segunda-feira, 17 de abril de 2017

     


     TENENTE  ZÉ RUFINO,O MATADOR DE CORISCO

  Numa tarde,de um distante domingo no sertão,durante uma  festa de casamento na fazenda Barrinha,do Capitão Pedro da Luz, no município de Salgueiro . Quis o destino que os caminhos do sanfoneiro José Osório de Farias,Sanfoneiro afamado no sertão pernambucano,e o de Virgulino Ferreira da Silva se cruzassem para  construir a saga do cangaço no semi-árido nordestino.José Osório vivia exclusivamente de tocar em festas de renovações ,casamentos e batizados,e assim, foi o primeiro contato de Zé Rufino com Lampião.Convidado pelo rei do cangaço para integrar o bando,pois ha muito tempo que Lampião procurava um sanfoneiro. A recusa de Zé Rufino,foi uma afronta para Lampião,assim,Zé Rufino não teve outra alternativa e ingressou na policia para fugir da vingança de Virgulino,que não aceitava uma negativa.Meses depois José Osório engajou-se à polícia chegando a receber graduação de tenente, e daí por diante surgiu o tenente Zé Rufino,o implacável caçador de cangaceiros. Ele chegou rapidamente a oficial,alcançando a posição de coronel da Policia Militar da Bahia Participando de inúmeros combates,Zé Rufino  Matou muitos cangaceiros,tendo se tornado um dos mais respeitados chefes militares na perseguição ao cangaço,na sua lista contava as mortes dos cangaceiros Zabelê,Barra Nova,Pai Véi,Cangica,Mariano Zepellin e Corisco,que sem dúvida,foi o que mais lhe rendeu fama de caçador implacável ao cangaço. A volante de Zé Rufino ficou famosa por cortar as cabeças dos asseclas mortos em combate.A morte mais comentada foi a de Corisco,um dos mais famosos facínoras que se tem noticia. Em depoimento ao cineasta Glauber Rocha,ele afirmou ter eliminado cerca de vinte integrantes dos bandos ligados a Lampião.Em 1936,Zé  Rufino eliminou o bando de Mariano,um cangaceiro da velha guarda que acompanhava o rei do cangaço a treze anos.      
                                                                Dadá ferida rumo a Salvador     

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