patrimônio Vivo de Pernambucano, Jota Michiles celebra 80 anos

Patrimônio Vivo de Pernambucano, Jota Michiles celebra 80 anos Postado em: Tv Cultura.PE 05/02/2023 Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, cantor e compositor de vários sucessos carnavalesco, Jota Michiles completou 80 anos no dia 4 de fevereiro, e para comemorar a nova idade, reuniu a familiares e amigos em sua casa. Conversamos com Michiles sobre os grandes sucessos e sua trajetória. “O difícil é sempre fazer o fácil, criar aquela música que as pessoas escutam pela primeira vez e saem por aí cantando”. Foi com essa filosofia estético-criativa que José Michiles da Silva, o Jota Michiles, construiu um repertório musical que está gravado no imaginário coletivo de quem ama o carnaval. As obras desse recifense, nascido em 4 de fevereiro de 1943, embalam a trilha sonora da alegria de muitas gerações. São mais de 150 músicas registradas na União Brasileira de Compositores (UBC). “É muito gratificante ver como uma composição musical surgida na nossa intimidade, nossa solidão, de repente, se populariza na boca do povo, nas ruas, becos, ladeiras, nos bares, nas orquestras e nos clubes. É um prenúncio de muitos e muitos carnavais, assim como acontece com ‘Recife manhã de Sol’, ‘Recife nagô’, ‘Bom demais’, ‘Me segura senão eu caio’, ‘Diabo louro’, ‘Vampira’, ‘Espelho doido’, e outros mais”, destaca Michiles, citando alguns dos seus sons carnavalescos mais populares.

Severino Vicente lança o livro “Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenhos Abreus”

Doutor em História e professor da UFPE, Severino Vicente lança, no próximo domingo (19), o livro “Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenhos Abreus”. Com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, a publicação reúne textos, fotos e registros inéditos do Bloco Andaluza, tradicional agremiação de Tracunhaém, que comemora 60 anos de folia em 2023. O evento de lançamento acontece neste domingo de Carnaval, às 10h, na sede do bloco (Rua Presidente Castelo Branco, nº 64, centro de Tracunhaém). Durante o lançamento, haverá roda de diálogo com autor e sessão de autógrafos. Por fim, será realizado um cortejo especial pelas ruas e avenidas da cidade com o Bloco Rural Andaluza, que marcará o pontapé da folia momesca deste ano. A iniciativa é aberta ao público. O livro conta com versões impressa, e-book e audiobook, O título, distribuído em 85 páginas, teve a produção de Valdilene Francisca de Souza. Já o projeto visual, foi assinado pelo artista Afonso Oliveira. AGENDA CARNAVAL - Ainda no domingo (19), o Bloco Rural Caravana Andaluza, do Engenho Abreus, vai circular por vários polos de carnaval na região da Zona da Mata Norte. No turno da tarde, o grupo se apresenta nas cidades de Nazaré da Mata, Vicência e Ferreiros. Já no turno da noite, será a vez da cidade de Carpina receber a agremiação. AGREMIAÇÃO - O Bloco Rural Caravana Andaluza nasceu em 03 de setembro de 1963. À época, o jovem José Joaquim Luiz Filho conhecido por Deca Emiliano, que vivia no Engenho Abreus, Zona Rural de Tracunhaém-PE, no auge dos seus 18 anos, uniu-se ao amigo Luiz Francisco de Souza (Luiz Maquinista), e acharam por bem de criar uma Caravana (Bloco Rural) para que os jovens, que faziam o plantio, a limpar, o corte e transporte da cana até as usinas, assim como eles, pudessem se divertir pelos os engenhos durante o Carnaval. A graça da folia é que tudo acontecia em formato de cortejo, com pés no chão, e levantando poeira por onde passava. Juridicamente, nesta data, 03/09/1963, houve a primeira assembleia geral de formação do grupo. Na época, teve como diretor e primeiro presidente, Luiz Maquinista. Além dele, também lideraram o folguedo o vice-presidente, Deca Emiliano, ambos fundadores do Bloco Rural Caravana Andaluza. A ideia que virou bloco de Carnaval, em meio aos canaviais, deu tão certo, que em 2023, celebra seis décadas de história e legado cultural. Atualmente, o grupo está na quarta geração de brincantes. Com a morte do Luiz Maquinista, em 2002, a brincadeira foi repassada para ser administrada por um dos seus filhos, Gildo Francisco de Souza (Gildo do Sindicato), trabalhador rural, de 69 anos. Além dele, o folguedo popular reúne outros irmãos, filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, noras e primos. Verdadeiros apaixonados pela brincadeira de carnaval mais antiga na cidade de Tracunhaém. O Bloco Rural Andaluza se destaca por uma apresentação que reúne importantes personagens, que desfilam pelos engenhos, bairros e polos culturais da cidade e do estado, imprimindo, por onde passa, toda a sinergia do Carnaval de antigamente. O grupo é formado por duas filas – uma do lado esquerdo e outra do lado direito. Todas vestindo vermelho. Em cada uma delas há, pelo menos, 12 meninas, que são chamadas de ciganas ou folgazonas. Na apresentação, elas se misturam fazendo seus movimentos e evoluções, com sorrisos estampados de alegria no rosto, trazendo para o centro da apresentação, toda beleza, feminilidade e expressão da mulher negra, canavieira e pernambucana. Serviço Lançamento do livro “Bloco Rural Caravana Andaluza do Engenhos Abreus” – Severino Vicente Quando: 19 de fevereiro de 2023 (domingo), às 10h Onde: Presidente Castelo Branco, nº 64, centro de Tracunhaém

Centenário de Mestre Jaime é tema de exposição na Casa de Cultura de Salgueiro

Durante quase 75 anos, a ‘Bicharada do Mestre Jaime’ coloriu e virou símbolo do carnaval de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco. O carnavalesco, que morreu em janeiro de 2021, completaria 100 anos agora em 2023. Para celebrar o centenário, entra em cartaz sexta-feira (3), na Casa de Cultura de Salgueiro, a exposição 'Ocupação Mestre Jaime: Carnaval e Boemia’. A exposição será aberta às 19h e poderá ser visitada até o dia 10 de março. Com a curadoria do jornalista e pesquisador Emanuel Andrade, a mostra tem como tema a passagem dos 100 anos do carnavalesco e traz fotografias conhecidas e inéditas, ternos e fantasias costuradas por Mestre Jaime, objetos pessoais, documentos e instrumentos musicais, como o saxofone presenteado por Ivanildo Sax de Ouro. A ocupação mostra ainda a trajetória de Mestre Jaime a partir de uma fotobiografia que inicia pela árvore genealógica da família Concerva, as primeiras aparições do bloco Bicharada, as mudanças dos traços artísticos das máscaras de animais e bonecos gigantes, o boêmio, o costureiro e o músico. Trajetória
Mestre Jaime e os bonecos gigantes. — Foto: Reprodução/TV Grande Rio Mestre Jaime e os bonecos gigantes. — Foto: Reprodução/TV Grande Rio Mestre Jaime era carnavalesco, artista plástico, seresteiro, música e alfaiate. Ele marcou a história de Salgueiro com a criação do bloco Bicharada que levou alegria ao carnaval da cidade por 75 anos com bonecos gigantes. Confira a programação do Carnaval de Salgueiro Por conta da sua habilidade como alfaiate e artesão, ele começou a produzir bonecos de cerca de cinco metros de altura que representavam animais e pessoas anônimas. Os primeiros foram confeccionados em 1945, ao voltar a Salgueiro após servir no batalhão do exército em Olinda, no litoral do estado. A segunda Guerra Mundial acabou antes que ele fosse convocado para batalhar na Itália junto com ao exército brasileiro. Outra marca de Mestre Jaime eram os ternos coloridos utilizados por ele durante o carnaval, as peças também eram produções próprias. O visual autêntico ficava completo com uma dentadura de ouro 18 quilates.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Encontro estadual reúne dezenas de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco

