sexta-feira, 28 de junho de 2019




Cheiros,sabores,saberes. Partindo do pressuposto de que culinária e ser humano mantém íntima relação desde os primórdios, acredita-se que os alimentos estão visceralmente ligados a cultos religiosos, a festividades, implicações mágicas, a simbologia e a superstições. A finalidade não é só a alimentação, é, sobretudo, a recorrência a tradições e rituais. O ciclo junino apresenta uma culinária com características bem típicas, e se espalhou por todo o país com intensidades diferentes. No nordeste, coincide a culminância da colheita do milho, plantado três meses antes, nos festejos de São José. Portanto, o cardápio da festa junina não pode passar sem o cereal, consumido em múltiplas apresentações: assado, cozido na água e sal, sobre a forma de bolo, de canjica, de pamonha. Em Pernambuco, por exemplo, se come milho em qualquer época do ano. Neste momento, certamente, tem um um milho quentinho saindo para viagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário