terça-feira, 31 de maio de 2016


Leonilson Arcanjo

Leonilson Arcanjo, conhecido pelos seus amigos como Galeguinho, é um jovem artista alagoano nascido em Capela, cidade localizada na Zona da Mata de Alagoas. Ele é discípulo de um dos mais importantes mestres da cerâmica deste país, o João das Alagoas. Leonilson começou a trabalhar com o barro quando tinha apenas oito anos. Foi o seu pai Edmilson Holanda que o incentivou e que o levou até o ateliê do mestre João das Alagoas. De lá nunca mais saiu.

 Leonílson. Reprodução fotográfica O Jornal, Alagoas.

Apesar da influência do mestre, Leonilson desenvolveu um estilo próprio para a sua arte. Ele tem certa preferência pela escultura sacra. Suas peças são feitas normalmente em miniatura, com expressões bem definidas e sempre alegres. Hoje aos dezenove anos continua em plena atividade e com uma carreira artística em grande ascensão.
LeonilsonPresépio, cerâmica. FOTO: autoria desconhecida

 LeonílsonPietá, cerâmica, tamanho ~10 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

LeonílsonS. Jorge, cerâmica, tamanho ~8 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

  LeonílsonNossa Senhora Aparecida, cerâmica, tamanho ~15 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

Em dezembro de 2010 o artista conquistou o primeiro lugar no concurso “Natal com Arte”, realizado em Maceió. A peça com a qual concorreu já é uma das mais procuradas. Trata-se de uma arvore de natal com formato de um mandacaru, tendo no topo um presépio e vários anjos pendurados como se fossem músicos de uma banda de pífano.

 LeonílsonÁrvore de Natal, cerâmica, tamanho ~40 cm de altura. Reprodução fotográfica O Joarnal, Alagoas. Peça que Leonilson ganhou o concurso "Natal com Arte" em Maceió.

Suas peças têm sido cada dia mais procuradas. Elas podem ser encontradas em galerias especializadas em arte popular ou diretamente encomendadas ao artista.

Contato com Leonilson (Sil):
Tel: (82) 9991 5250

 LeonílsonA fuga de José, Maria e Jesus, cerâmica, tamanho ~8 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

 LeonílsonFamília de lavradores, cerâmica, tamanho ~7 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

LeonílsonArvore de Natal, cerâmica, tamanho ~40 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

LeonílsonArvore de Natal (detalhe), cerâmica, tamanho ~40 cm de altura. Foto: arquivo pessoal.

terça-feira, 24 de maio de 2016

Lagoa do Carro celebrou Festa da Jurema e tradições quilombolas




A segunda edição do projeto ‘Sambadas no Barro Preto’ contemplou, neste sábado (21), a comunidade quilombola Barro Preto, na zona rural de Lagoa do Carro, na Zona Mata Norte de Pernambuco. A partir das 18h, o evento aberto ao público e incentivado pelo Funcultura, celebrou a interação entre maracatus rurais e as tradições culturais de matrizes africanas mantidas na região,como a Festa da Jurema.
“Nesta segunda edição, contamos com a participação especial do Babalorixá Pai Noel, que  orquestrou os rituais e danças durante a celebração da Jurema. Também  serviu comidas dedicadas aos Orixás, proporcionando que os presentes sintam o vínculo de umbanda existentes nos quilombos da Mata Norte”, explicou Joseane Rocha, produtora do projeto.
Até o final do ano, mais três edições do projeto estão programadas para acontecerem na comunidade, reunindo maracatus, mestres de capoeira e representantes das diversas tradições culturais existentes na Zona da Mata Norte.

segunda-feira, 23 de maio de 2016



História & Cultura – O dia em que Lampião assaltou Cansanção e fez jorrar sangue em Queimadas


