quarta-feira, 18 de julho de 2018

                                Cizin

Cícero Simplício do Nascimento, o Cizin, é considerado um dos mais expressivos artistas populares do Ceará. Ele nasceu em Aurora, cidade localizada na região do cariri cearense. Cizin trabalha com o barro e a madeira para criar suas esculturas, mas é na madeira que alcança a primazia em seu trabalho. O artista iniciou sua carreira na década de 1980, sob a influência de seu irmão, também artista, Nêgo Simplício.

Cizim há muito tempo tem se destacando no cenário da arte popular brasileira como um exímio escultor. Ele é provavelmente um dos melhores, um dos mais criativos e um dos menos repetitivos santeiros populares, um notável escultor. Um grande artista que há mais de 40 anos vem emprestando seu talento para expressar na madeira uma percepção peculiar sobre o mundo. Suas obras expressam desde o cotidiano da vida na região onde vive, até seu olhar filosófico e religioso sobre a própria vida no mundo. Segundo a colecionadora Heloísa Juaçaba, “Cizim já trouxe ao nascer a sua arte, um componente natural dominante. Sem ter tido escola, sem saber ler nem escrever; as esculturas fluem das suas mãos como mágicas, através de ferramentas comuns com fisionomia, atitudes e gestos expressivos. Sua arte parece conter a trilogia na qual se convencionou dividir os trabalhos artísticos: primitivo, popular e erudito”.

Detalhe da escultura Cristo dos afogados exposta no Sitio Burle Marx em Barra de Guaratiba, RJ. Burle Marx era um admirador da obra de Cizin, apesar de não o ter conhecido pessoalmente.

Cizin, Bumba-meu-boi, madeira. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.

Cizin, Batismo de Jesus, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP.

A arte deste cearense expressa muito de tudo aquilo que o povo sertanejo gostaria de expressar por meio da voz que lhe falta. Apesar disto, Cizim, como tantos outros artistas populares deste Brasil, sofre a mesma indiferença, a mesma falta de reconhecimento e a mesma falta de apoio daqueles que deveriam zelar pela cultura e pelo talento artístico do seu povo.

Cizin, Cristo no Monte das Oliveiras, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP

CizinBispo, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP

CizinFigura, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP

CizinA Virgem, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP

CizinNossa Senhora Aparecida, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP

CizinSanta, madeira. Reprodução fotográfica Galeria Brasiliana, São Paulo, SP


Cizin, cadela, madeira. Reprodução fotográfica autoria desconhecida.





terça-feira, 17 de julho de 2018

'Onde Nascem os Fortes': O Sertão do pernambucano George Moura



Recifense está por trás da supersérie da Globo gravada na capital pernambucana e no interior da Paraíba,que chegou ao fim nesta segunda(16),na TV Globo.

O autor pernambucano George Moura escreve a supersérie 'Onde Nasce os Fortes'. / Foto: Estevam Avellar/TV Globo
O autor pernambucano George Moura escreve a supersérie 'Onde Nasce os Fortes'.
Foto: Estevam Avellar/TV Globo

