quarta-feira, 27 de setembro de 2017


                CANGACEIRO ZÉ SERENO

José Ribeiro Filho – o cangaceiro “Zé Sereno”, nasceu em 22 de Agosto de 1913, na Fazenda dos Engrácias, no município de Chorrochó, no Estado da Bahia. Era filho de José Ribeiro e de dona Lídia Maria da Trindade.  Sua mãe era irmã dos cangaceiros Antônio e Cirilo de Engrácias.
O cangaceiro Zé Sereno faleceu em 1981, no dia 16 de fevereiro no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo.
Teve como companheira a cangaceira Sila. Ele comandou um subgrupo de facínoras.
Zé Sereno ao lado do primo Zé Baiano
Esteve presente no combate de Angico no dia 28 de julho de 1938 e conseguiu fugir com sua companheira. O seu bando chegou ao lugar dia 26, portanto dois dias antes da Morte de LampiãoMaria Bonita e mais 9 cabras, que foram vitimados pela fuzilaria da volante de Zé Bezerra.
Depois da morte de Lampião os cangaceiros dos diversos grupos ficaram desorientados. Os chefes resolveram se encontrar em Pinhão, Sergipe, em 15 de outubro de 1938, para combinara maneira como iam se entregar a polícia. Lá estavam reunidos os grupos de Zé Sereno, Ângelo Roque (Labareda) e o deCorisco. Enquanto esperavam as autoridades para indicar os procedimentos foram atacados 
pelos soldados sergipanos, comandados pelo cabo Zé Grande. Morreram metralhados três cangaceiros que estavam desarmados: Amoroso, Cruzeiro e Bom-de-Veras.

Nesta mesma semana de outubro de 1928, o chefe Zé Sereno se entregou a polícia com vinte e seis cabras do seu grupo. Os grupos de Corisco e Ângelo Roque (Labareda), continuaram na bandidagem.


Fonte: Antônio Amaury Corrêa deAraújo.
No dia 21 de outubro de 1938, o cangaceiro Zé Sereno acompanhado dos cangaceiros Balão, Criança, Novo Tempo, Pemambuco, Laranjeiras, Quina-Quina, Marinheiro e Candeeiro se entregaram ao capito Aníbal, da polícia baiana, sediada em Jeremoabo.
Fonte: Oleone Coelho Fontes.
O cangaceiro Zé Sereno, em entrevista ao Correio da manhã, do Rio de Janeiro, a 28 de julho de 1971, caderno Anexo, recor­dando a tragédia de Angico, assim se exprime:
” “O, coiteiro (Pedro Cândido) chegou com os alimentos envenenados a mando da volante, menos três litros de pinga que, normalmente, ele próprio, o coiteiro, deveria ingerir em pequenas doses para pro­var sua confiança (…) minha suspeita com Pedro de Cândido confirmou-se depois que ele se foi (…). Apanhei um litro de vermute Cinzano e notei um pequeno buraco na rolha, pro­vavelmente feito por uma seringa. Chamei Lampião e disse-lhe:
“O senhor é cego de um olho, mas pode ver que esta bebida esá envenenada”.
Fontes: Dicionário Biográfico Cangaceiros & Jagunços, Renato Luís Bandeira, Edição do Autor, Salvador, 2014 e Blog do Mendes & Mendes.

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