Enquanto as ladeiras do Centro Histórico de Olinda fervem com os blocos de rua, a Cidade Tabajara, também em Olinda, e o município de Aliança recebem um encontro de maracatus para celebrar a tradição dessa brincadeira nascida na Zona da Mata pernambucana. Trata-se do Encontro de Maracatus de Estadual dos Maracatus de Baque Solto, que chega à sua 31ª edição e foi criado por Manoel Salustiano (1945-2008), o Mestre Salu, cuja ideia foi reunir os brincantes e também preservar essa manifestação ligada à cultura dos trabalhadores. Organizado e produzido atualmente pelos próprios grupos, através Associação dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco, o encontro será realizado no próximo domingo (19), segunda-feira (20) e terça-feira (21) de Carnaval, começando por Aliança, às 16h. Já na segunda-feira (20), a partir das 9h, estará em Olinda, continuando no dia seguinte, às 8h, novamente em Aliança. Em Olinda, o local será a Ilumiara Zumbi, na Cidade Tabajara. Já em Aliança acontecerá no Terreiro Lêda Alves na sede da Associação, respectivamente. O evento conta com a participação de mais de 15 mil folgazões integrantes dos mais de cem Maracatus de Baque Solto associados. O mais antigo, o centenário Cambindinha de Araçoiaba, de 1914, e os dois caçulas, o Carneiro da Vila dos Fulozinos de Buenos Aires e o Leãozinho de Vicência, todos fundados em 2021 e 2022. Participam do evento os maracatus Leão Faceiro de Araçoiaba, Leão das Cordilheiras de Araçoiaba, Onça Dourada de Araçoiaba, Pantera da Vila de Chã de Alegria, Cambinda Dourada de Camaragibe, Gavião Misterioso do Recife, Leão de Ouro de Condado, Águia de Ouro de Olinda, Dragão Devorador de Igarassu, Águia de Ouro de Casa Amarela, Águia Formosa de Tracunhaém, Cambindinha de Araçoiaba, Pinguim de
Araçoiaba, Pantera Nova de Araçoiaba, Leão Vencedor de Carpina, Águia Dourada de Glória do Goitá, Carneiro Manso, Gavião da Mata de Glória do Goitá, Leão Formoso de Tracunhaém, Carneiro da Serra de Glória do Goitá, Águia de Ouro de Igarassu, Cruzeiro do Forte, Águia Misteriosa de Nazaré da Mata, Estrela de Ouro de Condado, Leão do Norte de Glória do Goitá, Leão Coroado de Buenos Aires, Leãozinho de Vicência, Leão da Boa Vista de Nazaré da Mata e Piaba de Ouro. Nesta edição o Encontro Estadual dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco homenageia folgazões que participaram de todas trinta edições do evento: Dona Joanita, da Cambinda Nova de Nazaré; Dona Prazeres do Leão das Cordilheiras de Glória do Goitá; Seu José Rufino, da Águia Misteriosa de Nazaré; Seu Do Ramos,do Pavão Misterioso de Upatininga; e Mestre Reginaldo Silva. Serviço: 31° Encontro Estadual dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco – 2023 Gratuito Domingo (19) Local: Pátio da Cultura, Centro de Aliança Horário: A partir das 17h Segunda-feira (20) Local: Ilumiara Zumbim Cidade Tabajara, Olinda-PE Horário: A partir das 9h Terça-feira (21) Local: Terreiro Lêda Alves (sede da Associação dos Maracatus de Baque Solto de PE, em Aliança-PE) Horário: a partir das 8h

