terça-feira, 9 de junho de 2015



LIRINHA – O LABIRINTO E O DESMANTELO

CAPA

“transformarei a ferida
numa orquídea de luz mineral”
(Lirinha, em “Ser”)
Processar as dores. Curar as feridas. Lavar os velhos rancores. Depuração parece uma palavra bem associada ao novo disco de Lirinha que acaba de vir à tona neste 2015. Temos aí um salto corajoso rumo ao incerto: abismo ou labirinto. Lirinha reúne fragmentos e nos traz a experiência de retorno daquele homem, artista que não interrompe a caminhada para dizer. Fala em movimento. É outro. Desmantelado, re-montado: nos amores, nas artes, na (des)aventura de ser.
Em O labirinto e o desmantelo (2015) Lirinha acentua a escolha já trilhada a partir deLIRA, disco lançado em 2011. Com feição ainda mais harmonizada estão, no disco de agora, a poeticidade cortante, os efeitos eletrônicos, os tons de suspensão mística. Acertadíssima a parceria com Pupillo, que assina a produção musical. O Lirinha destemido, corajoso na sustentação dos caminhos escolhidos se apresenta para desafiar as classificações e desmantelar a identificação nítida dos gêneros musicais. São dez canções muito bem irmanadas. Em todas elas fica evidente um hibridismo que torna a audição do disco uma deliciosa brotação de inusitados.
Por exemplo, em “Pra fora da terra” dá para perceber um flerte erudito. A partir disso, ouvimos delicadezas que nos fazem lembrar os antigos realejos desaparecidos das ruas. Num flash, dois mundos irmanados. E nessa mesma canção surge o sopro contemporâneo sintetizado, a guitarra que arranha delicadamente. Lembranças, em círculo, bailam, ressoam em palavras, em sons. Nessa faixa temos também uma poeticidade que causa a intensa sensação de circularidade, no sentido de fluidez, de movimentação de energias renovadoras: “lavo com água corrente/ teu poço dos velhos rancores”. Grata surpresa, bela aparição do inesperado.
A canção “O labirinto e o desmantelo” nos faz lembrar as incursões experimentais de Lula Côrtes & Lailson no lendário disco Satwa (1973). Fica esse gosto de nitidez mística bem ao modo setentista, o que, sem muito esforço, traz também à cena o Pedro Santos de Krishnanda (1968). Lirinha vem para compor uma densa tríade, mas sem o compromisso das filiações. Ele se apresenta deixando visível – aqui e acolá – os (in)discretos fios que o ligam às experimentações dos mestres, mas o faz com um modo muito seu, com os elementos do momento de agora, remontando e transgredindo. Já havia esse anúncio no disco anterior, LIRA, com a canção “Adebayor”, mas nessa segunda experiência vemos um Lirinha mais evidente no desafio de encenar uma dicção própria, resultado das siderações que ele constrói.
Se em LIRA fomos surpreendidos com a participação de Ângela Rô Rô na faixa “Valete”, nesse segundo disco temos a presença de Céu na canção “Filtre-me”. Extremidades mediadas por Lirinha. Em ambas as canções a intensidade. Essa conexão com artistas pernambucanos não é novidade para a cantora/compositora Céu, ela já havia participado de discos de Siba, Otto, Nação Zumbi. De alguma maneira essa presença fica sendo um desafio que pendula entre o conhecido e o não esperado. Aqui, dividindo os vocais com Lirinha, Céu compõe uma bela fusão e algo muito sinérgico se acentua mesmo no momento em que ambos entoam: “quando passa em mim a tua voz/ tão cercada de poeira/ não esqueço o filtro do amor”. A música se confunde com a espinhosa maciez da experiência amorosa.
Lirinha por Caroline Bittencourt
Lirinha / Foto: Caroline Bittencourt
Uma imponente tuba vai abrir caminhos na canção “Mergulho”. Digo caminhos porque essa música nos deixa com a sensação de deslocamento, atenta contra a nossa possível imobilidade. “Mergulho” é mesmo um passeio para o qual eu não estava preparada, apesar das surpresas que tive ao escutar as músicas anteriores. É nesse momento do disco que Lirinha nos leva para as profundezas. Profundezas do corpo, das vontades. Aí, palavras e musicalidade indicam amplidões sem pudor algum. A ânsia é tanta que o trânsito é por lugares inesperados: “agora o plano é te fazer feliz/ correr os tubos do teu coração/ provar além/ cicatrizar o chão/ e sonhar/ andar nos fios que ligam às estrelas/ capacidade de mudar as coisas”. É o corpo ou é a amplidão? Essa é uma canção imensa, aliás, em todo o disco dá para perceber que a alquimia de Lirinha aproveita bem tudo o que é vasto. “Mergulho” é também um intenso eco, tenho morado nessa música (e ela em mim) desde a primeira vez.
“Odin” é uma canção aguda. Por in-coincidência encerra o disco. Nesse momento Lirinha requisita quem está do outro lado da margem, ou seja, nós, para perguntar “quem sabe encontrar/ alta forte felicidade”. A Combustão das experiências particulares. Essa equação sempre será difícil de ser resolvida quando se tratar de arte. A essa altura, muita coisa irmanada, não dá para dizer que o disco é hermético ou é um relato sonoro do particular porque, ouvindo com atenção todas as dez canções, já sentimos (e nos sentimos) “a planta pisada/ o cais retorcido/ farol mergulhado/ um balde de sonhos no fundo da casa/ onde o mar se tornou salgado”. Já somos o coro que acompanha a voz de Lirinha. Quando essa última canção se conclui, fica a ação imediata de escutar a sequência novamente, sem maiores preocupações com o tempo do relógio. O disco dá uma impressão de ciclo que se renova, de círculo que se movimenta.
É um disco tão amplo que somente ao escrever este texto fui perceber que todas as faixas, juntas, totalizam 35 minutos. Nas vezes em que escutei tive a sensação de que a experiência havia ultrapassado os ponteiros, juro que imaginei que o disco durava mais de uma hora, juro. Isso é que me deixou impressionada: Lira, sabedor de que está dentro e fora das lógicas do mercado fonográfico, insere músicas com menos de 4 minutos de duração, mas implanta expansões em cada uma delas. Nessa aventura sensível fiquei desorientada de cronômetros. E assim não dá para detalhar o disco faixa a faixa, melhor convidar outros seres para colocar na roda as suas impressões. Aí só o contato direto com a musicalidade de Lirinha poderá mover as sensibilidades.
Esse disco “O labirinto e o desmantelo” deve ser incluído no repertório das nossas urgências. Não duvido. Deixo apenas um aviso (até desnecessário): é para escutar de peito aberto, inútil mover-se (ainda) pelo saudosismo dos tempos do Cordel do Fogo Encantado. Aqui encontraremos um outro artista, porque é outro o homem e outros são os tempos não marcados por apagamentos, mas pela ânsia de descobertas.
Agora, cinco discos depois, o que podemos dizer da trajetória de Lirinha é o seguinte: ele é o outro que não sepultou o mesmo. Com o entendimento de que se faz impossível apagar as origens, fico muito mais instigada em descobrir como esse ser-tão dialoga com paragens diversas e alimenta as inquietações artísticas. E para inconcluir a questão, vem o eco: “que lugar é esse labirinto / desse nosso desmantelo?”

