sexta-feira, 5 de julho de 2019



De cambiteiro, cortador de cana e agricultor chegou a pedreiro e barbeiro, num tempo em que, nos anos 60, de dia labutava na construção civil e à noite, na cerâmica. Para aumentar o orçamento, também se virava nas artes da barbearia. Há mais de quarenta anos radicado em Tracunhaém, José Joaquim da Silva não calculava que conquistaria alguma fama com os gigantescos santos de barro, pois sequer tinha parentes envolvidos com a arte cerâmica quando optou pelo ofício. Hoje 5/7, é o aniversário de mestre Zezinho de Tracunhaém, um dos mais antigos ceramistas vivos na cidade, tem obras espalhadas pelo mundo, em museus, igrejas, coleções particulares. Patrimônio Vivo de Pernambuco, desde 2017, sua obra tem figurado em inúmeros salões de arte, coroando décadas de habilidades manuais e invenção. Parabéns, mestre!

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