quarta-feira, 4 de janeiro de 2012


Alceu Valença, João da Costa e José Cláudio. Imagem: Prefeitura do Recife/ Divulgação
Alceu Valença, João da Costa e José Cláudio. Imagem: Prefeitura do Recife/ DivulgaçãoAlceu Valença, João da Costa e José Cláudio. Imagem: Prefeitura do Recife/ Divulgação                                                                                                                 
                                        Alceu Valença,João da Costa(Prefeito do Recife) e José Claúdio



JOSÉ CLAÚDIO  É HOMENAGEADO NO CARNAVAL DO RECIFE


O artista  plástico José Claúdio da Silva,de 79 anos ,natural de Ipojuca,cidade do Grande Recife,é  um dos homenageados do Carnaval Multicultural do Recife.Famoso por retratar nas suas obras o carnaval, a natureza , as mulheres e as questões sociais, o artista  plástico ganhou fama nacional na década de 50,quando começou a ganhar prêmios.José Claudio chegou ao universo das tintas e pincéis a partir da literatura. Também foi diagramador do extinto Diário da Noite,do Recife,onde editava a coluna da critica de arte Ladjane Bandeira. Até o dia que ela pediu que o próprio cuidasse do texto.Em 1952,deixou a faculdade de Direito para ingressar no atelier coletivo,dirigido por  Abelardo da Hora.Considerado um dos maiores representantes da arte contemporânea brasileira,Zé Claúdio é lembrado como responsável pela retomada da paisagem na pintura,depois de integrar uma expedição à Amazônia,em 1975,acompanhando cientistas e o músico PauloVanzoline. Pintou 100 óleos sobre telas documentando a viagem. Um acervo que foi adquirido pelo governo de São Paulo e que fica em sua sede,o palácio dos Bandeirantes. A chegada a Olinda,onde mora no Sitio dos Padres,teve relação com a asma de Mané Tatu,seu filho,que na época tinha 6 anos. O médico pediu que a família  fosse morar numa praia. A esposa do artista,a bibliotecária Leonice Ferreira,conseguiu uma casa no bairro de Casa Caiada. A primeira paisagem pintada por ele já contemplava a beleza de Olinda. Era um quadrinho pequeno,capturando o ar bucólico da pracinha do Bonfim daquele tempo. Foi comprado por Renato Carneiro Campos.

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