Daniela Galdino - Poeta,performer,produtora cultural e docente da UNEB

segunda-feira, 8 de junho de 2015



 Encanto do Pina no ‪#‎RecifeAntigo‬!

Neste domingo (7), o Maracatu Encanto do Pina  se apresentou no Marco Zero, sob comando da Mestra Joana Cavalcante. A apresentação começou às 9h30 e faz parte das celebrações pelos 35 anos de fundação do grupo de baque virado.

domingo, 7 de junho de 2015


                      
                      Onildo Barbosa

José Barbosa Monteiro Filho, nasceu em Natuba,municipio situado no agreste  Paraibano. 

Poeta repentista, compositor, radialista, declamador, Aboiador, ator de comerciais de TV e rádio, produtor de jingles musicados. Radicado ha muitos anos na cidade baiana de Vitoria da Conquista.Onildo Barbosa.Iniciou a vida artística como Cantador repentista aos aos 17 anos em parceriaCom grandes poetas como: francisco Adriano,Jozé ismael, Juvenal Oliveira, Moacir Laurentino, Sebastião da Silva,Severino Feitosa, Ivanildo Vila Nova, Oliveira de Panelas, Geraldo Amancio e tantos outros cantadores repentistas da época. Em 1974 estreou na TV R io canal 13-Rio de janeiro, Com o Programa: SUA MAGESTADE O FORRÓ. Em 1976 voltou ao Nordeste (CAMPINA GRANDE-PB ) onde Participava Diariamente dos programas de rádio: RETALHOS DO SERTÃO e VIOLAS NA CARIRÍ, nas rádios:BORBOREMA E RÁDIO CARIRÍ (CAMPINA GRANDE ) ao mesmo tempo era Titular Apresentador do programa:VIOLAS DE MINHA TERRA na rádio Planalto de carpina-Pe, em parceria com o poeta:JOSÉ ISMAEL.Em 1979 Gravou o primeiro LP (Improviso, viola e poesia) Como cantador repentista e violeiro em Dupla com o Poeta repentista JUVENAL OLIVEIRA. Em 1980 gravou o Segundo LP ,ainda em parceria com Juvenal de Oliveira com quem fazia viagens Para apresentações culturais nas festas de vaquejadas, cantorias e festivais.



