sexta-feira, 25 de outubro de 2013


Pernambuco perde mais um de seus grandes mestres. Arlindo dos Oito Baixos se foi, mas seu legado é como o de Luiz Gonzaga, de Dominguinhos: eterno. Homem simples, trabalhador de origem na cana-de-açúcar, Arlindo deu grandes saltos na vida e tornou-se um artista cujo talento foi reconhecido por diversas gerações de músicos e apreciadores da música, em todo o país.

Arlindo nos deixa como herança, além de um cancioneiro diversificado (onde cabem forrós, marchinhas, valsas e até frevo), a luta pela manutenção das tradições: da música que criou e tocou, do instrumento que elevou (a sanfona sempre foi mais valorizada que os oito baixos, mas Arlindo explorou toda a capacidade deste instrumento), das festas que promovia no seu famoso quintal e atraíam gente de todos os lugares. Arlindo vai, mas sua história fica para fortalecer a cultura pelas próximas gerações.

Foi Arlindo que fortaleceu essa tradição, como tocador, compositor de gêneros variados da música popular, um mestre da sua arte. Esse legado nunca vai morrer. Enquanto. O Governo de Pernambuco,  sentindo  sua enorme importância, agraciou com o título de Patrimônio Vivo, agora, in memorian." 

Nenhum comentário:

Postar um comentário