terça-feira, 13 de outubro de 2009



VATES E VIOLA, O QUE É BOM PRESTA.


Nos idos anos 80, quando eu ainda gravitava na Veneza Americana,entre a livro 7 ,beco da fome, teatro do parque e DCE da rua do hospicio,por lá era comum encontrar com figuras da cena cultural pernambucana,lá também era nincho de agitadores sociais,porraloucas,cordelistas,loucos e poetas malditos.por aqueles antros figuras carimbadas eram Braúlio Tavares,Juarez Correia,Zeh Rocha,Tito Livio e entre tantos outros os hermanos da paraíba,Miguel Marcondes e Paulo Romero,que faziam o circuito alternativo de teatros ,livrarias e faculdades.ainda não tinham um projeto coletivo musical e cada um cantava sua dor,"o amor , o desengano e a tristeza infinita dos amantes " o Vates e Violas não orbitava naquela cena musical.talvez um projeto do porvir dos meninos de Zé de Cazuza,poeta da cidade do Prata ,lá nas profundas do sertão paraibano. porém no ocaso do século passado esse grupo musical que tenta resgatar ou digamos,preservar as canções e prosas que até então viviam contidas nos sentimentos e memórias dos caririzeiros da paraíba. as canções na voz de Miguel Marcondes e as vezes em duo com o mano véio que executa percussão e declama prosas.o grupo tem uma ritmica invejável,composto por oito craques do instrumental e que fazem acontecer. o som do V & V causa um tremendo incomodo,pois não dar prá dançar e perder de vista o palco e instrumantal do grupo,um show de bola. o último CD do Vates que se tem noticias é de 2003, O QUE É BOM, PRESTA. um disco autoral e cheios de nuanças e recheado de baiões,gravado no Recife,no Luthier estúdio e que foi dirigido pelos hermanos.uma trova de viola dá o ponta pé inicial e em seguida vem o fumaça de pirão,um baião com muito som de violas.,a música pionia,faz a apresentação daquele trabalho. o Vates foi mais uma das atrações do projeto Pernambuco nação cultural da Fundarpe,que aportou nas noites frias de junho da estação do forró,para alegria de todos e felicidade geral da nação Sertaneja.

William Veras de Queiroz-Sto. Antonio do Salgueiro-PE.

2 comentários:

  1. Afe no começo da crônica me veio nítida a sua imagem gravitando pela Livro 7...

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  2. Livro 7 já não existe mais, beco da fome agora é beco de camelô, DCE onde se compartilhava LPs ainda pelos meados dos anos 90, e depois ia-se assistir algum filme ao lado no Cine Veneza (já não existe), agora é anexo da Escola Ginásio Pernambucano, portanto restou o Teatro do Parque, onde exibe-se alguns filmes as segundas, terças e quartas-feiras e também o projeto Seis e Meia, as quintas e sextas-feiras, cuja a abertura este ano se deu com Guilherme Arantes, Este mês apresentou-se Chico César, também se apresentará Elza Soares dia 22. Mês que vem dias 5 e 6 Zeca Baleiro.
    Portanto novos nichos não se formaram. nem mesmo nas praças Treze de Maio, Jaqueira ou da Independência. Acho que o pessoal ta mais afim é de ir pra balada do barulho.

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