quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


















TÁ FALADO, ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA
Foi lançado em 2008, o álbum tá falado que marcou a estréia da Orquestra Contemporânea de Olinda e se torna a mais recente prova da vitalidade da música pernambucana. Passa a ser mais um símbolo da intensidade e inventividade que o Brasil e o Mundo aprenderam a admirar na música pernambucana. Com inovadores arranjos de metais, cordas e percussão, cada faixa num total de 11, é de uma riqueza cada vez mais rara na atual música popular brasileira. Isso porque o projeto idealizado pelo percussionista Gilú é uma espécie de laboratório sonoro sediado nas ladeiras do Sítio Histórico de Olinda. Criado nos idos de 2006, a Orquestra experimenta novos caminhos dentro do universo da música pop, longe do reducionismo que o rótulo pop pode implicar. A Orquestra é formada por um elenco de 12 músicos que, pela primeira vez, tem a oportunidade de agregar diferentes formas de criação da música – da tradicional das ladeiras de Olinda, aos demais ritmos que compõem a atual World Music. São eles: Maciel Salú (vocal e rabeca), Tiné (vocal), Gilú (percussão), Hugo Gila (baixo e teclado), Juliano Hollanda (guitarra e viola), Raphael Beltrão (bateria), Maestro Ivan do Espírito Santo (sax alto, barítono e flauta), José Abimael (trombone), Lúcio Henrique (sax alto), Adriano Ferreira (trombone) e Alex Santana (tuba). Os seis últimos são integrantes da Orquestra Henrique Dias, Fundada em 30 de abril de 1954. A Orquestra Contemporânea de Olinda vem afinada de trabalhos anteriores como Bonsucesso Samba Clube, Academia da Berlinda, Variant, DJ Dolores e Orchestra Santa Massa e Terno do Terreiro entre outros vários projetos. Os músicos foram formados pela primeira escola profissionalizante de músicos de Olinda sem fins lucrativos que iniciou suas atividades em 1954 e realiza, até hoje, programas educacionais, culturais e de desenvolvimento comunitário na cidade Alta de Olinda/PE. Entre grooves latinos, afro beats e ritmos pernambucanos, a Orquestra Contemporânea de Olinda construiu identidade própria, concisa, bem definida. O elenco de músicos com diferentes origens e a mesma intenção de fazer uma música nova, em todos os sentidos. Desde releituras de clássicos em ambientes vanguardistas até a doçura de linhas melódicas primorosas, pontuadas por arranjos de uma orquestra de sopro incrivelmente “encaixada” no som.
A ORQUESTRA CONTEMPORÂNEA DE OLINDA SE APRESENTA DIA 14/02/2010-DOMINGO DE CARNAVAL A 0h30 NO PÁTIO DE TODOS OS RITMOS-PÁTIO DE SÃO PEDRO-RECIFE-PE, VAMOS LÁ PRESTIGIAR E APLAUDIR.
Texto adaptado por Rosemary Borges Xavier-2010-D.C-Cajueiro-Recife-Pernambuco-Brasil

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