Em 1985, aprsentou o programa: Cultura verso e viola, na rádio Cultura de Guarabira-Pb, em Parceria com o Grande poeta:OLIVEIRA DE PANELAS. Gravou vários programas de nível nacional para o Projeto Minerva exibido na radio nacional de brasília, em parceria com o mestre do improviso: IVANILDO VILA NOVA.
EM 1976, Ganhou o 1º Lugar no 1º Congresso De violeiros da Cidade de Natuba em parceria com o Poeta:JOSÉ ISMAEL ,em 1984, 1º lugar no festival de repentistas da Cidade de Camutanga-Pb em dupla com o grande mestre dos versos:DINIZ VITORINO. 

Em 1985 ,ganhou 2 º lugar no festival de Repentistas Na cidade de Patos das Espinharas em dupla com o poeta:SEBASTIÃO DA SILVA. Em 1987, ganhou o 2º 

lugar no Congresso nacional de poetas repentistas de Feira de Santana-Ba em parceria com o poeta repentis:JOÃO RAMOS.
Ainda em 1985, a convite do grande poeta repentista baiano:Bule-Bule,
Veio Para a Bahia numa turnê pelas Cidades: Xorroxó, Miguel Calmon, Piritiba, Paulo Afonso, Valente, Geremoabo Salvador e Feira de Santana.
Em 1986,a convite do Presidente da Federação Nacional de poetas escritores de Brasilia,participou do grande encontro de poetas cantadores,na cidade de Ceilândia-DF,na inauguração do Palácio da Poesia,(Casa do Cantador),onde recebeu o convite do então Presidente da República:JOSÉ SARNEY,para uma tarde de poesia em sua residência .



ONILDO BARBOSA O COMPOSITOR
O poeta Onildo Barbosa, possue mais de 500 letras, incluindo melodia compostas poe ele. Mais de 100 já foram gravadas por grandes nomes da nossa música nordestina como:
Dominguinhos, Nando Cordel,Santana, Edgar Mão Branca,Rony Barbosa, Geraldo Cardoso, Gaviôes do Forró, Luizinho de Iraussuba, Gonzaguinha do Baião, Ton Oliveira, Sela Rasgada, Rege de Anagé, Juá da Bahia, Carlos Moreno, Evandro Correia, Amazan
Wálter Lajes, Alisson Menezes, Zezinho Barros e tantos outros representantes do nosso forró autêntico.


ONILDO BARBOSA FORRZEIRO APRESENTADOR

Em 1987,a convite da Rede Clube de Rádio,fixou residência em Vitória da Conquista-Ba,passando a apresentar dois programas:Cantadores do Nordeste e Clube dos Cantadores,nas Rádios:Regional AM e Clube AM.
Desde então,tornou-se garoto propaganda de várias lojas,com exclusividade para a TV SUDOESTE.filiada da Globo,na região Sudoeste do estado.
Em 1991,partiu para a carreira de cantor de forró,montando um grupo com 07 componentes, cantando e levando,aos grandes eventos o estilo Gonzagueiro do autêntico forró pé ?de-serra.
Hoje,com 19 trabalhos gravados entre vinil e cds.
O poeta se apresenta em todo Nordeste.
Com grande versatilidade entre forró,aboios,toadas,declamações de poemas matutos,repentes e causos.



O poeta Onildo Barbosa,é bastante convidado para apresentações culturais como;Cordel nas escolas,Universidades,Feiras Festivais e Concursos de poesias…..
Apresentador do programa: BRASIL DO LADO DE CÁ ,na TV local canal 36(Tv a cabo).
Jurado de programa de calouros no programa:PORTAL BRASIL TV Santa Cruz- Itabuna-Ba e Tv Cabrália-Vitória da Conquista-Ba.

