BICHO -TERRA
Dando vivas às formas variadas de brincar o carnaval na ilha de São Luiz do Maranhão, o Bicho-Terra não erra pelos desvãos das terras inférteis da falta de identidade cultural, como um retrato desbotado, foto sem cara e sem ânima. Hoje cantamos a Terra e as cores da nossa terra em ritmos mil: pelos cantos guerreiros de tribos de índios, pelo banzo de afoxés de negros-minas, jejes e nagôs, pelos príncipes e súditos foliões na cadência dos blocos tradicionais, na sujeira da caieira de molambos maltrapilhos da alegria nos blocos de sujos, sob saraivadas de frevos e marchinhas de confetes de saudades.
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