O cantor e compositor pernambucano Tito Lívio volta à ativa após 19 anos com um novo CD acústico- FEITO PRA TOCAR NO RÁDIO, que conta com 11 músicas inéditas e a regravação dos sucessos “Arreio de prata e “Lua viva”. O álbum é uma miscelânea de estilos musicais, passando pelo xote, afoxé, reggae, samba, blues, entre outros e foi patrocinado pelo Funcultura, em 2008. Em 1981, Tito Lívio se lançava como compositor quando o então presidente da Ariola, José Victor, fez a proposta com a qual todo músico sonha (ou pelo menos sonhava, naquele ano). Perguntou se Tito queria assinar e gravar um LP com a gravadora. Novato no meio, com boas, mas poucas músicas prontas, tendo grandes cantores gravando suas canções, pela primeira vez Tito vacilou e disse que, naquele momento, não aceitava a proposta. Quando, um ano depois, procurou novamente por Victor, ele havia saído da grande gravadora e estava administrando um pequeno selo, com um cast reduzido. Não cabiam autores novos. Não fosse por esta recusa, Tito Lívio talvez tivesse deslanchado a carreira. O "dono" da música Arreio de prata - gravada por Alceu Valença no disco Cinco sentidos o segundo pai da canção, teria no mínimo o apoio do parceiro famoso para, quem sabe, tornar-se celebridade também. Mas a história, a partir daí, desandou. Tito só veio gravar seu próprio LP anos depois. Fala é de 1990. E o segundo é de agora, CD Feito pra tocar no rádio- recém-saído da fábrica. Das mais antigas, Tito resgatou Samba sem fim, que no disco tem a participação de Liv Moraes. O pai de Liv, Dominguinhos, está na faixa Cheiro de jasmim, composição mais recente, parceria de Tito com Dom Tronxo. o lançamento aconteceu com um show no auditório da Livraria Cultura (Shopping Paço Alfândega). Rua Madre Deus, s/n, Recife. Feito pra tocar no rádio é um disco cuja função maior é relançar Tito no meio musical, reforçando que o autor nunca deixou de cantar e compor. "Sem disco é difícil entrar no circuito, vender os shows", conta Tito. O título, como não é nome de nenhuma faixa, é uma PROVOCAÇÃO mesmo. Não fosse o esquema de difusão radiofônica atual, as músicas poderiam tocar em qualquer FM, pois são todas no estilo que revelou Tito, através dos seus principais intérpretes. O ano de 1981 foi mesmo o mais marcante para o artista. Além de Alceu, Elba Ramalho também gravou, de sua autoria, a música Lua Viva. E Lula Côrtes gravou Desengano no álbum: O gosto novo da vida. Era a repercussão desses três trabalhos que Tito queria esperar, antes de se lançar como cantor. "Estávamos na sala do presidente da Ariola, acompanhando a gravação de Alceu, ele soube que Arreio de prata era minha, gostou e perguntou se eu queria gravar. Foi vacilo, mas eu não estava preparado", conta o compositor, que admite: "dizem que o cavalo de asas só passa uma vez na nossa porta". Mas do destino ninguém sabe, só imagina. E o de Tito não foi ficar correndo atrás de prefeituras e órgãos, pedindo para tocar. "Isso desencanta, por isso, relaxei mesmo, fiquei no marasmo". Não é todo artista que tem alma empreendedora. Sem produção, tem história que simplesmente empaca. A de Tito ficou mais ou menos assim. Em 2008 a Funcultura resolveu patrocinar vários projetos, entre eles está Feito Pra Tocar no Rádio. "Se não tocar, que toque pelo menos o coração das pessoas que o escutarem", manda o cantor. Portanto, Tito Lívio está de volta à cena pernambucana. A voz se mantém firme e muito viva; os textos reacendem a memória e sem pretensão desfilam cenas tropicais e sentimentos de um compositor que não perdeu o tom. Vale ressaltar a participação ano passado (2009) no Festival de Música e Arte de Garanhuns (Femuarte), com a música: Desespero dos Loucos.