Antevéspera do Natal 1929. A data estigmatizou a vida de grande número de viventes de Cansanção e Queimadas. Não consta existir uma só alma viva para repassar a triste história. O último, seu João Gomes da Silva, o João Hipólito, neto do célebre Luiz da Silva Gomes Buraqueira, morreu em 2008.
Contou João Hipólito ao narrador deste texto que naquele nefasto dia deixara sua residência, em Cansanação, bem cedo. Levava na cabeça uma pilha de pindobas destinada a cobrir a barraca de uma tia que vivia da venda de café, quando avistou um ajuntamento de animais na porta do açougue. Julgou ser o velório de defunto desencarnado pela madrugada. Ao aproximar-se descobriu que Lampião acabara de invadir a vila à frente de vários cabras. Ali talvez antegozassem o produto da pilhagem.
Os cangaceiros convidam João Hipólito a tomar umas pingas. Recusar era uma afronta certamente respondida com no mínimo um par de chicotadas. Ou uma dúzia de bolos de palmatória. Aceitou entornar algumas doses apesar de estar em jejum e não ser dos melhores amigo da cachaça.
Em seguida João Hipólito foi convocado a acompanhar a quadrilha na viagem de caminhão com destino a Queimadas. Deu a entender que aceitaria, mas antes…
Antes precisava urgente ir ao mato, “sujar”. Dada permissão, simulou afrouxar o cinto, desabotoar a braguilha, acocorar-se atrás de uma moita de xique-xique.
E tomou sumiço, sem vacilar, numa carreira doida, chutando espinhos, tropeçando nos tocos, se estropiando nos galhos Se cai na malha dos facínoras, adeus mamãe, adeus papai…
ASSALTO E EXTRAVAGÂNCIAS
Os cangaceiros tomaram Cansanção de assalto por volta das sete da manhã de 22 de dezembro de 1929. Permaneceram intermináveis horas na vila, invadiram as poucas residências e estabelecimentos comerciais dos quais retiravam perfumes, bugigangas e peças de tecidos das prateleiras e distribuíam com quem se achava nas imediações. Arrecadaram todo o dinheiro que puderam. Agrediram e fizeram moradores passar por constrangimento e humilhação. Antônio Primo, único barbeiro da praça, foi compelido a fazer a barba de Lampião e de outros cangaceiros. E ele que negasse!
O estoque de perfume evaporou. Os bandidos abriam os frascos e derramavam o líquido nas roupas sujas e fedorentas assim como no rabo dos cavalos. Conhaque, cachaça, cerveja e vinho estocados foram engolidos, garrafas esvaziadas.
Uma das testemunhas das depredações foi Lúcio José da Silva, o Lúcio da Parelha, assim chamado por ser proprietário da fazenda de igual nome. O fazendeiro narrou que a caterva procedia do Acaru, Monte Santo. Lúcio não só foi constrangido a fornecer cavalos, mas igualmente a servir de guia.
Entre os cidadãos forçados a fornecer dinheiro aos delinquentes, relacionam-se: Domingos Manoel de Jesus, José Ambrósio Modesto, Miguel Salvador, Pedro Salvador (Dodô) e seu irmão Antônio Soares, Terto Fagundes, Martinzinho (ex-jagunço do Conselheiro), Romão Belau, Chico Borges do Jatobá, Pedro Monteiro e o próprio Lúcio José da Silva.