Em 1988,recebeu do presidente da Arpofob,:Rodolfo Coelho Cavalcante,o Título de :Cavalheiro e Comendador da Órdem Brasileira dos poetas da Literatura de Cordel.
Em 1992,recebeu da emprensa local,o Título de Embaixador do Forró 

Em 2010,recebeu o título de Cidadão Conquistense pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista.

sábado, 6 de junho de 2015



11º Encontro Nordestino de Xaxado

A Fundação Cultural Cabras de Lampião realiza a 11ª edição do Encontro Nordestino de Xaxado, em Serra Talhada, no sertão do Pajeú, até domingo (07/06). O encontro conta com grupos de xaxado e danças populares de Solidão, Serra Talhada , Arcoverde (PE), João Pessoa, Patos, Areias, Joca Claudino, Campina Grande (PB); Parnamirim (RN), Fortaleza (CE), Poço Redondo (SE) e ainda um grupo do Rio Grande do Sul – Cia de Dança Raízes da Paz .


O projeto Cine Sesi Cultural volta a Pernambuco com a proposta de levar cinema de qualidade a 40 cidades do interior do Estado. Nas cidades de Serrita,no Sertao Central do estado as apresentações serão realizadas neste  fim de semana, na sexta-feira (05), sábado (06) e domingo (07), com acesso gratuito.
"É um trabalho de resgate do cinema e de formação de plateia", destaca a idealizadora e diretora do projeto de democracia cultural, Lina Rosa Vieira. A ação está completando 14 anos em 2015.  "E em muitas das cidades, as pessoas estão tendo essa experiência pela primeira vez", completa Lina.

diretora explica que é uma tarefa árdua, porque o processo de extinção das salas de projeção de rua foi devastador. Os motivos para isso são variados, como a expansão da TV aberta ao longo das décadas de 70 e 80, o VHS (que já está praticamente extinto) e o DVD. Mais recentemente a chegada da TV por assinatura e até questões de segurança pública, fazendo com que as pessoas prefiram ficar em casa.

Lina Rosa reconhece que esse processo também aconteceu nas capitais, mas os shopping´s acabaram se tornando uma alternativa. "Praticamente não há mais cinemas de rua nas capitais. As pessoas passaram a optar pelas salas dos centros de compra", afirma.

sexta-feira, 5 de junho de 2015



 Baktun Solto e Virada
 
O espaço cultural Risoflora 147, no ‪#‎Recife‬, recebe no próximo sábado (6), a primeira edição do evento, contando com performances de danças, grupos de percussão e exibições de vídeos explorando o universo afro-brasileiro. O evento é uma realização do Coletivo Baktun, inspirado nas tradições dos povos ancestrais Maia. 



Lançamento “Instantâneas da África” em Floresta


Os fotógrafos Diego Di Niglio, Mateus Sá e Guga Soares lançam o catálogo “Instantâneas da África”, nesta sexta (05/06), às 18h30, no Cine Teatro Recreio, na cidade de Floresta,no sertao de Itaparica,Pernambuco . Na ocasião, os livros de fotografia serão distribuídos gratuitamente e haverá conversa entre o público e os fotógrafos sobre a identidade africana em Pernambuco.Também serão expostas as fotos produzidas pelos alunos da oficina de fotografia realizada na comunidade quilombola de Filhos do Pajeú. O catálogo foi produzido com o incentivo do ‪#‎Funcultura‬Governo de Pernambuco

quinta-feira, 4 de junho de 2015



Do Mestre João Furiba...
Casei a primeira vez
Na Prata de Ananiano
Apareceu-me outra "nega"
Que me fez mudar de plano
Casamento é feito broca
Só presta o primeiro ano.
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Eu recordo que um certo candidato
Lá em casa chegou de cara lisa
Prometeu-me uma calça, uma camisa
Um chapéu, a gravata e um sapato
Na parede pregou o seu retrato
E eu lhe disse; Meu voto é do senhor
Prometeu um pirão de corredor
Não deu nem a farinha do pirão
COM TRÊS MESES DEPOIS DA ELEIÇÃO
NINGUÉM LEMBRA O QUE DISSE AO ELEITOR.
Extraídos do livro Poetas Encantadores, Zé de Cazuza.
Na foto, de Asley Ravel, no alpendre do Sítio São Francisco, Prata-PB, do Mestre Zé de Cazuza, eu, Lirinha e Antenor, ouvindo as prosas de Furiba.

