sexta-feira, 9 de agosto de 2013

“Doméstica” e “Boa sorte, meu amor” são premiados Hollywood Brazilian Film Festival
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Os longas-metragens pernambucanos “Doméstica” e “Boa Sorte, meu amor” foram premiados no Hollywood Brazilian Film Festival, encerrado domingo (4) em Los Angeles (EUA). 
“Doméstica”, dirigido por Gabriel Mascaro, recebeu menção honrosa do júri. Já “Boa sorte, meu amor foi premiado pela fotografia assinada por Pedro Sotero. Os dois filmes contaram com o incentivo do Funcultura/Governo do Estado.

O documentário “Doméstica”, produzido pela Desvia, está em cartaz no Recife, no Cinema da Fundação (Fundaj Derby) e no Cinemark (Shopping RioMar). O filme revela a complexidade da relação entre trabalho e afeto no cotidiano do emprego doméstico e teve uma carreira de sucesso em festivais no Brasil e no exterior.

“Boa Sorte, Meu amor”, primeiro longa-metragem dirigido pelo cineasta Daniel Aragão, será lançado no dia 23 de agosto no Recife, com exibição no Cinema da Fundação. Com roteiro assinado por Aragão, em parceria com Gregório Graziosi e Luiz Otávio Pereira, "Boa Sorte, Meu Amor” é um ‘anti-romance’ do impacto entre a música e o silêncio. Em breve, o filme também será lançado em outras salas pelo Brasil.

RECONHECIMENTO - No Hollywood Brazilian Film Festival, o cineasta Gabriel Mascaro também levou o prêmio de melhor curta-metragem por “A onda traz, o vento leva” (2012 / 28 min / híbrido), produzido com patrocínio da ARTAIDS Fundation e apoio do Banco Sabadell. O filme mostra uma jornada sensorial na vida de Rodrigo, um surdo que trabalha numa equipadora instalando som em carros, que tem um cotidiano marcado por ruídos, vibrações, incomunicabilidade, ambigüidade e dúvidas. O vencedor de melhor longa foi o paulista “O que se move”, de Caetano Gotardo. Na categoria melhor documentário, o premiado foi “Mr. Sganzerla”, de Joel Pizzini, e o mineiro “Pouco mais de um mês”, de André Novais, recebeu menção honrosa.

DOMÉSTICA - O longa é resultado de uma missão confiada a sete adolescentes, que registram, por uma semana, as suas empregadas domésticas. Após as filmagens, o material bruto foi entrega ao diretor que realizar um filme com essas imagens. Entre o choque da intimidade, as relações de poder e a performance do cotidiano, o filme lança um olhar contemporâneo sobre o trabalho doméstico no ambiente familiar e se transforma num potente ensaio sobre afeto e trabalho.

BOA SORTE, MEU AMOR - Na ficção, Dirceu (Vinícius Zinn) tem 30 anos e vem de uma família aristocrata do sertão nordestino. Ele trabalha em uma empresa de demolição, ajudando nas transformações que a cidade tem passado nos últimos anos. Ao encontrar Maria (Christiana Ubach), uma estudante de música, ele passa a sentir a urgência por mudanças em sua própria vida.
 

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