domingo, 19 de fevereiro de 2023

Durante o Carnaval de Pernambuco deste ano uma série de encontros voltados para a valorização da cultura popular está sendo promovida ou apoiada pelo Governo de Pernambuco. Até a Quarta-Feira de Cinzas (22/02) acontecerão mais seis eventos que reúnem mestres e agremiações, dentre eles Patrimônios Vivos do Estado: A 8ª edição do Os bois brilham no Carnaval de todos; o 31º Encontro Estadual de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco; o 8ª Encontro de Burrinhas, Caboclinhos, Catirinas e Maracatus de Pernambuco; o 23º Encontro Estadual de Afoxés de Pernambuco; o 17º Carnaval Mesclado da Casa da Rabeca; e o Polo Afro Nação Xambá. Nesta sexta-feira (17), acontecerá a 8ª edição do encontro Os bois brilham no Carnaval de todos, realizado pela Federação Cultural dos Bois e Similares do Estado de Pernambuco (Fecbois) nos municípios de Buenos Aires, Limoeiro, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata e Timbaúba. O 31º Encontro Estadual de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco, criada em 1990 pelo Mestre Salu, é uma realização da Associação dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco e está marcado para o próximo domingo (19) e terça-feira 21), em Aliança, e na segunda-feira (20) em Olinda. Ao todo, participam do evento 97 maracatus de baque solto de 22 cidades do estado.
Rodrigo Ramos/ Secutl PE - Fundarpe Rodrigo Ramos/ Secutl PE - Fundarpe Bom Jardim receberá, na próxima terça-feira (21), o 8ª Encontro de Burrinhas, Caboclinhos, Catirinas e Maracatus de Pernambuco Também em Aliança será realizado o 3º Carnaval de Terreiro, na segunda-feira (20), a partir das 18h. Bom Jardim receberá, na próxima terça-feira (21), o 8ª Encontro de Burrinhas, Caboclinhos, Catirinas e Maracatus de Pernambuco, a partir das 8h, no Pátio de Eventos. Em Olinda, o 23º Encontro Estadual de Afoxés de Pernambuco, promovido pela União dos Afoxés de Pernambuco (Uape), será realizado na Quarta-Feira de Cinzas (22/02), a partir das 19h, no Sítio Histórico, com a participação de várias agremiações da Região Metropolitana do Recife. O 17º Carnaval Mesclado da Casa da Rabeca acontece no próximo domingo (19) e segunda-feira (20), com a participação de maracatus de baque solto, além de caboclinhos, bois e cavalos marinhos de diversos municípios pernambucanos, no Centro Cultural Casa da Rabeca do Brasil, a partir das 8h. DivulgaçãoDivulgação Patrimônio Vivo de Pernambuco, a Nação Xambá é responsável pelo Polo Afro, que acontece na terça (21) e quarta-feira (22) no Quilombo Portão do Gelo, em Olinda,
Patrimônio Vivo de Pernambuco, a Nação Xambá é responsável pelo Polo Afro, que acontece na terça (21) e quarta-feira (22) no Quilombo Portão do Gelo, em Olinda, com diversas apresentações de coco, afoxé e caboclinhos. Outros encontros durante o período pré-carnavalesco contaram com apoio do Governo de Pernambuco. Um deles foi o 24º Encontro de Blocos Líricos Aurora dos Carnavais, realizado pelo Movimento Cultural Aurora dos Carnavais, no dia 5 de fevereiro passado, na Rua da Aurora, que reuniu 21 blocos líricos da Região Metropolitana do Recife. A 20ª Noite para os tambores silenciosos de Olinda, promovida pela Associação dos Maracatus de Olinda (Amo) na última segunda-feira (13), no Sítio Histórico de Olinda, contou com a presença de 9 nações de maracatu de baque virado, incluindo os Patrimônios Vivos de Pernambuco Leão Coroado e Estrela Brilhante de Igarassu (Patrimônio Vivo do Estado).
Jan Ribeiro/ Secult PE - FundarpeJan Ribeiro/ Secult PE - Fundarpe Outro evento apoiado pelo Governo de Pernambuco foi o 24º Encontro de Blocos Líricos Aurora dos Carnavais, realizado pelo Movimento Cultural Aurora dos Carnavais Também na última segunda-feira (13), foi realizada, no Bairro do Recife, a 14ª edição do Festival Cena Peixinhos, considerado o maior evento dedicado à música alternativa e independente do estado. O evento celebrou, a cena musical pernambucana com participação especial de artistas e ritmos de várias regiões. Já o 9º Encontro de Mestres (Maracatu de Baque Virado), da Associação dos Maracatus Nação de Pernambuco (Amanpe), aconteceu na última quarta-feira (15), na Praça do Arsenal, com a presença de vários mestres de maracatu. Vale ainda destacar a realização de outros eventos, por parte da Secretaria de Cultura e Fundarpe, que deram destaque aos grupos de cultura popular em equipamentos culturais do estado, como o Carnaval da Casa da Cultura. Todos os dias o espaço recebeu apresentação de cultura popular, com entrada gratuita, como orquestras, caboclinhos, afoxés e grupos de dança. Programação dos encontros de cultura popular apoiados pelo Governo de Pernambuco: 24º Encontro de Blocos de Pau e Corda de Pernambuco – Aurora dos Carnavais 5/02 16h Rua da Aurora, Recife-PE 14º Festival Cena Peixinhos 13/02 18h Bairro do Recife 20ª Noite Para os Tambores Silenciosos de Olinda 13/02 18h Centro Histórico de Olinda 9º Encontro de Mestres 2023 – Nações de Maracatu 15/02 17h Praça do Arsenal, Recife 8º Encontro Os Bois Brilham no Carnaval de Todos 17/02 17h Buenos Aires, Limoeiro, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Timbaúba 31º Encontro Estadual dos Maracatus de Baque Solto de Pernambuco 19 e 21/02 16h Aliança e Olinda 3º Carnaval de Terreiro 20/02 18h Aliança 8ª Encontro de Burrinhas, Caboclinhos, Catirinas e Maracatus de Pernambuco 21/02 9h Pátio de Eventos de Bom Jardim Polo Carnavalesco Afro Nação Terreiro de Xambá 21 e 22/02 18h Quilombo em Olinda 23º Encontro Estadual de Afoxés de Pernambuco Arrastão Ganga Zumba 22/02 19h Ruas do Sítio Histórico de Olinda 17º Carnaval Mesclado da Casa da Rabeca do Brasil 19 e 20/02 8h Cidade Tabajara