Robson Gomes
Todos os dias, o dramaturgo pernambucano George Moura, de 54 anos, acordava religiosamente às 6 da manhã. Após o café, ele chegava em seu escritório no Rio de Janeiro às 7h30 para dar prosseguimento ao novo mundo de sonhos que, se passava na cidade fictícia de Sertão, onde foi ambientada boa parte da  supersérie da TV Globo,Onde Nascem os Fortes, que ele escreveu junto com Sérgio Goldenberg, trazendo na direção a colaboração do conterrâneo Walter Carvalho e a direção artística de José Luiz Villamarim.
O próprio autor pernambucano explicou um pouco do enredo de sua  produção: “É a história de dois irmãos que viviam no Recife, e gostavam de esportes radicais. Maria (Alice Wegmann) e Nonato (Marco Pigossi) viviam com a mãe Cássia (Patricia Pillar), e eles foram para o Sertão – uma cidade imaginária – em busca de novas trilhas. A mãe não gostava da ideia porque é lá onde ela nasceu e para onde não voltava há mais de 20 anos. Ela nunca explicou a eles, por mais que perguntassem, o porquê de não retornar. Mas eles vão mesmo assim e Maria encontra Hermano (Gabriel Leone), se apaixonam e, de repente, Nonato desaparece”.
O sumiço do personagem de Marco Pigossi, segundo Moura, é o que  movimentou toda a trama. “Maria foi buscar, através dos caminhos legais (polícia, justiça), saber onde ele estava, mas não  conseguiu informações. Então, a vida dela e de Cássia – que quando fica sabendo vai para Sertão – a vida do Hermano e de todas as outras pessoas  se transformaram em função desse desaparecimento. Esse foi o grande ponto de partida”.
Gravada desde outubro de 2017 no Sertão da Paraíba, Recife só sediou dois dias de gravação para as cenas iniciais e flashbacks dos irmãos. As sequências da capital pernambucana foram captadas na semana passada, no Píer Brennand e na Rua da Aurora, e o autor justifica (como se precisasse) o porquê de escolher sua terra natal como um dos cenários reais da trama.
“Eu sou do Recife! (risos) Então, inevitavelmente, tem um ditado que diz: ‘Se você quer se comunicar com o mundo, você tem que ir à sua aldeia’. E embora eu esteja há mais de 20 anos fora do Recife, as histórias que eu conto dialogam com o lugar de onde eu vim. Porque, do ponto de vista afetivo e simbólico, eu tenho uma relação muito forte com essa cidade, e não só com ela, mas também com seus artistas, poetas como João Cabral, Carlos Pena Filho, Manuel Bandeira – que são pessoas que despertaram em mim a paixão pela palavra. Então Recife é importante nesse sentido”, reforça.
 Foram 53 capítulos, numa jornada de 13 semanas. É um volume de história muito grande. Então eu, junto com o Sérgio Goldenberg, temos uma maneira de contar o enredo com poucos personagens, de oito a dez, apenas. Com isso, o grande desafio é verticalizar o drama deles. Eles foram se revelando aos poucos, interagindo com os outros aos poucos, ganhando mais colorido e profundidade. Então, do ponto de vista da narrativa da televisão, é o trabalho mais vertical que eu enfrentei até hoje”, explica.

TRAJETÓRIA

Com sucessos na TV como as séries O Canto da Sereia (2013),Amores Roubados (2014) e a novela O Rebu (2014), o autor garante não pensar diretamente em elenco para as suas produções. “Eu quando escrevo, diferente de outros autores, eu não escrevo para ator. Eu escrevo para o personagem, que precisa fazer sentido dentro daquela história que a gente sonha e deseja narrar”, ressalta.
Com toda a correria do seu dia-a-dia, onde trabalhou com Onde Nasce os Fortes de seis a sete dias por semana, George Moura diz que conceber uma produção como esta é um misto de angústia e prazer, mas a recompensa é maior: “Meu horizonte foi o horizonte do Sertão. Onde fiquei  concentrado e vivendo os últimos meses da minha vida 24 horas por dia”.


Fonte; JC online

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Fenearte 2018 movimenta R$ 43 milhões e tem 320 mil visitantes

Ao longo de 12 dias, evento lotou o Cecon. 2,5 mil empregos temporários foram criados.
38 mil pessoas compareceram ao último dia da Fenearte / Leo Motta/JC Imagem
38 mil pessoas compareceram ao último dia da Fenearte
Leo Motta/JC Imagem
Márcio Bastos
A Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) encerrou sua 19ª edição, domingo (15), com muito a comemorar. Desde a abertura, dia 4, a movimentação foi intensa no Centro de Convenções de Pernambuco e seguiu assim durante as últimas horas da feira, com muitos visitantes em busca de produtos locais, nacionais e internacionais. Ao todo, 320 mil pessoas passaram pelo evento (38 mil só ontem) ao longo de 12 dias e foram movimentados R$ 43 milhões em negócios.
Os números da feira impressionam: com investimento de R$ 5 milhões, promoveu 2,5 mil empregos temporários e, na Rodada de Negócios promovida pelo Sebare, foram movimentados R$ 4,1 milhões, entre negócios diretos e projetados para o próximo ano. Com a Rodada, ocorreram negociações entre 54 lojistas e 170 artesãos. Entre os produtos mais procurados estiveram artesanato em cerâmica, madeira e xilogravuras.
Quem optou por deixar as compras para a última hora não se arrependeu, já que muitos produtos estavam com preços mais baixos, principalmente os artigos de cama, mesa e banho e de renda. O estande do município de Poção, no agreste pernambucano, por exemplo, era um dos mais concorridos, com produtos a partir de R$ 5. Vários espaços expositivos estavam com prateleiras quase vazias, mas, no geral, ainda era grande a variedade de obras disponíveis para compra. De miudezas e produtos de cunho mais utilitário à obras de arte, havia um pouco para cada gosto.
Para a treinadora Cintia Roberta e para o militar Diego Victor, a primeira vez na feira foi surpreendente. Tanto que foram dois dias para conseguirem olhar a variedade de produtos (eram 800 estantes, sendo 80% deles pernambucanos, de todos os estados brasileiros e de 22 países).
“Gostamos muito e queremos voltar todos os anos. A gene gostou muito da variedade de opções e o que mais chamou nossa atenção foram os produtos internacionais porque tem coisa que a gente nunca viu”, afirmou Cintia, encantada com pinturas da Tunísia.