Não houve, contudo, incêndio, defloramento, violência e conseqüente derramamento de sangue, como dali a horas haveria de acontecer em cidade vizinha.
A CARNIFICINA DE QUEIMADAS
De Cansanção a súcia embarcou para Queimadas (a 40 quilômetros), na carroceria de caminhão do IFOCS, mais tarde DNOCS.
Em meio à tranqüilidade de um domingo, por volta das três da tarde, irrompe um grupo fortemente armado, à primeira vista confundido com tropa de soldados volantes.
O grupo foi avistado por Deusdedith Barbosa de Souza, da casa comercial do pai, Hermelindo Barbosa de Souza e reputado como uma força policial.
No quartel, Lampião agarrou de surpresa o comandante Evaristo Carlos da Costa e deu voz de prisão aos sete soldados.
Antes de atravessar o rio Itapicuru, Lampião tomara por prisioneiros os irmãos Marques, Carlos Hilário e Irênio. Estes foram intimados a providenciar canoas para a travessia do rio.
Após desembarcar na margem direita, o atrevido e falso capitão Virgulino, prende o oficial de justiça Alvarino. Este e os irmãos Marques ficaram sob as ordens do comandante do grupo enquanto durou a investida.
A caminho do quartel, Lampião trocou palavras amáveis com João Lantyer. Este aguardava que José de Patápio lhe consertasse o Ford-bigode modelo 1929.
Uma ala do grupo partiu para o quartel, outra para a estação ferroviária. Receberam voz de prisão o telegrafista Joaquim Cavalcante e o agente Manoel Evangelista. Fechada a estação, os funcionários foram levados como prisioneiros.
Considerados prisioneiros foram também o Dr. Manoel Hilário do Nascimento, juiz preparador e o tabelião José Francisco do Nascimento.
Cidade sob seu domínio, Lampião condenou os sete soldados à morte, fuzilados covardemente a vista do sargento-comandante, ao entardecer.
Foram executados barbaramente os seguintes praças da polícia: Olímpio B. de Oliveira, Aristides Gabriel de Souza, José Antônio Nascimento, Inácio Oliveira, Antônio José da Silva, Pedro Antônio da Silva e o anspeçada Justino Nonato da Silva.
O sargento Evaristo Carlos da Costa não foi sacrificado a pedido de uma senhora da sociedade queimadense, Dona Santinha. Dona Santinha, de nome Austrialina, em troca de um trancelim, soube tirar proveito da oportunidade ao ouvir do chefe do bando que ela tinha o direito de fazer um pedido. Lampião, constrangido,cumpriu a palavra: não permitiu que o sargento comandante fosse fuzilado. Evaristo morreu em Santa Luz aos oitenta e oito anos de idade.
Tomaram parte nos assaltos a Cansanção e Queimadas os seguintes malfeitores: Lampião, Volta-Seca, Luiz Pedro, Antônio de Engrácia, Mariano, Mourão, Azulão, Ângelo Roque (Labareda), Gato, Gavião, Ezequiel (Ponto-Fino, irmão de Lampião), Zé Baiano, Antônio de Naro, Virgínio (Moderno, cunhado de Lampião), Arvoredo, Fortaleza, Revoltoso e Zabelê. Entre os dezoito havia: 7 baianos, 6 pernambucanos e 2 sergipanos