REC-BEAT DIVULGA GRADE COMPLETA COM ATRAÇÕES DO CARNAVAL 2023

O Rec-Beat anuncia, nesta quarta-feira (15), a programação completa da sua 27º edição. O evento, que conta com incentivo do Governo de Pernambuco, por meio dos recursos do Funcultura, retorna ao carnaval do Recife, no Cais da Alfândega, nos dias 18, 19, 20 e 21 de fevereiro, com um line-up que contempla talentos do cenário local e nacional, e atrações internacionais inéditas. “Nesta edição, assim como em todas as outras que realizamos até aqui, o Rec-Beat aposta em novidades, mas sempre com um olho na tradição, com base em uma pesquisa curatorial atenta e constante. Evitamos o conforto de montarmos uma programação que simplesmente replique a obviedade de outros eventos, ou baseada em hypes e algoritmos. Mesmo o festival tendo quase trinta anos de existência, buscamos sempre o frescor e a originalidade. E posso garantir que sempre conseguimos surpreender o nosso público”, observa Antonio Gutierrez, o Gutie, diretor e curador do festival. DESTAQUES - Entre os nomes confirmados está o do grupo Bala Desejo (RJ), que se apresenta pela primeira vez na capital recifense. Com ascensão meteórica, a banda estreou com o elogiadíssimo projeto Sim Sim Sim (2022), vencedor do Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum Pop em Português”. Impulsionado por uma reinvenção da estética setentista, o Bala Desejo flerta com a bossa-nova, o indie pop, o pop rock e as referências tropicalistas. José de Holanda/DivulgaçãoJosé de Holanda/Divulgação O Mestre Ambrósio é formado por Eder “O” Rocha (percussão), Além de Helder Vasconcelos (fole de oito baixos, percussão e coro), Maurício Badé (percussão e coro), Mazinho (baixo e coro), Sérgio Cassiano (vocal e percussão) e Siba Veloso (vocal, guitarra e rabeca)
O destaque também vai para Mestre Ambrósio (PE), grupo histórico que fez parte do movimento manguebeat. A banda, que funde o rock a ritmos tradicionais da cultura popular, apresenta um espetáculo catártico que marca o seu retorno em comemoração aos seus 30 anos de criação. Outra lenda da música pernambucana, o Conde Só Brega (PE) está confirmado entre as atrações. Um ícone da cultura local e expoente de um dos ritmos mais importantes de Pernambuco, o Conde chega ao palco do Rec-Beat em consonância com sua nova fase na carreira. Após uma parceria com o cantor João Gomes, o artista atraiu a atenção do público jovem, repaginou suas redes sociais e vem lançando projetos colaborativos com novos talentos da cena nacional. As apresentações de Mestre Ambrósio e Conde Só Brega foram viabilizadas através de uma parceria entre o Rec-Beat, a Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). O piauiense radicado em Fortaleza, Getúlio Abelha (CE), também marca presença na programação, trazendo sua fusão de forró, calypso e brega, a uma linguagem pop e eletrônica. Tudo isso potencializado por um show visual e performático, que dialoga com políticas de gênero, sexualidade e críticas ao conservadorismo. Ele apresenta canções de Marmota (2021), seu álbum de estreia pelo selo Rec-Beat, que sintetiza em 12 faixas sua complexa combinação de ritmos, se expandindo até a concepção visual dos seus clipes e figurinos disruptivos. A lenda viva do funk Deize Tigrona (RJ) sobe no palco do festival ao lado do produtor paulista Mu540 (SP), um dos principais cientistas sonoros da atualidade. Além dos seus sucessos, a dupla apresenta o disco Foi Eu Que Fiz (2022), que marcou a retomada da carreira de Deize após um longo hiato sem inéditas. Outro nome que chega ao festival com longa trajetória na música brasileira é o de MC Marechal (RJ), no ofício do rap desde 1998. Pioneiro em seu estilo de rimar e produzir, o artista foi fundador do Quinto Andar, um dos primeiros grupos a trabalhar com o Rap Alternativo no Brasil. Influenciado pelas intersecções entre o hip hop e o jazz norte-americano, o coletivo deixou sua marca abrindo um leque de possibilidades na estética e nos assuntos que a cultura do rap nacional passou a abordar. APOSTAS - Com um trabalho que busca refrescar tendências no hip hop, um dos novos talentos mais instigantes da cena carioca, a cantora Slipmami (RJ) traz ao Rec-Beat a sua mescla autêntica de death rock, emocore, afropunk e rap. Além dos seus hits que viralizaram nas plataformas digitais, ela apresenta seu primeiro álbum de estúdio, Malvatrem (2023). Abrindo espaço também para atrações não convencionais, que expandem o conceito de festivais de música, o palco do evento recebe o Baratino Loko (PE), um projeto montado exclusivamente para ser apresentado no Rec-Beat, que explora as possibilidades do bregafunk e da cultura musical periférica do Recife. A performance será conduzida pelos produtores Marley no Beat e TomBC, com participação de três nomes de destaque da cena do brega pernambucano: a cantora Laryssa Real, que traz a potência da sua voz para um gênero marcadamente masculino, a multiartista Mun Há, travesti não-binária que realiza experimentações com o ritmo, e o MC CH da Z.O, atualmente o artista de bregafunk com maior número de ouvintes no Spotify. A programação também perscruta por novos talentos que estão surgindo em Pernambuco. Estarão presentes no line-up as cantoras e compositoras Joyce Alane (PE), 24 anos, e Bela Maria (PE), 21 anos – ambas explorando seus respectivos potenciais vocais em trabalhos autorais que vêm sendo reconhecidos ao redor do Brasil. Também sobe ao palco a musicista caruaruense Vitória do Pife (PE), com um espetáculo que trabalha o pífano como mediador entre o místico e o real. O palco do evento ainda hospeda a Batalha da Escadaria (PE), um tradicional encontro de MCs, que existe desde 2008 em Recife e visa fortalecer a cultura do hip hop local. Os MCs, jovens artistas convidados pelo projeto, produzirão suas rimas freestyle para duelar durante a apresentação, em uma cerimônia que conta com interações do público presente. Ainda entre as novidades, a banda Joe Silhueta (DF) vem ao Recife pela primeira vez apresentar um repertório que vai do rock à psicodelia, em uma identidade multifacetada que sintetiza de maneira espontânea as tradições musicais brasileiras e os elementos da cultura pop internacional. Em 2016, o grupo chegou a ser indicado ao Prêmio APCA na categoria “Artista Revelação” com o EP Dylanescas. TRADIÇÃO - Firmando seu compromisso em representar a diversidade de sons produzidos no território brasileiro, o palco do festival recebe o grupo Suraras do Tapajós (PA), o primeiro conjunto de carimbó no Brasil composto somente por mulheres indígenas. Pertencente à Associação de Mulheres Indígenas Suraras do Tapajós, na Amazônia paraense, o grupo trabalha com o carimbó, um ritmo tradicionalmente executado por homens. Em 2021, as Suratas do Tapajós lançaram o seu álbum de estreia, Kiribasawa Yúri Yí-itá – A Força que vem das Águas, projeto que traz as suas vivências e a musicalidade da floresta. Em proposta similar, o Afoxé Omô Nilê Ogunjá (PE), fundado em 2004, na comunidade recifense do Ibura, ocupará a programação do festival para uma performance histórica. O grupo cultural e artístico, formado por cerca de 30 integrantes, une música, dança e canto, para celebrar o candomblé e a arte como dinamizadores de transformações do sagrado. Nos shows do Omô Nilê Ogunjá, além da percussão, base da musicalidade do Afoxé, seis bailarinos compõem o espetáculo interpretando letras que trazem sentidos de alegria e celebração, mas também de contestação social. INTERNACIONAIS - Também explorando ritmos ao redor do mundo e produzindo um intercâmbio cultural com o carnaval pernambucano, o Rec-Beat anuncia cinco atrações internacionais inéditas no Brasil, com forte predominância de ritmos do continente africano. São eles a artista griot Djely Tapa (Mali), o cantor e compositor Kizaba (Congo), a dupla latina Purahéi Soul (Paraguai), o duo britânico O. (Reino Unido) e o multi-instrumentista e cantor Simon Winsé (Burkina Faso). Natural da região de Kayes, no oeste do Mali, a cantora Djely Tapa traz ao Recife a arte vocal dos griots, enquanto trafega entre a tradição, o blues e a música eletrônica. A malinês-canadense apresenta o seu álbum de estreia Barokan (2019), em que presta homenagens às mulheres e à africanidade. Também reinventando o tradicional, os paraguaios da Purahéi Soul cantam em guarani, espanhol e inglês. A dupla reúne um mix das suas influências e afinidades sonoras, apresentando canções folclóricas latino-americanas com padrões refeitos de jazz e blues. Com uma performance mais virtuosa e intimista, o cantor, compositor e multi-instrumentista Simon Winsé trabalha com kora, n’goni, arco de boca e flauta Fulani, sendo reconhecido como um dos principais mestres do instrumento. A apresentação é uma parceria entre o Rec-Beat e o Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife. Ainda representando a abundância de ritmos do continente africano, o cantor, compositor e multi-instrumentista congolês Kizaba traz o seu pop rock afro-congolês para o palco do evento. Seus trabalhos criam vocalizações inspiradas nos seus antepassados e misturam sons de soukous congolês, afrobeat, house music e R&B. O festival também será palco de um encontro inédito entre músicos do Reino Unido e de Pernambuco, promovido pelo programa Cultura Circular, uma realização do British Council com apoio do Oi Futuro. Neste projeto, o duo britânico O. (Tash Keary e Joe Henwood) participará de uma residência com os artistas locais, sob a direção musical de DJ Dolores (synths e sampler) e participação dos músicos Lucas dos Prazeres (ogan e mestre), Deco do Trombone (trombone), Parrô (saxofone), Henrique Albino (saxofone) e Yuri Queiroga (guitarra/baixo). O resultado desta experiência será levado ao público durante o show da O., com os músicos envolvidos. DJs – No line-up de DJs, o Rec-Beat continua apostando em diferentes nomes que trazem pesquisas sonoras distintas e interessantes. Indo da DJ Makeda (PE), trafegando entre o afrohouse, o afro tech e o kuduro, passando por roupaspreta (PE/SE), projeto da multiartista Anti Ribeiro que costura texturas da música eletrônica do sul global, indo até o sets viscerais e plurais da DJ MX (PE) e do DJ Calani (PE). INCLUSIVO - Mais que uma fusão de expressões artísticas heterogêneas, o evento é uma experiência única dentro da folia recifense. O acesso gratuito proporciona um espaço democrático, inclusivo e libertário para os foliões conhecerem novos artistas e experimentarem ritmos provenientes de várias partes do mundo. O festival também conta área reservada para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida, e intérprete de libras no palco durante os shows. IRMÃOS CREDO - Para simbolizar toda a miscelânea cultural, a identidade visual desta edição do Rec-Beat é assinada pelos Irmãos Credo, artistas visuais de Trindade, interior de Goiás, que têm como referências afrofuturismo, musicalidade e cultura popular. Com um discurso que transita entre o sagrado e o profano, a dupla concebeu um “kalunga andrógino” para estampar o cartaz do festival. Na estrada há mais de cinco anos, eles vêm unindo cultura popular e negritude em obras que já estamparam peças na SPFW 21, cartazes do Itaú Rock in Rio 22, além de murais ao redor do país. Em 2022, os irmãos realizaram um tour por Caruaru, Olinda e Recife em uma residência artística com o artista visual Max Motta. O FESTIVAL - Com 28 anos de existência, o Rec-Beat está entre os mais importantes e tradicionais festivais de música do país. Sediado no Recife, onde já promoveu, ao longo de sua trajetória, mais de 600 shows para 3 milhões de pessoas, o evento vem abrindo braços, se expandindo e levando sua experiência sonora para outras cidades, tendo já passado por Fortaleza e Sobral (CE), João Pessoa (PB), Caruaru (PE), Salvador (BA), Curitiba (PR) e São Paulo (SP). O palco do festival já recebeu atrações como Emicida, Céu, Erasmo Carlos, Luiz Melodia, Gaby Amarantos, João Donato, Johnny Hooker, Dona Onete, Nação Zumbi, Liniker, Baianasystem, Mudhoney (EUA), Bomba Estéreo (Colômbia), Ana Tijoux (Chile), Keziah Jones e Nneka (Nigéria), dentre outros, que entraram para a história do evento. O Festival Rec-Beat tem patrocínio da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Secretaria de Cultura e Prefeitura do Recife. Incentivo do Funcultura – Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura e Governo de Pernambuco, apoio do Consulado Geral da França para o Nordeste em Recife e Cultura PE. Mídia parceira Embrazado e O Grito!. Festival filiado à Abrafin e Adimi. Realização da Leão Produções, Rec-Beat Produções e Funarte, Ministério da Cultura e Governo Federal – Prêmio Funarte Festivais de Música 2022. Programação do Rec-Beat 2023: 18 de fevereiro (sábado) 19h – DJ roupaspreta (SE/PE) 19h30 – Vitória do Pife (PE) 20h40 – Purahei Soul (Paraguai) 21h50 – Bela Maria (PE) 23h10 – Joe Silhueta (DF) 0h25 – Conde Só Brega (PE) 19 de fevereiro (domingo) 19h – Makeda (PE) 19h30 – Afoxé Omô Nilê Ogunjá (PE) 20h40 – Joyce Alane (PE) 21h50 – Djely Tapa (Mali) 23h10 – Deize Tigrona & Mu540 (RJ/SP) 0h25 – Getúlio Abelha (CE) 20 de fevereiro (segunda-feira) 19h – Calani (PE) 19h30 – BARATINO LOKO com Laryssa Real, MC CH da Z.O, Mun Há e Marley no Beat (PE) 20h40 – Slipmami (RJ) 21h50 – Simon Winsé (Burkina Faso) 23h10 – Suratas do Tapajós (PA) 0h25 – Mestre Ambrósio (PE) 21 de fevereiro (terça-feira) 19h – DJ MX (PE) 19h30 – Batalha da Escadaria (PE) 20h40 – MC Marechal 21h50 – Kizaba (Congo) 23h10 – O. (Reino Unido) 0h25 – Bala Desejo (RJ) TAGS:

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

Carnaval de Petrolina homenageia Ana das Carrancas

No ano em que se celebra o seu centenário, a artesã e Patrimônio Vivo de Pernambuco Ana das Carrancas (in memoriam) será uma das homenageadas no Carnaval de Petrolina. Com o tema “Vamos desfilar a vida, carnavalizar!”, a folia acontecerá entre os dias 18 e 21 de fevereiro e contará com mais de 60 atrações – entre artistas, escolas de samba, orquestras e blocos. O evento será dividido em três polos que já são tradicionais no município: Orla, 21 de Setembro e Multicultural. Além de Ana das Carrancas, Petrolina homenageia Domingos Manoel de Souza, que faz parte da história do Carnaval da cidade com o bloco ‘Os que ficaram’. O prefeito Simão Durando destaca o centenário de Ana das Carrancas será repleto de comemorações ao longo do ano. ANA DAS CARRANCAS - Natural de Ouricuri, Ana Leopoldina dos Santos nasceu no dia 18 de fevereiro de 1922 e começou a fazer as primeiras peças de barro aos sete anos, ajudando a mãe na fabricação de brinquedos para vender na feira. Depois, passou a fabricar peças utilitárias de cerâmica, como panelas. Ao se mudar para Petrolina, anos depois, descobriu nas carrancas do São Francisco a inspiração para criação das figuras que lhe deram fama nacional e internacional, se consagrando como a Dama do Coração de Barro. Em 2006, Ana das Carrancas tornou-se Patrimônio Vivo de Pernambuco. A artesã morreu aos 85 anos, dois anos após a concessão do título em reconhecimento a sua arte. Confira a programação do Carnaval de Petrolina 2023: Concertos da Philarmônica 21 de Setembro 16/2 (quinta-feira) – Concerto da Philarmonica 21 de Setembro, no Monumento Eu Amo Petrolina 17/2 (sexta-feira) – Concerto solidário na Casa Geriátrica 26/2 (domingo) – Concerto da Philarmonica no Parque Josepha Coelho Prévias 11/2 (sábado) – Baque Opará e o Baile de Máscaras na Sociedade 21 De Setembro 12/2 (domingo) – Bloco Das Cores Polo Orla 18/2 (sábado) – Trio Granah, Jonathan Araújo, Voa Voa e Pedro Cavalcante 19/2 (domingo) – Ytalo e Maciel, Gueber Pereira, Lenno, Cheiro de Amor 20/2 (segunda-feira) – Keu Dantas, Ana Costa, Wallas Arrais e Luan Estilizado 21/2 (terça-feira) – Elisson Castro, Fabiana Santiago, Fabinho Testado e Alan Cleber Polo 21 de Setembro 18/2 (sábado) – Orquestra Aquarela, Xandão da Bahia, Mari Ribeiro e Skalla Musical 19/2 (domingo) – Fabi e a criançada, Joãozinho Maravilha, Swing Samba e Marcelo Novaes 20/2 (segunda-feira) – Edenio Lima, Fernando Júnior e Novo Skema 21/2 (terça-feira) – Dam Aleixo, Mauro Lima e Banda, Visão Musical Escolas de Sambas 18/2 (sábado) – Unidos da Ponte 19/2 (domingo) – Império de São Francisco 20/2 (segunda-feira) – Tamborim Dourado 21/2 (terça-feira) – Unidos da Ponte Polo Multicultural 18/2 (sábado) – Radiofônica, A trupe Poligodélica e Camila Yasmine 19/2 (domingo) – MPA, Cabelo de Serpente, Matingueiros e Ryan 20/2 (segunda-feira) – Classic Rock/ Club Band, Guilliard Pereira, Andrezza Santos 21/2 (terça-eira) – Por um três, Musaikón, Tio Zé Bá