COM A VOZ, OS ARTESÃOS

Um dos grandes nomes presentes na Alameda dos Mestres, espaço voltado para expoentes da arte em Pernambuco, Tiago Amorim, de Olinda, ressalta a importância de um evento como a Fenearte. Em 1993, ele criou a Feira Nacional e Latino-americana do Artesão e lembra que, na época, quase ninguém acreditou no potencial desse tipo de evento.
“Imagine só: nem Vitalino, que era uma referência, era respeitado [como um grande artista]. Foi muito difícil conseguir apoio, mas fizemos e foi um sucesso. Hoje, a Fenearte está consolidade – e é ótimo – mas acho que está muito misturada com o trabalho manual. Artesanato é a arte popularizada, mas é arte”, reflete.
Os artesãos, inclusive, comemoraram os resultados deste ano. O mestre Miro dos Bonecos, especializado em brinquedos populares, contou que vendeu as sete caixas de produtos que levou para o evento e precisou repor com mais quatro remessas de brinquedos. José Cícero, que representava o estante do mestre Luíz Benício, de Buíque, também estava satisfeito com as vendas, afirmando que elas estavam dentro das projeções. Eles comemoraram também as possibilidades de negócio firmadas na Fenearte, o que representa um ganho mais duradouro, já que representa encomendas ao longo do ano.

sábado, 14 de julho de 2018

Quinteto Violado - CD COMPLETO - Missa do Vaqueiro

Comunhão - Missa do Vaqueiro - Quinteto Violado



Jesus
Meu Jesus sertanejo
Presença maior, minha crença
Nestas terras sem ninguém

Silêncio
Na serra, nos campos
Ai desencanto que a gente tem
E o vento que sopra, ressoa
Ai sequidão que traz desolação

Ô ô Jesus razão
Tão sertanejo
Que entende até de precisão

De sol vou sofrer ou morrer
E as pedras resplandem
A dureza, a pobreza desse chão
João, um menino, um destino
Ai nordestino, de arribação
Cenário de dor e de calvário
Ai muda a face desta provação

Do céu há de vir solução
Na terra, a semente agoniza
Preconiza solidão
E a tarde que arde, acompanha
Ai tanta sanha de maldição
Aqui vou ficar, vou rezar
Ai vou amar a minha geração

Ô ô Jesus razão
Tão sertanejo
Que entende até de precisão



             BOI DE SÃO JOÃO DO PIAUI

O Bumba-Meu-Boi, também conhecido como Boi de São João ou simplesmente de Boi é um dos principais folguedos do estado do Piauí. Retrata a história de de um rico fazendeiro que possuia um vistoso e bonito boi e que incluive sabia dançar . Pai Chico, um trabalhador da fazenda rouba o boi "Mimoso"- o mais formoso da fazenda, para satisfazer os desejos de Catirina sua mulher,que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi. A noticia chegou aos ouvidos do patrão e enquanto Pai Chico está matando o vistoso boi é preso a mando do rico fazendeiro. Os Pajés curam o boi e descobrem a real intenção de pai Chico,que era satisfazer sua mulher que estava grávida. O fazendeiro perdoa Pai Chico e celebra a saúde do boi com uma grande festivida.



A festa do Bumba-meu-boi surgiu no nordeste brasileiro no século XVlll como uma  forma de critica à situação social dos índios e negros e suas crenças religiosas,mais especificamente no estado do Piaui,pois a região onde hoje se situa o estado começou a ser  povoada por vaqueiros que vinham  do estado da Bahia em busca de novas pastagens para o gado, Ainda hoje a figura do vaqueiro é marcante e faz parte da cultura do piauiense.além de ser um personagem típico do estado.




