quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

BLOCO DAS ILUSÕES
A história do Bloco das Ilusões se confunde com a trajetória de duas outras agremiações, sem dissidências, no entanto. Foi fundado em 1985 por esposas de diretores do Galo da Madrugada, simpatizantes do Bloco da Saudade. Sempre que visitavam a concentração do Galo deixavam uma ponta de saudade, então surgiu a idéia de criar outro bloco lírico, conta o atual presidente Gustavo Travassos Freire, filho do saudoso Enéas Freire criador do Galo da Madrugada. Gustavo Travassos também é o autor do primeiro frevo (Bloco das Ilusões). O desfile conta com coral feminino e orquestra. A orquestra é formada de instrumentos de cordas e sopro, portanto apresenta um som lírico das serenatas, dos sarais. A ORQUESTRA é composta por banjos, bandolins, violões, cavaquinhos, flautas, saxofones e clarinetas (alguns blocos maiores trazem ainda violinos, bombardinos, trompetes e tubas); além de uma percussão formada por surdo, pandeiros, caixa e, às vezes, ganzá e reco-reco. O Bloco das Ilusões é um bloco lírico ou de pau e corda. O CONJUNTO é aberto por um cartaz (flabelo), cuja alegoria traz o nome e o símbolo do bloco, sendo seguido da diretoria, das damas-de-frente, das fantasias de destaque, do cordão de homens e mulheres que fazem evolução procurando abrir a multidão, e pelo coral de vozes e a orquestra. Geralmente o Bloco traz um enredo no seu conjunto de fantasias, mas ao contrário das Escolas de Samba, as composições entoadas pelo conjunto nada tem haver com a estória, que é contada através das fantasias.
William Veras de Queiroz -2010 D.C -Santo Antonio do Salgueiro-Pernambuco.

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