quarta-feira, 17 de julho de 2013




A ideia surgiu em 1983, na cabeça do escritor e pesquisador do Cangaço, Anildomá Willans de Souza. Em 1987 ela foi concluída. Mas somente em 2012 é que o projeto “O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” ganhou vida.

Encenado na Estação do Forró, em Serra Talhada, o maior espetáculo de teatro ao ar livre do Sertão, retrata o último dia de vida de Lampião ao lado de seu bando e de sua mulher, Maria Bonita.

“O Massacre de Angico – A Morte de Lampião” reconstitui os últimos momentos dos cangaceiros chefiados por  Lampião, arranchados no leito de um riacho seco, na fazenda em Angico, Sertão de Sergipe, onde foram massacrados juntamente mais dez companheiros, entre eles, sua mulher, Maria Bonita,  no dia 28 de julho de 1938.

Mas, na construção do enredo, são mostradas cenas do passado marcante da história do Rei do Cangaço, como suas desavenças com o primeiro inimigo José Saturnino, seu encontro com Padre Cícero para receber a patente de capitão do Exercito Patriótico e ainda uma cena no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede presidencial da época,  onde o presidente Getúlio Vargas determina o fim do Cangaço.
Várias outras cenas ligadas ao imaginário popular, como a cabroeira dançando Xaxado, a traição de Pedro de Cândida também são mostradas, até culminar com a morte do casal mais famoso do Cangaço, fazendo o expectador mergulhar na história, com uma arrojada trilha sonora, efeitos de luz e muitos efeitos especiais, assinados pelo mago da cenografia pernambucana Octávio Catanho e sob a direção de José Pimentel.
      
    Jose Pimentel- Diretor         Anildomar-Autor

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