A lenda do Bumba-meu-boi mescla sátira,comédia , tragedia e drama,demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um  boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai Francisco,origem nordestina,que sofreu adaptação à realidade amazônica.



 Desta forma,reverencia o boi livre e nativo da floresta Amazônica,bem como a alegria,sinergia e força das festas coletivas indígenas.  Os personagens do bailado são humanos e animais. Os femininos são representados por homens transvestidos. O Capitão é o comandante do espetáculo.



O elenco dessa história, além do vaqueiro e de sua mulher, é constituído pelo Amo ou Ama (Dona Maroquinha), os Pajés que cuidaram do boi, o Pai Francisco, o Mestre, o Contra-Mestre, o Alferes, o Sargento, os Caboclos Guerreiros (vestidos de índios), os Caboclos Reais, Bastião, Pastorinhas,a dona do boi,o padre ,sacristão,o fanfarrão,Mané Gostoso,a Ema, a burrinha,a cobra,Babau Pinica-pau,o Caipora,o morto carregando o vivo,Jaraguá, o Bicho Folharau e outros.

sexta-feira, 13 de julho de 2018









AGENDAFIG 2018: Divulgada a programação completa do Festival Inverno de GaranhunsVanessa da Mata, Gaby Amarantos, Johnny Hooker, Nação Zumbi e Diogo Nogueira estão entre as atrações



Festival ocorre entre os dias 19 e 28 de julho na cidade do Agreste do estado.
Festival ocorre entre os dias 19 e 28 de julho na cidade do Agreste do estado.
Foi divulgada, nesta quinta-feira (28), a programação completa da 28ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O evento é organizado pela Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). Serão mais de 500 atrações em 21 polos de todas as linguagens artísticas, durante dez dias. A grade terá nomes como Vanessa da Mata, Gaby Amarantos, Johnny Hooker, Nação Zumbi e Diogo Nogueira. 

Considerado um dos maiores eventos de arte e cultura do país, o FIG está programado para ocorrer entre os dias 19 e 28 de julho, na cidade do Agreste do estado. O tema desta edição será "Um viva à liberdade", para dar visibilidade a liberdade de criação artística e de pensamento dos artistas e suas obras. A abertura, na quinta-feira (19), terá o espetáculo Auê, da companhia teatral carioca Barca do Corações Partidos, que mistura dança, performance e música e foi vencedor do Prêmio Shell 2016.

O principal palco da festa é montado na Praça Guadalajara, o palco Dominguinhos. Que vai receber ainda atrações como Cordel do Fogo Encantado, Emicida e ÀTTØØXXÁ. A primeira noite de shows, a sexta-feira (20), terá show de Cordel do Fogo Encantado, Orquestra Santa Massa, Siba e a Fuloresta, e Anderson do Pife. 
A noite da segunda-feira (23), será encerrada pelo cantor Odair José, vai ser também de reverência a grandes cantoras brasileiras com os shows Gonzaga Leal e Áurea Martins cantam Dalva de Oliveira, Cristina Amaral canta Núbia Lafayette e Bárbara Eugênia canta Diana. Ainda entre os destaques do polo Dominguinhos, está o show Nova Cena Pernambucana, dirigido por Juliano Holanda, com os artsitas Aninha Martins, Flaira Ferro, Isaar, Isadora Melo, Martins, Almério, Romero Ferro e Amaro Freitas. O espetáculo foi apresentado durante o Rio Creative Conference (Rio2C 2018) e traz um recorte da cena musical pernambucana com homenagens a Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Lia de Itamaracá e Reginaldo Rossi.

A cantora Maria Rita chegou a ser anunciada como uma das atrações do festival, porém sua produção negou a participação da artista. Em nota, a assessoria de imprensa da Fundarpe divulgou a banda Titãs como atração para a noite do sábado, dia 28 de julho.

O festival é dedicado a várias linguagens culturais e, além da música, abrange as artes visuais, design, moda e fotografia, cinema, literatura, artesanato e circo. O FIG é realizado em parceria com a Prefeitura de Garanhuns, o SESC-PE, SEBRAE, Conservatório Pernambucano de Música e a Cepe Editora. 