quarta-feira, 4 de maio de 2016

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A Caixa Seguradora, em parceria com a Prefeitura de Salgueiro, através da Secretaria de Cultura e Esportes, realizará, em Salgueiro, nos dias 4, 5 e 6 de maio o projeto ‘Cinema é Pra Você, Sim!’, que tem como objetivo levar o cinema, a cultura, a arte e a alegria para famílias residentes em mais de trinta cidades do Nordeste.
O Projeto "Cinema é pra Você, Sim!" oferecerá na quarta, quinta e sexta-feira, cinco sessões por dia, com exibições às 8h, 10h, 14h, 16h e 19h. Para participar, basta dirigir-se ao caminhão, que ficará na Praça da Bomba e tem oitenta assentos disponíveis, além de lugares exclusivos para receber pessoas com dificuldade de locomoção.
“Esse projeto proporciona entretenimento e diversão para jovens, crianças e adultos de nosso município, dando acesso a filmes não só nacionais, mais também, internacionais”, explicou o secretário de Cultura e Esportes, Marcos Kleube.
A entrega dos ingressos será por ordem de chegada

domingo, 1 de maio de 2016



A Luneta do Tempo
Já assistiu "A Luneta do Tempo"?
Essa semana tem pré estreias especiais em São Paulo e estreia em Brasília, Palmas e João Pessoa!
Veja aqui a
 programação do filme entre 28 de abril e 4 de maio:
>> São Paulo (SP) | sessões especiais de pré-estreia
SP Cine Butantã
SP Cine Meninos
SP Cine Jaçanã
SP Cine Quinta do Sol
SP CIne São Rafael
>> Brasília (DF) | estreia
Cine Brasília
>> João Pessoa (PB) | estreia
Cine Banguê
>> Palmas (TO) | estreia
Cine Cultura
>> Porto Alegre (RS)
Cinemateca Paulo Amorim (Sala Eduardo Hirtz) - 15h30, 19h30

domingo, 24 de abril de 2016



                  Thamires Tannous

 Natural de Campo Grande (MS), a cantora e compositora Thamires Tannous apresenta seu álbum de estreia, “Canto para Aldebarã”. A obra encanta por se apresentar como proposta singular no cenário da música brasileira contemporânea.

As 11 músicas do CD atravessam os diferentes universos que ajudaram a compor a história da cantora, desde sua descendência libanesa até sua essência tipicamente brasileira. Grande parte das canções foi criada sobre ritmos e melodias árabes, o que dá ao disco um caráter inédito. Nove das canções são de autoria de Thamires, incluindo parcerias com importantes letristas como Luiz Tatit, Kléber Albuquerque, Estrela Leminski e o português Tiago Torres da Silva.


Composições que falam de amor, natureza e vida moderna passeiam por pandeiros e derbaques, violões e violinos, acordeons e guitarras, djembes e daffs. Tudo isso amarrado pela delicada e intensa voz da cantora, que traz em sua sensibilidade um estímulo a conhecer mais do que há em nossas próprias raízes.


O disco conta com a participação de músicos como Dante Ozzetti, Ivan Vilela, Toninho Ferragutti, Sérgio Reze, Ricardo Herz e William Bordokan.

A produção e os arranjos do trabalho são assinados por Dante Ozzetti, músico e arranjador que já contribuiu com nomes como Itamar Assumpção, Duofel, Ceumar e Ná Ozzetti, dentre outros artistas.

sexta-feira, 22 de abril de 2016


Cultura negra pernambucana circula pela Europa

Oito países vão receber as oficinas de do percussionista recifense Pitoco de Airá


Entre os dias 27 de abril e 05 de junho, quinze cidades da Áustria, França, Portugal, Itália, Irlanda, Suíça, Alemanha e Inglaterra, receberão as oficinas do projeto Vivência com a Cultura Pernambucana de Matriz Africana, ministradas pelo percussionista Pitoco de Airá. O projeto, que conta com o apoio do Ministério da Cultura, propõe a difusão de tradicionais saberes e fazeres populares pernambucanos.
Victor Max
 Victor Max
O percussionista é membro do Maracatu Estrela Brilhante do Recife
Serão realizadas atividades de formação sobre a história e as práticas musicais de folguedos como o maracatu e o afoxé, de religiões como o candomblé e a Jurema Sagrada, além da capoeira. O público será composto por músicos, simpatizantes da cultura pernambucana e coletivos de maracatu que desenvolvem suas atividades em países do velho continente.
O encerramento da turnê, no dia 05 de junho, será na cidade de Brightom, na Inglaterra. Pitoco irá reger mais de 300 percussionistas de vários países em um grande encontro europeu de música percussiva. Além disso, os grupos que participarão das vivências nas diversas cidades irão apresentar seus trabalhos e os resultados das oficinas. Todas as atividades desenvolvidas serão registradas e irão se transformar em um documentário e uma exposição fotográfica.
Carlos Alberto Teresio de Araújo, o ‘Pitoco de Airá’, é um percussionista recifense nascido e criado no bairro do Alto José do Pinho. Iniciou sua carreira aos quatro anos de idade no Afoxé Ylé de Egbá e no Maracatu Estrela Brilhante do Recife.
Além de ministrar aulas em projetos sociais no Alto José do Pinho e Olinda, Pitoco de Airá já formou batuqueiros em diversas cidades do Brasil e do mundo. É membro ativo do Maracatu Estrela Brilhante do Recife e ogã do terreiro Yemoja Ogunté, do bairro de Água Fria. Tem trabalhos com diversos artistas, entre eles Naná Vasconcelos, Lenine, Alceu Valença, Milton Nascimento, Diogo Nogueira, Marisa Monte, Marcelo D2.

