Carol,
"Revoada, o martelo que forja", seu texto publicado no ´Caderno de Cinema´ do último dia 03, é um momento inspirado. Inspiração no calor da forja, sobretudo um posicionamento poético diante de uma obra cinematográfica.
Posição que supera a margem da indiferença... e se coloca.
Uma colocação advinda da emoção. Resultado de uma catarse pela visão/audição de um filme. Essa sensibilização sintética de uma interpretação a partir do que viu e do que ouviu. Aquilo que bate na tela e a gente se identifica: um retorno de sensações, de projeções de sentidos, inclusive de silêncios represados. É desse modo que o cinema bate no nosso coração.
Um cinema capaz de *injetar sangue nas veias*, como Maiakovski despertava disso ao fazer cartazes construtivistas, trabalhar como ator em películas retumbantes e escrever roteiros para filmes numa época revolucionária.
Ou, dando um salto milenar no tempo, reviver a narrativa de Homero da " Ilíada ", quando nós balbuciávamos o desejo de narrar histórias míticas.
E "R e v o a d a " dá margens a essas aventuras do pensamento e do sentimento. O filme convida o espectador a esse avanço, a esse amor pela imagem, a esse amor pelo sangue em circulação vital... enfim, a que a gente seja audaz o suficiente para se posicionar e não ficar imobilizado com o espírito da neutralidade. Quer dizer, o filme suscitou a sua alma. E desse modo você escreveu algo que é um eco daquilo que você recebeu, e deu o troco na medida da síntese: uma crítica reflexiva-amorosa.
Uma reverberação da forja que pulsa no fogo da criação de nosso cinema artesanal, independente e popular.
É isso aí.
José Umberto
"Revoada, o martelo que forja", seu texto publicado no ´Caderno de Cinema´ do último dia 03, é um momento inspirado. Inspiração no calor da forja, sobretudo um posicionamento poético diante de uma obra cinematográfica.
Posição que supera a margem da indiferença... e se coloca.
Uma colocação advinda da emoção. Resultado de uma catarse pela visão/audição de um filme. Essa sensibilização sintética de uma interpretação a partir do que viu e do que ouviu. Aquilo que bate na tela e a gente se identifica: um retorno de sensações, de projeções de sentidos, inclusive de silêncios represados. É desse modo que o cinema bate no nosso coração.
Um cinema capaz de *injetar sangue nas veias*, como Maiakovski despertava disso ao fazer cartazes construtivistas, trabalhar como ator em películas retumbantes e escrever roteiros para filmes numa época revolucionária.
Ou, dando um salto milenar no tempo, reviver a narrativa de Homero da " Ilíada ", quando nós balbuciávamos o desejo de narrar histórias míticas.
E "R e v o a d a " dá margens a essas aventuras do pensamento e do sentimento. O filme convida o espectador a esse avanço, a esse amor pela imagem, a esse amor pelo sangue em circulação vital... enfim, a que a gente seja audaz o suficiente para se posicionar e não ficar imobilizado com o espírito da neutralidade. Quer dizer, o filme suscitou a sua alma. E desse modo você escreveu algo que é um eco daquilo que você recebeu, e deu o troco na medida da síntese: uma crítica reflexiva-amorosa.
Uma reverberação da forja que pulsa no fogo da criação de nosso cinema artesanal, independente e popular.
É isso aí.
José Umberto
Salvador/BA, 07 de agosto do ano de 2014.
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