Confira a programação:
TEATRO LUIZ SOLTO DOURADO
Quinta-feira - 19 de julho (abertura)
19h – Espetáculo Auê
Cia. Barca dos Corações Partidos (RJ)

PALCO DOMINGUINHOS

Sexta-feira - 20 de julho
20h – Golden Hits Orquestra
21h – Anderson do Pife e Banda do Pífano Zé do Estado
22h – Siba e a Fuloresta
23h – Orquestra Santa Massa
0h30 – Cordel do Fogo Encantado
Sábado - 21 de julho
20h – Pablo Moreno
21h – MPBossas - André Rio convida Roberto Menescal e Luciano Magno
22h – Flávio Venturini (MG)
23h – Pedro Luiz canta Luiz Melodia (RJ)

Domingo - 22 de julho
20h – Amanda Back
21h – Aninha Martins
22h - Laila Garin e A Roda (BA)
23h – Rita Benneditto – Tecnomacumba (MA)
0h30 – Vanessa da Mata

Segunda - 23 de julho
20h – Gonzaga Leal e Áurea Martins cantam Dalva de Oliveira – 100 anos
21h – Cristina Amaral canta Nubia Lafayette
22h – Bárbara Eugênia canta Diana (SP)
0h30 – Odair José (RJ)
 
Terça-feira - 24 de julho
20h – Nando Azevedo
21h – Petrúcio Amorim
22h – Fábio Carneirinho
0h30 – Santanna, o Cantador
 
Quarta-feira - 25 de julho
20h – Cafuringa e banda
21h – Camila Yasmine
22h – Paulo Perdigão - Sonoras Batucadas
23h30 – Diogo Nogueira (RJ)
 
Quinta-feira - 26 de julho
20h – Still Living
21h – ÀTTØØXXÁ (BA)
22h20 – Emicida (SP)
23h30 – Nação Zumbi 
Sexta-feira - 27 de julho
20h – Romero Ferro
21h – Coco de Umbigada
22h – Felipe Catto (RS)
23h – Gaby Amarantos (PA)
0h30 – Johnny Hooker

Sábado - 28 de julho20h – Andrea Amorim 
21h – Renata Arruda (PB) 
22h – Lula Queiroga 
23h – Nova Cena Pernambucana – Juliano Holanda, Aninha Martins, Flaira Ferro, Isaar, Isadora Melo, Martins, Almério, Amaro Freitas e Romero Ferro 
0h30 - Titãs
PALCO POP

Terça-feira - 24 de julho
17h – Legionários
18h – Albino Baru (Som da Arena)
19h – OQuadro (BA)
20h20 – Tribo de Jah (MA)

Quarta- feira - 25 de julho
17h – Carla Marques
18h – Publius Lentulus
19h – Aline Paes (RJ)
20h20 – Estrela Leminski e Téo Ruiz (PR)

Quinta-feira - 26 de julho
17h – Martzabel
18h – Jonnata Doll e Os Garotos Solventes (CE)
19h – Giovanni Cidreira (BA)
20h20 – Xenia França (BA)

Sexta-feira - 27 de julho
17h – Celino Melo
18h – Juvenil Silva
19h – ATR (SP)
20h20 – Boogarins (GO)

Sábado - 28 de jullho
17h - Blues For Us
18h – Thabata Lorena (DF)
19h – Atração a confirmar
20h20 – Tássia Reis (SP)
SOM NA RURAL 
(Parque Euclides Dourado)

Sexta-feira - 20 de julho
19h – Daniel Bento
20h20 – Livia Matos
22h30 – Mestre Luiz Paixão
Intervalos e fim de noite: DJ Novato 

Sábado - 21 de julho
20h20 – Pierre Tenório
22h30 – Gilu Amaral 

Domingo - 22  de julho
18h – Número Circense – Duo Simetria: Helder Vilela e Paulo Maeda (SP)
19h – Banda Viruz
20h20 – Bande Dessinée
22h30 – Vertin Moura
Intervalos e fim de noite: DJ Rimas INC

Segunda-feira - 23  de julho
19h – Vinicius Barros
20h20 – Tiné – Equilibrista
22h30 – Ceumar (MG)

Terça-feira - 24  de julho
Som na Rural
Parque Euclides Dourado
21h20 – Paulo Neto

Quarta-feira - 25 de julho
21h20 – Gabi da Pele Preta

Quinta-feira - 26 de julho
21h20 – Helton Moura 

Sexta-feira - 27 de julho
21h20 – Madimboo 

Sábado - 28 de julho
21h20 – Isaar