quarta-feira, 20 de abril de 2016


Nesta segunda-feira (18),aconteceu em Salvador, no Instituto Geográfico e Histórico da Bahia,   às 15hs, lançando da  mais nova obra do escritor e poeta baiano Oleone Coelho Fontes: ''Sergipe na Guerra de Canudos''. Um escrito memorável da participação e influencia do sertanejo Sergipano na fundação e no ocaso do Arraial do Belo Monte, do Beato Santo Antonio Conselheiro,nas terras do Vaza Barris,no sertão baiano. 

quarta-feira, 13 de abril de 2016



     INAUGURADO EM MONTEIRO MEMORIAL QUE PRESERVARÁ A HISTÓRIA DE ZABÉ DA LOCA

o Complexo turístico Zabé da Loca,inaugurado neste domingo (10) resgata a história de Zabé,a pifeira pernambucana que viveu por 25 anos numa loca na zona rural da cidade de Monteiro,cidade encravada no Cariri paraibano.
A inauguração aconteceu durante as festividades do 7º Festival de Cultura Popular do Cariri Paraibano Zabé da Loca,realizado desde sexta-feira(8),na cidade. Aos 92 anos,Zabé parou de tocar, mas seu legado permanece.

O complexo inclui um restaurante,um memorial à pifeira e  uma visita a loca onde ela morou grande parte da sua vida.
O festival de Cultura Popular Zabé da Loca encerrou no domingo com a 3ª Noite de Poesia no Teatro Jansen Filho. 



 Muitos com certeza já ouviram falar em campo de concentração. Mas poucos sabem que aqui no Ceará também teve um lugar assim. Foi na seca do quinze, quando os retirantes que se aglomeravam em Fortaleza tiveram que ser isolados da população da capital. Saiba mais em 1915: a história dos sertanejos cearenses no ano da seca, novo livro do pesquisador cearense Cicinato Ferreira Neto.
A obra é resultado de ampla pesquisa em arquivos do Ceará e de outros estados – jornais, revistas, fontes primárias e secundárias, além de manuscritos. O objetivo do trabalho é entender como foi o cotidiano dos sertanejos e dos próprios cearenses, de maneira geral, no ano de 1915, marcado por grande estiagem, a qual ficou celebrizada na literatura através do romance da cearense Raquel de Queiroz.
Na publicação, de 304 páginas, Cicinato Ferreira Neto escreve um ensaio sobre a história da seca, analisa a postura do governo e das autoridades, descreve a postura dos cearenses na quadra de dificuldades, fala sobre trabalho e migrações, enfim, tenta dar uma contribuição à historiografia cearense, ainda com poucos escritos dessa natureza. As fotos e ilustrações ajudam a contar um pouco mais sobre período de grandes privações para o povo cearense.
Cicinato Ferreira Neto já lançou outros livros: “Estudos de História Jaguaribana” (2003), “A Tragédia dos Mil Dias: a seca de 1877-1879 no Ceará” (2006), “A Misteriosa Vida de Lampião" (2008), "A História do Fisco Cearense" (2011) e “A História do Ceará: fontes e bibliografia” (2013).
O livro “1915” pode ser adquirido diretamente com autor através dos seguintes e-mails:cicinato.neto@sefaz.ce.gov.br ou cicinatoneto@zipmail.com.br.

segunda-feira, 11 de abril de 2016


Nova temporada do ‘Cinema no Interior’ já percorre o sertão pernambucano

Oficinas preparatórias em cinco municípios vão resultar na produção de curtas-metragens, que serão exibidos no Festival. 