quarta-feira, 3 de junho de 2015




                                                                   
                         Mestra Dadá

Lindaura Alves da Silva, nasceu em 1 de junho do ano da graca de 1927, no Povoado Meirus, em Pão de Açúcar,municipio do estado de Alagoas,situado na regiao do Sertao do Ipanema. Dona Lindaura é conhecida por todos como Mestra Dadá, Mestra de Chaleirinha e de Pastoril.Quando Criança aprendeu, participando das brincadeiras promovidas no local onde nasceu e cresceu, as tradições populares.
Muito dedicada às suas origens, foi ela quem liderou o movimento para manter o nome do Povoado Meirus quando este passou a ser chamado de Povoado Campo Alegre, por conta de uma lei municipal.Começou como integrante dos grupos "A Chaleirinha", "O Pastoril de Meirus" e "A Vassourinha", depois passou a auxiliar os mestres nos ensaios, até que começou a coordenar as atividades destes grupos, nos quais ela ensina até hoje.
Além dos grupos de folguedos, Mestra Dadá também participa do grupo de seresta "As Meninas de Meirus" onde canta modinhas e rampeiras. É também uma legítima contadora de histórias, sempre com temas muito nordestinos. Passa horas contando sobre as invasões dos cangaceiros de Lampião e Corisco ao Povoado Meirus. Sua voz contando histórias e cantando canções populares, assim como suas danças estão gravadas, documentadas e publicadas em CDs, DVDs e programas de TV, como uma espécie de tesouro do patrimônio da  cultura popular alagoana.

terça-feira, 2 de junho de 2015






Zé Ramalho canta Zé Limeira


Martelo Alagoano - Nordeste Cordel Repente Canção





XI Encontro Nordestino de Xaxado



ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO será realizado de 03 a 07 de junho de 2015, em Serra Talhada/PE, Terra de Lampião e Capital do Xaxado, fortalecendo nossa cultura e mantendo viva a história do homem sertanejo.

ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO – em sua décima primeira edição – é um grande aporte na constituição da cidadania, a partir da cultura. Não podemos imaginar cidadania sem uma identidade cultural enraizada na história, na arte e na liberdade. Serra Talhada – o Brasil e Pernambuco – vem, a cada dia, experimentando uma verdadeira revolução cultural Esse evento caminha contribuindo com implementações propositivas para o fortalecimento desse intento, estimulando e transformando o cenário artístico, visando o resgate, a preservação e a valorização das nossas autênticas manifestações.

A Terra de Lampião abre as portas para receber grupos de cangaceiros de todo Nordeste, para fazer a poeira subir e o sertão estremecer, ao som do chiado da alpercata, vibrando na cadência do xaxado.

A execução deste projeto – ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO - no mesmo torrão em que veio ao mundo à figura mais importante do cangaço é de majestosa autenticidade e de uma dimensão grandiosa ao patrimônio cultural e histórico do povo brasileiro.
ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO proporcionará apresentações de grupos, na:
  • Estação do Forró – Polo Principal.
  • Na Feira Livre – Área de Alimentação.
  • Museu do Cangaço;
  • Escolas da Rede Pública de Ensino: Colégio Estadual Methódyo de Godoy Lima, Colégio Estadual Antonio Timóteo e Colégio Municipal Cônego Tôrres.

Dentro da programação do ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO, haverá OFICINAS DE XAXADO para público de todas as idades, ministrada por dançarinos com larga experiência na dança, no aspecto histórico, teórico e prática.

Uma FEIRA DE ARTESANATOS DA REGIÃO comporá a programação do ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO, pois a riqueza cultural do Sertão está presente nas mais diversas manifestações artísticas. O artesanato representa a relação do Homem com sua história e tradição, quando de suas nascem as mais belas expressões, utilizando madeira, couro, pedras, tecidos e fibra de bananeira..

Durante o evento acontecerá também:
  • Apresentações musicais com grupos e cantores de forró pé-de-serra.
  • ENCONTRO DE PONTOS DE CULTURA DO SERTÃO, pautando “A Identidade Cultural do Sertão nas Diversas Linguagens Artísticas”.
ENCONTRO NORDESTINO DE XAXADO é um evento realizado anualmente, desde 2002, que reúne Grupos de Xaxado de todo nordeste para se apresentarem na Terra de Lampião e Capital do Xaxado. Os grupos participantes serão CONVIDADOS seguindo os critérios de ORIGINALIDADE e AUTENTICIDADE da dança.

Pescado nos domínios dos  Cabras de Lampião

segunda-feira, 1 de junho de 2015





Ariano Suassuna

Neste final de semana, a cidade de Sao Jose do Belmonte,no Sertao Central de Pernambuco foi tomada por várias homenagens ao seu saudoso imperador literário, especialmente durante a Cavalhada Zeca Miron e a Cavalgada à Pedra do Reino. Os familiares de Suassuna também estiveram marcando presença nas ações culturais.