Garanhuns Jazz Festival presta tributo às cantoras Rita Lee, Flora Purim e Baby do Brasil

De volta após um hiato de oito anos, o Garanhuns Jazz Festival celebra três cantoras de estilos bem distintos, que são referência para outros artistas no Brasil e no exterior. Indicada pela terceira vez ao Grammy neste ano, a carioca Flora Purim será homenageada na noite de Sábado de Zé Pereira (18), por sua contribuição à divulgação da música brasileira, além de suas fronteiras, como um dos mais importantes nomes femininos do jazz fusion e latino. A paulista Rita Lee ganhará um tributo na segunda-feira de Carnaval, que terá a participação do guitarrista Luís Sérgio Carlini, que liderou a banda Tutti-Frutti que a acompanhou por cinco anos (1973-1978), após ela sair dos Mutantes e com quem lançou o álbum Fruto Proibido. A terceira artista é niteroiense Baby do Brasil, que integrou o lendário Novos Baianos. Cantora efusiva, de incríveis improvisos vocais, herdeira de Elza Soares, Baby fecha o festival na Terça-Feira Gorda, elevando a temperatura da cidade serrana do Agreste. FLORA PURIM - Filha de uma pianista amadora pernambucana e de um violinista carioca, Flora Purim passou 56 dos seus 80 anos de vida nos Estados Unidos, de onde partia para turnês ao redor do mundo, quase sempre ao lado do marido, o percussionista Airto Moreira. Ela concorreu ao Grammy 2023 por If you will, seu primeiro álbum em estúdio desde 2005. Aclamada por quatro anos consecutivos como a melhor cantora de jazz por críticos norte-americanos (1974 a 1977), ela participou do grupo Return to Forever, do pianista Chick Korea, e gravou com músicos como Carlos Santana e Hermeto Pascoal, mostrando toda a versatilidade de sua voz. ATRAÇÕES INTERNACIONAIS - O Garanhuns Jazz Festival também receberá duas atrações internacionais. A americana Tamara Peterson traz um show de funk e soul potente, e o também americano Lorenzo Thompson, um dos destaques da última edição do Gravatá Jazz, que vem de Chicago. Durante o Carnaval, dez restaurantes de Garanhuns vão participar de um festival gastronômico. O público também poderá participar de um concurso cultural que irá presentear o vencedor com uma bateria Odery. Confira a programação completa do Garanhuns Jazz Festival 2023: Sábado (18/2) 20h – Arthur Philipe (PE) 21h – Celso Pixinga (SP), Derico Sciotti (SP) e banda de Garanhuns 22h – Bruno Marques (MG) e Lorenzo Thompson (USA) Domingo (19/2) 20h – Derico Sciotti (SP) e banda de Garanhuns 21h – Quinteto Violado (PE) 22h – Uptown Band (PE) 23h – Guitar Night com Joanatan RichardTrio (PE), Igor Prado (SP), Luiz Carlini (SP), Bruno Marques (MG), Rodrigo Morcego (PE) e artistas de Garanhuns Segunda-feira (20/2) 20h – Vintage Pepper (PE) 21h – Igor Prado (SP) e Tamara Peterson (USA) 22h – Tributo a Rita Lee – Luiz Carlini (SP), Graça Cunha (SP), Catarina Rosa (PE) e cantoras de Garanhuns Terça-feira (21/2) 20h – Nanda Moura (RJ/CE) e Adriano Grineberg (SP) 21h – Tributo a Dominguinhos – Liv Moraes (PE), João Neto (PE), Pablo Moreno (PE), Jefferson Gonçalves (RJ), Uptown Band (PE) e artistas de Garanhuns 22h – Baby do Brasil (RJ)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Olinda recebe a 24ª edição da Noite Para os Tambores Silenciosos

Tradicional cerimônia que antecede os festejos do Carnaval em Olinda, a Noite Para os Tambores Silenciosos chega à 24ª edição, em 2023. Com um grande cortejo marcado para acontecer na próxima segunda-feira (13), a festividade vai contar neste ano com a participação das agremiações: Leão Coroado (Patrimônio Vivo do Estado), Nação Camaleão, Nação Badia, Nação de Luanda, Nação Maracambuco, Nação Pernambuco, Nação Estrela de Olinda, Nação Tigre e o convidado Estrela Brilhante de Igarassu (Patrimônio Vivo do Estado). O evento conta com apoio do Governo de Pernambuco, por meio de uma parceria com a Secult-PE/Fundarpe. A concentração será na Praça da Praça da Igreja de São Pedro (Carmo), a partir das 20h. De lá, os maracatus seguem até os Quatro Cantos e rumam ao local da celebração, na Igreja do Rosário dos Homens Pretos (Bonsucesso).
Arquimedes Santos/PMOArquimedes Santos/PMO Produtora cultural, Kátia Paz é a organizadora do evento “A cerimônia para os tambores silenciosos, que é o ápice da noite, ocorre à meia-noite. É neste momento que os tambores de maracatu são silenciados e começam os louvores e pedidos de proteção para um carnaval de paz aos ancestrais africanos”, conta Kátia Paz, produtora e organizadora do evento. Serviço 24ª Noite para os Tambores Silenciosos de Olinda Quando: 13 de fevereiro de 2023 (segunda-feira), às 20h Concentração: Praça da Igreja de São Pedro (Carmo)

sábado, 11 de fevereiro de 2023

MAESTRO DUDA ,PATRIMÔNIO VIVO, CELEBRA 80 ANOS DE HISTÓRIA COM A MÚSICA.