Rosemary Borges Xavier. Janeiro, 2010 D. C - Cajueiro - Recife - Pernambuco.
DENÚNCIA: SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ – UMA HISTÓRIA QUE NINGUÉM CONHECE PORQUE JAMAIS FOI CONTADA...
ResponderExcluir"As Vítimas do Massacre do Sítio Caldeirão
têm direito inalienável à Verdade, Memória,
História e Justiça!" Otoniel Ajala Dourado
O MASSACRE APAGADO DOS LIVROS DE HISTÓRIA
No município de CRATO, interior do CEARÁ, BRASIL, houve um crime idêntico ao do “Araguaia”, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará em 10.05.1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato "JOSÉ LOURENÇO", paraibano de Pilões de Dentro, seguidor do padre Cícero Romão Batista, encarados como “socialistas periculosos”.
O CRIME DE LESA HUMANIDADE
O crime iniciou-se com um bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como metralhadoras, fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram na “MATA CAVALOS”, SERRA DO CRUZEIRO, mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como juízes e algozes. Meses após, JOSÉ GERALDO DA CRUZ, ex-prefeito de Juazeiro do Norte, encontrou num local da Chapada do Araripe, 16 crânios de crianças.
A AÇÃO CIVIL PÚBLICA AJUIZADA PELA SOS DIREITOS HUMANOS
Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará É de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO é IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira e pelos Acordos e Convenções internacionais, por isto a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - CE, ajuizou em 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que: a) seja informada a localização da COVA COLETIVA, b) sejam os restos mortais exumados e identificados através de DNA e enterrados com dignidade, c) os documentos do massacre sejam liberados para o público e o crime seja incluído nos livros de história, d) os descendentes das vítimas e sobreviventes sejam indenizados no valor de R$500 mil reais, e) outros pedidos
A EXTINÇÃO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO DA AÇÃO
A Ação Civil Pública foi distribuída para o Juiz substituto da 1ª Vara Federal em Fortaleza/CE e depois, redistribuída para a 16ª Vara Federal em Juazeiro do Norte/CE, e lá foi extinta sem julgamento do mérito em 16.09.2009.
AS RAZÕES DO RECURSO DA SOS DIREITOS HUMANOS PERANTE O TRF5
A SOS DIREITOS HUMANOS apelou para o Tribunal Regional da 5ª Região em Recife/PE, argumentando que: a) não há prescrição porque o massacre do Sítio Caldeirão é um crime de LESA HUMANIDADE, b) os restos mortais das vítimas do Sítio Caldeirão não desapareceram da Chapada do Araripe a exemplo da família do CZAR ROMANOV, que foi morta no ano de 1918 e a ossada encontrada nos anos de 1991 e 2007;
A SOS DIREITOS HUMANOS DENUNCIA O BRASIL PERANTE A OEA
A SOS DIREITOS HUMANOS, igualmente aos familiares das vítimas da GUERRILHA DO ARAGUAIA, denunciou no ano de 2009, o governo brasileiro na Organização dos Estados Americanos – OEA, pelo desaparecimento forçado de 1000 pessoas do Sítio Caldeirão.
QUEM PODE ENCONTRAR A COVA COLETIVA
A “URCA” e a “UFC” com seu RADAR DE PENETRAÇÃO NO SOLO (GPR) podem encontrar a cova coletiva, e por que não a procuram? Serão os fósseis de peixes procurados no "Geopark Araripe" mais importantes que os restos mortais das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO?
A COMISSÃO DA VERDADE
A SOS DIREITOS HUMANOS deseja apoio técnico para encontrar a COVA COLETIVA, e que o internauta divulgue esta notícia em seu blog, e a envie para seus representantes na Câmara municipal, Assembléia Legislativa, Câmara e Senado Federal, solicitando um pronunciamento exigindo do Governo Federal que informe o local da COVA COLETIVA das vítimas do Sítio Caldeirão.
Paz e Solidariedade,
Dr. OTONIEL AJALA DOURADO
OAB/CE 9288 – 55 85 8613.1197
Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
Membro da CDAA da OAB/CE
www.sosdireitoshumanos.org.br