A caravana de formação do projeto Cinema no Interior está percorrendo, mais uma vez, o sertão pernambucano. O projeto conta com incentivo do Governo do Estado, através do Funcultura, e vai contemplar mais de 350 moradores de Afogados da Ingazeira, Serra Talhada, Exu, Cabrobó, Belém do São Francisco e cidades vizinhas.
Na bagagem desta edição, destaque para as oficinas de Roteiro, Interpretação, Produção, Fotografia, Som para Cinema e Direção.
Como resultado das oficinas, cada cidade irá produzir, em média, três roteiros. Pelo menos um destes roteiros deles será selecionado para realização do filme que vai representar o município no próximo Festival de Cinema no Interior e nas próximas Mostras Cinema no Interior. Os outros roteiros poderão ser aperfeiçoados e inscritos pelos alunos nos próximos editais do Funcultura.
Divulgação
Acervo Cinema no Interior
Roteiro dos filmes é selecionado após oficina em cada cidade
Durante o Festival, culminância do projeto, as comunidades e demais fazedores de cultura envolvidos vão conferir os filmes, produzidos coletivamente. Na ocasião, um júri técnico e um júri especial (formado por integrantes dos próprios filmes) vão eleger e premiar os principais destaques da temporada.
Mais sobre o projeto
Além de fomentar a produção audiovisual dos sertões, a ideia do projeto é revelar e projetar novos talentos locais, valorizando a classe artística sertaneja. Em 2014 o Festival de Cinema no Interior foi realizando no antigo Cine Art, na cidade de Serra Talhada. Em 2015, foi a vez do Cine são José, em Afogados da Ingazeira. Nesta nova temporada, o Festival de Cinema no Interior será realizado no Cine Teatro Guarany, na cidade de Triunfo, desenvolvendo assim um painel representativo dos cinemas de rua do interior pernambucano.
Divulgação
Acervo Cinema no Interior
Em 2015, o Cinema São José acolheu o público do festival
O projeto conta com a parceria do Festival Internacional de Cinema de Contis, França, onde anualmente alunos do Cinema no Interior participam representando os seus filmes. Como estratégia de intercâmbio, o projeto também recebe realizadores franceses, que tornam-se integrantes da equipe de produção do festival. O Cinema no Interior estabelece relação de cooperação técnica e aproveitamento de alunos formados pelo Instituto Criar de TV, Cinema e Novas Mídias e, para esta edição, foi iniciado um trabalho de aproveitamento dos alunos formados pela UFPE, oriundos do curso de Cinema e Audiovisual; além de incentivo à profissionalização de alunos iniciados e descobertos em edições anteriores do projeto.
A VI edição do Cinema no Interior conta com os colaboradores: Tairone Feitosa, Cláudio Gomes, Antony Dunes, Mary Elen Abrantes, Lorena Arouche, Mauricio Alexandre, Camilla Lapa, Pedro Severien, Sálua Oliveira, Petrônio Lorena, Mannoel Lima, Ângela Câmara, Hermila Guedes, Adriano Loiola, Tiago Scorza, Charles Lima, André Dib e Raphaela Oliveira

domingo, 3 de abril de 2016

 O Fantástico Mundo das Sanfonas

Amigos amantes da fotografia e da sanfona, neste sábado(2) a Casa da Cultura Veremundo Soares,em Salgueiro, abriu às 20 h a exposição fotográfica -coletiva - O Fantástico Mundo das Sanfonas - sob a curadoria e pesquisa de Emanuel Andrade. São trabalhos dos talentosos Ivan Cruz Jacaré,Regina LimaHéliton Filgueira de AraujoDiego Fernandes e Gilson Pereiraque registraram grandes momentos de shows em festivais, rodas de sanfona e intimidade de artistas novos e veteranos. Imperdivel. Aqui é só uma canja.Depois a exposição chegará a Petrolina-Juazeiro.