O regente, compositor, arranjador e instrumentista Maestro Duda, Patrimônio Vivo de Pernambuco, celebra, neste ano, 80 anos da sua profunda história com a música, iniciada aos 8 anos de idade quando começou a ter aulas musicais. Ainda no aguardo das programações dos carnavais municiais e estadual, Maestro Duda já conta, durante o mês de fevereiro, com duas apresentações marcadas para o período das prévias carnavalescas. A primeira delas será no Baile do Bloco Saudade, no dia 10, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB – Recife), no bairro das Graças. A segunda no dia 15, durante o Baile do Bloco Paraquedista Real, em frente à Igreja Nossa Senhora da Saúde, no Poço da Panela, onde, segundo Maestro Duda, “acontece a melhor festa do Carnaval de Pernambuco”.
2023 também será o ano de circular com o projeto “Maestro Duda, uma visão nordestina”, na qual o artista conta sua trajetória com a arte, iniciada na música aos 8 anos de idade e pelos 80 seguintes. “A ideia é, durante todo o ano, fazer uma circulação com concertos e concertos-aulas, acompanhado de quinteto de metais pelas quatro microrregiões do Estado”, revelou o Patrimônio Vivo de Pernambuco.
Clara Gouvêa/Secult-PEClara Gouvêa/Secult-PE “A ideia é, durante todo o ano, fazer uma circulação com concertos e concertos-aulas, acompanhado de quinteto de metais pelas quatro microrregiões do Estado”, revelou o Patrimônio Vivo de Pernambuco, sobre seus planos para 2023 Filho da terra de músicos, Goiana, Zona da Mata Norte de Pernambuco, José Ursicino da Silva é conhecido no mundo do frevo como Maestro Duda. Aos dez, já era integrante da Banda Saboeira e logo escreveu sua primeira composição, o frevo “Furacão”. Referência no cenário cultural do frevo, chegou a tocar Oboé na Orquestra Sinfônica do Recife e formou várias bandas de frevo, tendo a carreira repleta de sucessos, como “Nino, o pernambuquinho”. Para teatro, musicou “Um Americano no Recife”, com direção de Graça Melo, e outras peças dirigidas por Lúcio Mauro e Wilson Valença. Foi chefe do Departamento de Música da TV Jornal do Comércio e trabalhou na TV Bandeirantes, em São Paulo. Em 1970, voltou para o Recife, tornando a integrar a Orquestra Sinfônica e passando a atuar como professor-arranjador do Conservatório Pernambucano de Música. Priscilla Buhr/DivulgaçãoPriscilla Buhr/Divulgação Maestro Duda já conta, durante o mês de fevereiro, com duas apresentações marcadas para o período das prévias carnavalescas Compositor de diversos frevos, choros e sambas gravados por Jamelão, músicas para Quinteto de Sopros e Quinteto de Metais, banda e orquestra, recebeu o prêmio de melhor arranjo de música popular brasileira em 1980, em concurso promovido pela Globo, Shell e Associação Brasileira de Produtores de Discos. Reconhecida sua excelência cultural, foi eleito como Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco em 2010, e homenageado pelo Carnaval do Recife em 2011. TAGS:CARNAVAL 2023GOVERNO DE PERNAMBUCOMAESTRO DUDAPATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO< VOLTAR PARA HOME Menu CulturaPE

Jogo inspirado na história da poesia do Pajeú de Pernambuco chega às lojas de aplicativos

Já está disponível gratuitamente nas principais lojas de aplicativos o jogo “As Aventuras de Um Pajeú Encantado”. O app traz uma narrativa de aventura ficcional, enquanto ensina sobre a história dos poetas e poetisas do Sertão do Pajeú de Pernambuco e regiões próximas. O projeto, desenvolvido pelo jornalista, pesquisador e cineasta Jefferson Sousa, propõe-se a inovar na busca pela diversificação do ensino de literatura nas escolas, além da preservação das obras citadas e incentivar o turismo cultural. “Quando escrevi o roteiro e iniciei a programação, sabia que não queria divulgá-lo como um jogo exclusivamente educativo, pois essa categorização tende a afastar o público mais jovem. O jogo é uma aventura ficcional com o seu próprio enredo, com batalhas e aventuras em um universo de realismo fantástico, mas, no plano de fundo, vai ensinando, sem pressionar a pessoa jogadora, assim como com o cuidado em repassar corretamente as informações historiográficas e culturais”, conta o desenvolvedor, conhecido também pela sua trilogia de documentários sobre poetas iletrados, que contabiliza milhões de exibições na internet.
O jogo, que já virou tema de uma das aulas de Português da Escola Municipal para Aulas Digitais (EMAD), da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Recife, destinada aos alunos do 6º ao 9º ano de toda a rede, também conta com uma narrativa em audiodescrição, uma função de acessibilidade para fazer com que pessoas com limitações visuais consigam usufruir do enredo do jogo, serviço disponível no perfil do Instagram oficial do jogo: @pajeuencantado. NARRATIVA - Amanda, Helena, William e Cícero são quatro aventureiros de personalidades bem diferentes que se uniram em busca do mesmo sonho: chegar na Cidade Flutuante. O tão sonhado lugar é onde estão os cânones da poesia popular dos sertões nordestinos, como Rogaciano Leite e Louro do Pajeú, uma espécie de olimpo da poesia popular. Todavia, o caminho até ser um poeta ou poetisa de renome é longo e, para chegar até o objetivo final compreendendo as motivações de sua jornada, é preciso realizar uma trajetória de muitos desafios e aprendizados que envolvem história, cultura e turismo. Um RPG em sistema de batalhas de turno, os personagens vão evoluindo na medida em que o jogo avança e a pessoa jogadora vai conquistando batalhas e itens, sendo possível também escolher a ordem de prioridade dos quatro protagonistas na trama. DESENVOLVEDOR - Jefferson Sousa (28) é um jornalista, pesquisador e cineasta, natural de Itapetim, no Sertão do Pajeú de Pernambuco. No jornalismo, já contribuiu para Uol, Jornal do Commercio, G1, Semaine De La Critique e Agência Retruco. No cinema, escreveu, produziu e dirigiu três documentários sobre poetas analfabetos do sertão do Pajeú de Pernambuco, com exibições, ao todo, em festivais e mostras de 16 países, e mais de 2,3 milhões de exibições na internet. É autor do “Sertão Sem Nó”, podcast de memórias individuais e coletivas dos sertões nordestinos que é top 100 Brasil na categoria Histórias Pessoais do Spotify e Apple Podcasts. É mestrando do Programa de Pós-Graduação em Letras, da UFPE, onde pesquisa Literatura, Sociedade e Memória. Fonte: Cultura pe

