Conheça o Centro de Cultura Popular Mestre Noza, em Juazeiro do Norte
Entidade atua na promoção dos artesãos locais e de suas obras
Localizado em Juazeiro do Norte, o Centro de Cultura Popular Mestre Noza foi criado em homenagem ao pernambucano Inocêncio Medeiros da Costa, ou simplesmente Mestre Noza, considerado o primeiro artesão da região. O centro nasceu em junho de 1983 a partir do Encontro de Produção de Artesanato Popular e Identidade Cultural, uma iniciativa do Instituto Nacional de Folclore (INF) do Ceará e promovido pela Fundação Nacional de Arte (Funarte).
Desse encontro, que reuniu representantes de órgãos da Secretaria de Cultura, do Ministério da Educação e Cultura (MEC), surgiu a recomendação de que fosse efetuado pelo INF um projeto piloto na área para apoio aos artesãos locais. O objetivo era o de proporcionar a eles mais perspectivas de trabalho, aumentando o volume de negócios realizados e garantindo renda em uma atividade sustentável.
O antigo prédio da Polícia Militar do Ceará, que foi recuperado por meio do apoio da Secretaria Municipal de Cultura do estado, foi adotado como sede do centro. “Na época, o então secretário de Cultura e Turismo, Abraão Batista, fez o projeto para a Funarte, obedecendo um edital que buscava congregar artistas populares, incluindo artesões e grupos folclóricos, em um espaço que lhes pudesse servir para expor suas obras e, consequentemente, comercializá-las”, conta Hamurabi Batista, presidente do Centro de Cultura Popular Mestre Noza.
Hamurabi explica que as peças produzidas pelos artesãos são compradas pelo centro, que as revende. O valor angariado com esse comércio é utilizado para comprar mais peças e custear as despesas operacionais da instituição. “Hoje, contamos com 195 artesãos cadastrados. Compramos as peças dentro do nosso contexto, que abrange escultura em madeira; e peças de palha de carnaúba, de argila e de vidro. Comercializamos também instrumentos rústicos, incluindo zabumba e triangulo”, lista.
Os principais clientes do centro são das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, destaca Hamurabi. “Vendemos também para as principais capitais do Nordeste, como Salvador, Recife, Natal e João Pessoa. Nossas peças são, até mesmo, exportadas para Europa, incluindo países como Inglaterra, França e Espanha; para os Estados Unidos; Canadá e Japão. Para 2013, graças ao trabalho de duas pesquisadoras norteamericanas, vamos expor algumas de nossas peças em várias universidades dos EUA”, orgulha-se o presidente.
O centro teve como primeiro parceiro o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que há anos oferece à entidade cursos de capacitação, além de apoio em outras áreas. Quando acontecem as rodadas nacionais e internacionais de negócio, o Sebrae fornece transporte para os artesãos e seus produtos, incluindo, em alguns casos, hospedagem e alimentação. “Até hoje funciona dessa forma. Temos outros parceiros, como a Central de Artesanato do Ceará (Ceart) e a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), além do Ministério da Cultura, Funarte e a Prefeitura Municipal”, lista Hamurabi.
Como ingressar no Centro
Para fazer parte do centro, Hamurabi destaca que o artesão deve ter sua obra inserida no contexto de arte contemporânea de origem popular e produzi-la na região. “O artista pode vir na sede, que fica no Centro de Juazeiro, na Rua São Luiz, 96, e mostrar a sua obra. Criamos uma assembleia geral com os membros efetivos para decidir quais os artesãos que passam a fazer parte da entidade, decidindo sobre a viabilidade da sua obra para o centro”, conclui.
Hamurabi explica que as peças produzidas pelos artesãos são compradas pelo centro, que as revende. O valor angariado com esse comércio é utilizado para comprar mais peças e custear as despesas operacionais da instituição. “Hoje, contamos com 195 artesãos cadastrados. Compramos as peças dentro do nosso contexto, que abrange escultura em madeira; e peças de palha de carnaúba, de argila e de vidro. Comercializamos também instrumentos rústicos, incluindo zabumba e triangulo”, lista.
Os principais clientes do centro são das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, destaca Hamurabi. “Vendemos também para as principais capitais do Nordeste, como Salvador, Recife, Natal e João Pessoa. Nossas peças são, até mesmo, exportadas para Europa, incluindo países como Inglaterra, França e Espanha; para os Estados Unidos; Canadá e Japão. Para 2013, graças ao trabalho de duas pesquisadoras norteamericanas, vamos expor algumas de nossas peças em várias universidades dos EUA”, orgulha-se o presidente.
O centro teve como primeiro parceiro o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que há anos oferece à entidade cursos de capacitação, além de apoio em outras áreas. Quando acontecem as rodadas nacionais e internacionais de negócio, o Sebrae fornece transporte para os artesãos e seus produtos, incluindo, em alguns casos, hospedagem e alimentação. “Até hoje funciona dessa forma. Temos outros parceiros, como a Central de Artesanato do Ceará (Ceart) e a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), além do Ministério da Cultura, Funarte e a Prefeitura Municipal”, lista Hamurabi.
Como ingressar no Centro
Para fazer parte do centro, Hamurabi destaca que o artesão deve ter sua obra inserida no contexto de arte contemporânea de origem popular e produzi-la na região. “O artista pode vir na sede, que fica no Centro de Juazeiro, na Rua São Luiz, 96, e mostrar a sua obra. Criamos uma assembleia geral com os membros efetivos para decidir quais os artesãos que passam a fazer parte da entidade, decidindo sobre a viabilidade da sua obra para o centro”, conclui.
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