Vitória Vatroi lança o curta-metragem “Deságue” no YouTube

A artista visual pernambucana Vitória Vatroi lança, na próxima terça-feira (7), às 20h, o filme “Deságue”, em seu canal no YouTube (youtube.com/@givatroi1452). A produção, que conta com o financiamento do edital Recife Virado 2022 – Secretaria de Cultura do Recife, é um curta-metragem que nos faz refletir sobre os contornos da memória e se podemos desenhar outros caminhos a partir de fragmentos. Além da exibição pública no YouTube, a realizadora vai promover no mesmo dia uma live para falar da produção, em seu perfil do
Instagram: @vitoria_vatroi. O curta é uma narrativa que questiona a “falta de memória” da população negra. Após revisitar a caixa de memórias deixada por sua avó, a artista sabia que poderia encontrar em Tracunhaém (PE), cidade de origem de parte da sua família, as respostas necessárias que deram origem a criação do conceito do filme “Deságue”. Em tons quentes, a estética da produção mostra as fabulações criativas da artista desde que começou sua jornada imersiva na Zona da Mata pernambucana. Algumas máscaras de cerâmica produzidas por Vitoria, com traços estilisticos negro-africanos, também podem ser vistas durante o filme, alimentando a presença dos seres que habitam o território onde foi realizada a performance da obra. A trilha “Cazumbá”, música presente no mais recente disco “Sankofa” do pianista Amaro Freitas, abraça o filme e cria uma atmosfera única. A captação e a edição é assinada pelo Estúdio Orra e a direção executiva pelo Mandume Cultural. Como desdobramento desse processo imersivo, autoral e independente relacionado à cerâmica, a artista viu que precisaria criar uma forma de manter sua produção sustentável. Foi então que Vitória Vatroi teve a ideia de criar o Estúdio de Cerâmica Mawú, ambiente que será responsável pela difusão do seu trabalho na cerâmica e de suas colaborações com outros mestres a partir de fevereiro deste ano. REALIZADORA - Com 10 anos de atuação, Vitória Vatroi é uma artista visual pernambucana que atua de forma multidisciplinar e independente. Como integrante dos Coletivos CARNI (Coletivo de Arte Negra e Indígena) e Trovoa/PE, atua constantemente no campo da pesquisa, da direção de arte, do cinema e do design. Vatroi desenvolve sua produção através do constante exercício de (re)visitar o que foi historicamente dado como verdade para a população negra e utiliza multiplataformas para desenvolver e comunicar seus processos. Serviço Lançamento do filme “Deságue” – Vitória Vatroi Quando: 7 de fevereiro de 2023 (terça-feira), às 20h Exibição no canal: youtube.com/@givatroi1452 Mais informações: @vitoria_vatroi

Aurora dos Carnavais retorna às ruas do Recife

Tradicional encontro de blocos líricos do Estado, o “Aurora dos Carnavais” está de volta às ruas do Recife. Com um desfile que contará com a participação de 21 agremiações, além de três convidadas, o cortejo tomará conta da Rua da Aurora, no Centro do Recife, neste domingo (5). O evento conta com o apoio do Governo de Pernambuco, por meio de uma parceria com a Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A concentração será no Monumento Tortura Nunca Mais, a partir das 15h30. Os blocos desfilarão rumo ao palco montado em frente ao Monumento ao Manguebeat, a partir das 16h. “O Aurora dos Carnavais é a prévia mais esperada dos blocos lírico de Pernambuco. É um evento que está há dois anos sem acontecer presencialmente, por conta da pandemia, e a expectiva desse reencontro com as ruas e os foliões tem nos causado um misto de emoções. Para muitas agremiações, será um momento de apresentação dos novos figurinos e do repertório que vêm sendo preparado neste período de pausa”, conta Wena Lúcia, uma das organizadoras do encontro. Do interior do Estado, virão: Flor do Eucalipto, Lira do Carpina, Flor do Tamarindo, Folguedos de Surubim. Da Região Metropolitana do Recife, virão: Amantes das Flores, Flabelo do Amor, Damas e Valetes de Olinda, Boêmios da Boa Vista, Compositores e Foliões, Cordas e Retalhos, Bloco das Flores, Eu quero mais, Saudade, Com você no coração, Flores do Capibaribe, Seresteiros de Salgadinho, Flores do Paulista, Confete e Serpentina, Ilusões, Sempre feliz e Flabelo Encantado. Além disso, haverá a participação de três blocos: Bloco Verde Linho, Batutas de São José e Mãe e Filha.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

Acupe oferece curso gratuito de Formação de Intérprete-Pesquisador em Dança

O Acupe Grupo de Dança está com inscrições abertas para o curso gratuito de Formação do Intérprete-Pesquisador em Dança, que vai acontecer nas cidades de Araripina, Recife e Belo Jardim. A ação propõe um olhar diferenciado para a formação do profissional da dança, com o objetivo de formar bailarinos-pesquisadores. As aulas serão comandadas pelos professores Ana Cecília, Duda Serafim, José Manoel, Marcelo Sena, Paulo Henrique Ferreira e Pedro Salustiano. Serão oferecidas 25 vagas em cada município, sendo cinco delas reservadas para pessoas com deficiência. A formação é voltada para artistas de diversas áreas e contará com intérprete de Libras. Aos participantes que cumprirem a carga horária mínima, o curso emitirá certificado e indicação junto ao Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversão no Estado de Pernambuco (SATED-PE) para emissão do registro profissional. Os interessados poderão se inscrever gratuitamente no link: bit.ly/cursoacupe. Poderão participar bailarinos, atores, performers, artistas plásticos, circenses e interessados afins com experiência em artes cênicas e que tenham, no mínimo, 16 anos, até a data de início do curso. A formação estrutura-se a partir do conhecimento e do exercício, teórico e prático, de ancoradouros técnicos e expressivos que propiciem o desenvolvimento das competências necessárias do intérprete de dança. O curso se baseia na experimentação, observação e análise dos fundamentos que regem o processo de criação do intérprete através do corpo, sem privilegiar a realização de produtos cênicos acabados. Na grade, constam as disciplinas como Danças Tradicionais, Danças Urbanas, Dança Contemporânea, e a que intensifica a pesquisa estética e poética, Pesquisa em Dança/demonstração de trabalho. “Propomos também a possibilidade de diálogo entre alunos e professores sobre o tema inclusão, a fim de ampliar os conceitos de dança em diversos corpos, pois acreditamos que a diversidade de corpos pode trazer inovações importantes para o campo do estudo do corpo, subvertendo os padrões postos do que é considerado corpo apto para a dança. Serão oferecidas 25 vagas, sendo 5 delas para pessoas com deficiência, e todas as aulas contarão com um intérprete de Libras”, defende Paulo Henrique Ferreira, coordenador pedagógico e especialista em Dança. Para mais informações, acesse o perfil do Instagram: @acupegrupodedanca. ACUPE GRUPO DE DANÇA - Desde 2007, o Acupe, coordenado pelo produtor cultural, bailarino e arte-educador Paulo Henrique Ferreira, é uma das referências em dança contemporânea em Pernambuco. O grupo vem fomentando a criação artística em dança contemporânea no Estado, além de oferecer cursos de formação para intérpretes-pesquisadores em Recife e em mais de 15 cidades do interior. O Acupe também organiza no Recife o Seminário Nacional de Dança & Educação, trazendo profissionais reconhecidos nacionalmente para a capital pernambucana. Serviço Acupe Formação do Intérprete Pesquisador em Dança Araripina — 20/1 a 19/3, no Sesc Ler; Recife — 24/1 a 29/4, no Sesc Santa Rita; Belo Jardim — 4/3 a 7/5, no Sesc Ler. Inscrições e mais informações: bit.ly/cursoacupe